Veja quais foram as principais notícias do Comércio Exterior em 2022

A retrospectiva do Comex deste ano traz notícias do Comércio Exterior em 2022 que marcaram o noticiário mundial e se ligam a questões políticas, financeiras e sustentáveis. Confira esse compilado de tudo o que marcou a imprensa global acerca do tema.

O início da taxação do sol

Um Projeto de Lei que está na Câmara dos Deputados foi apelidado de “taxação do sol”. Ele nada mais é do que a cobrança de custos de distribuição para quem gera a própria energia solar nos sistemas on grid.

Esse Marco Legal da Geração Distribuída foi sancionada por Jair Bolsonaro em 2022. O PL adiou o início da cobrança para mais um ano, sendo que agora as pessoas têm até julho de 2023 para decidirem se vão investir nessa fonte ou não.

Ou seja, quem decidir por instalar painéis solares em casa ou no comércio ainda este ano vai poder usufruir da isenção de uma parte da tarifa de energia que é referente aos custos de distribuição, como acontece hoje em dia. 

Exportações de calçados aumentam dois dígitos em 2022

Uma pesquisa feita pelo Ministério do Comércio Exterior (Secex) foi animadora para o setor calçadista. Ela revelou que entre janeiro e novembro, as exportações do setor somaram 129,2 milhões de pares, o que indica 1,2 bilhão de dólares. 

E o grande impulsionador foi o e-commerce, isto é, o comércio eletrônico. Isso porque os calçados ficaram entre as categorias mais vendidas, respondendo a 47% das compras online. O levantamento colocou o setor na frente de eletrodomésticos, beleza, alimentos e medicamentos. 

Exportar calçados vale a pena – Aprenda a iniciar o processo

Para o ano de 2023, a Abicalçados projeta uma alta de 15% nas exportações. Para a associação, o aumento da presença chinesa será o principal diferencial para esse incremento nas vendas internacionais. 

A retomada econômica se torna oportunidade para montadoras

Outra das notícias do comércio exterior tem a ver com o setor automotivo, que vem recebendo investimentos e deve ser um mercado forte para 2023, como informa a imprensa. Assim, as fabricantes de automóveis encontram um ótimo momento para alavancar resultados e aumentar a competitividade. 

A Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) diz que a projeção de crescimento é de 5% para o próximo ano. Neste sentido, as etapas logísticas serão importantes para o fluxo econômico do segmento.

O desafio será o de construir carros nacionais com melhor preço para conseguir uma fatia maior do mercado. A indústria está disposta a negociar pelas peças e componentes sem ter que abrir mão do avanço tecnológico. 

Acordo de livre comércio entre Mercosul e Singapura

A estimativa para esse acordo é que poderá haver um incremento do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil que é de R$ 28,1 bilhões até o ano de 2041. Isso porque Singapura é, atualmente, o 6º destino das exportações brasileiras.

Lei de autorização drawback para a compra de serviços

A partir deste ano, 2023, os exportadores brasileiros vão poder comprar serviços como transporte, seguro, manejo e armazenagem com suspensão de tributos. Esse benefício é reconhecido pela Organização Mundial do Comércio.

Os tributos suspensos ou isentos serão: Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição sobre Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Para ter direito, o exportador precisa comprovar que os serviços são diretos e exclusivos para exportação.

Novo mercado de carbono no Comex

Que a ação climática ganha o noticiário todo mundo sabe. No entanto, a notícia que mais chamou a atenção foi a da “cap and trade”. É uma ideia da China, o maior país do mundo e permite um sistema que determina a quantidade certa de emissões de CO₂.

Assim, ela é feita em forma de licenças para cada empresa e os excedentes devem ser negociados no mercado. Apesar de não ter um resultado imediato, com regulamentação, será possível fazer a contagem das emissões e reduzi-las de forma expressiva.

Para se ter uma ideia, a 1ª transação chinesa já aconteceu e teve um preço abaixo do esperado, sendo de US$ 8 dólares por tonelada. Na Europa, o valor é de US$ 57 dólares.

Guerra da Rússia e Ucrânia

A última das notícias do comércio exterior é da Guerra Mundial entre esses dois países também trouxe efeitos para o comércio internacional, o que já era esperado. Por exemplo, com a dificuldade de transportar mercadorias levando em conta esses dois territórios.

A negociação entre as empresas também teve mudanças, já que o conflito deteriorou as relações entre os governos. Uma das consequências diretas foi o aumento do preço do petróleo, já que a Ucrânia é um país de trânsito para o petróleo dos russos.

notícias do comércio exterior DC Logistics Brasil capa

A Europa foi afetada porque 40% do seu gás vem da Rússia. O preço do gás por lá aumentou 10 vezes. Os Estados Unidos sofreram com o fornecimento de néon, também da Ucrânia. E os norte-americanos tiveram problemas com o paládio da Rússia.

O milho e o trigo, combinados, têm grande representatividade desses países que estão em guerra. Juntos, eles detêm 29% de todo mercado mundial. Assim como são importantes com os fertilizantes, minerais e produtos químicos.

Saiba mais sobre o Comércio Exterior

Se você gostou desse conteúdo e tem o interesse em saber mais sobre o comércio exterior e as tendências, leia o nosso blog. Semanalmente divulgamos materiais gratuitos, como notícias, para que você se informe sobre tudo o que é importante no Comex. 

Saiba o que é o serviço de transporte rodoviário de cargas da DC Logistics Brasil

A economia brasileira é transportada, em grande parte, dentro de caminhões. A frase é uma metáfora que indica a importância do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) no Brasil, especialmente para a agroindústria e a indústria alimentícia.

Só que todos os setores e tipos de empresas podem se beneficiar desse modal, que tem vantagens como o fato de ter o melhor custo-benefício, entregas programadas e muito mais. Para saber tudo sobre o serviço, leia os seguintes temas:

  • Quais as principais características do modal rodoviário de transporte
  • Quais são as principais vantagens do modal rodoviário
  • Os tipos de seguros para cargas rodoviárias
  • O serviço de transporte rodoviário de cargas da DC Logistics Brasil
  • Vale a pena usar o transporte rodoviário de cargas?

A representatividade do transporte rodoviário no Brasil

Atualmente, o transporte rodoviário é o modal mais usado para a movimentação de mercadorias no nosso país, sendo que  representa mais de 60% de todas as cargas que circulam no Brasil. Além disso, é importante também para operações de importação e exportação.

Em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), a representatividade é 6% do total brasileiro. O que pode indicar que o país tem aproveitado os mais de 1,7 milhão de quilômetros de rodovias e estradas disponíveis – tanto é que o Brasil é o 4º entre os países com maiores malhas rodoviárias.

Outro dado interessante é que desde a década de 90 esse tipo de transporte de cargas tem apresentado uma curva positiva, sendo motivada pela crise internacional, que revitalizou a relação oferta-demanda do serviço.

Quais as principais características do modal rodoviário de transporte

Sendo o transporte rodoviário aquele que usa rodovias, estradas e ruas, os veículos que fazem parte desse sistema são: caminhões, ônibus e até mesmo automóveis.

Outra característica é o fato de que geralmente é um meio usado para transportar cargas em curtas ou médias distâncias, ligando estradas entre a origem e o destino.

Aliás, a malha rodoviária brasileira teve criação para isso: ligar centros econômicos, produtivos, de cargas e descargas até aeroportos, portos e estações.

Com relação aos produtos que podem ser transportados pelo transporte rodoviário, temos: finalizados ou não, perecíveis, com valores agregados altos, cargas vivas e muito mais.

Tudo isso faz com que o funcionamento do sistema rodoviário de transporte seja uma ótima ideia para empresas que relacionam o custo e o benefício. Tanto é verdade que é o meio mais usado no nosso país para transportar mercadorias.

transporte rodoviário de cargas

Quais são as principais vantagens do modal rodoviário

Com o breve histórico acima e as características desse transporte de cargas não é muito difícil entender porque ele é o mais usado no Brasil. Para pontuar os principais benefícios de usar esse tipo de modal, trouxemos alguns tópicos. Leia.

Da origem à entrega

Sem dúvidas, aqui está a principal vantagem do transporte rodoviário de cargas. É o fato de que o transportador é o responsável por todo o trajeto da mercadoria, sendo da coleta até a entrega, o que se torna possível pela possibilidade de rotas organizadas e flexíveis.

As grandes ou pequenas quantidades

Outra vantagem vem do fato de que há soluções para praticamente todos os tipos de cargas, independente do volume ou tamanho. Desde os grandes negócios até os empresários locais, que possuem demandas menores. E os produtos chegam a qualquer parte do Brasil.

O melhor custo-benefício

O custo do transporte rodoviário é competitivo e, portanto, vantajoso quando se compara com os demais modais disponíveis. É o tipo de medida certa para a sua demanda. Além disso, há o benefício de que tem rápida contratação, sem tantas burocracias.

A entrega conforme a demanda

A entrega das mercadorias é feita sob demanda, o que quer dizer que dá para programar a coleta, o que torna possível uma solução para quem tem procuras que oscilam e não são constantes.

Na DC Logistics Brasil o serviço tem mais um diferencial, o Follow-up. Continue lendo para descobrir mais.

Os tipos de seguros para cargas rodoviárias

No meio terrestre algumas apólices são necessárias para garantir a segurança das empresas, desde a integridade da carga até o resguardo financeiro em casos de danos. Recentemente, explicamos a importância do seguro de cargas. Abaixo, veja os principais do modal rodoviário.

RCTR-C 

É o seguro que garante o reembolso das reparações aos danos causados à carga quando acontecem durante o percurso. Por exemplo, em situações de acidentes, incêndios, capotamentos, etc. Tem a exceção no caso de dolo.

RCF-DC 

É o tipo de seguro rodoviário para perdas que são causadas por roubos ou desaparecimento do veículo transportador, como os furtos, sequestros, estelionatos, etc.

Carga e Descarga 

É uma opção de garantia que serve quando há danos materiais sofridos pelos bens ou mercadorias durante a operação de carga ou de descarga.

O serviço de transporte rodoviário de cargas da DC Logistics Brasil

A DC Logistics Brasil oferece uma integração completa de toda a cadeia logística, feita no sistema de transporte rodoviário. Para isso acontecer, a empresa conta com uma equipe de profissionais capacitados no assunto, que desenvolvem operações com qualidade e segurança.

O serviço pode ser usado independente da origem ou do destino da carga ao passo que o transporte acontece através dos métodos FTL (Full Truck Load), quando as mercadorias a serem despachadas ocupam todo o veículo de transporte ou consolidado, com frotas de caminhões.

A especialização da DC Logistics Brasil nesse tema é de suma importância porque a empresa está altamente habilitada para atender os projetos de cargas rodoviárias a partir das normas adotadas no mercado nacional e internacional.

transporte rodoviário de cargas

O que traz mais segurança para os clientes tem a ver com o controle da chegada do container, a liberação para a coleta e a previsão da entrega. E tem a responsabilidade sobre devolução do container, no caso do FTL. Outro grande diferencial é o que é chamado de Follow-up.

O Follow-up da DC Logistics Brasil

A DC Logistis Brasil trabalha com Follow-up de alteração de status. Ou seja, traz aos seus clientes informações importantes sobre a logística: coleta, veículo iniciando viagem, veículo aguardando descarga, etc.

O Follow-up é muito importante porque passa segurança maior para as empresas, a partir de informações que vão do sistema rodoviário de transporte até a chegada do produto.

O acesso ao Follow-up é feito pelo DC Cloud, que é o portal do cliente da DC Logistics Brasil. Além da alteração do status da carga, os clientes podem ver faturas, demonstrativos de débitos, dados básicos da carga e as cotações.

Vale a pena usar o transporte rodoviário de cargas?

O setor tem enfrentado alguns desafios, como o aumento do preço do combustível, a má qualidade das estradas e a regulamentação. Ao mesmo tempo, empresas como a DC Logistics Brasil tem investido cada vez mais em tecnologia para oferecer um serviço de qualidade.

Isso quer dizer que, a partir do avanço tecnológico e do melhoramento das frotas, esse tipo de transporte se manteve vivo e como a melhor opção para muitos casos. A automação é um dos diferenciais, já que torna possível gerar relatórios em tempo real.

No caso da DC Logistics Brasil, é possível ter o relatório das próximas chegadas na Importação Marítima dos portos de Itajaí, Navegantes e Itapoá, além de controlar as chegadas na Importação Aérea no Aeroporto de Navegantes.

PREPARE-SE! A DC LOGISTICS BRASIL ESTARÁ PRESENTE NO MAIOR E MAIS IMPORTANTE EVENTO DE LOGÍSTICA, INTRALOGÍSTICA, TRANSPORTE DE CARGAS E COMÉRCIO EXTERIOR DAS AMÉRICAS

A 27ª edição da Intermodal South America, feira internacional de logística, transporte de cargas e comércio exterior irá acontecer nos dias 28/02 a 02/03/2023, das 13h às 21h, no São Paulo Expo, em São Paulo. O evento reunirá 500 marcas expositoras em 40.000M2 de área de exposição, em formato híbrido. 

Considerada pelos executivos da indústria como uma plataforma estratégica para a geração de novos negócios, a feira reúne, durante seus três dias de evento, os protagonistas do mercado internacional e nacional, promovendo negócios e parcerias, funcionando como uma plataforma para lançamentos, reforço de marca, joint-ventures, conteúdo, vendas e networking. 

A DC Logistics Brasil, participa como expositora pela 7ª vez, pois acredita que a Intermodal é um evento de sucesso na área de Logística Internacional, e com isso, espera receber em seu stand na Rua I 065, muitos profissionais que atuam na área para gerar interação e novos negócios. 

“Desde 1994, acreditamos que o total conhecimento do negócio do cliente é a chave para o sucesso. Nossa estrutura é baseada em unidades de negócios dedicadas e especializadas na aplicação de tecnologias e processos integrados, fazendo da DC Logistics Brasil, o parceiro certo para suas operações logísticas”, diz Ivo Mafra, Diretor. 

“Alinhada à estratégia de expandir nossos negócios, buscamos fortalecer o relacionamento com clientes e agentes internacionais, por isso dispomos de uma estrutura que oferece um atendimento ágil, serviços personalizados e soluções digitais aos nossos clientes e parceiros ao redor do mundo”, diz Vinícius Modanezi, Gerente Geral. 

E tem novidades também! A DC Logistics Brasil traz soluções digitais inovadoras como o DC Cloud, um portal que permite ao cliente acompanhar toda a operação. “Uma das vantagens está na centralização da informação, já que é possível fazer um acompanhamento completo a partir de alguns cliques.  Com ele o cliente tem acesso a: status e KPIs de embarques, documentos de embarque, liberação Siscomex Carga, follow-up completo, contato com o nosso time, faturas, boletos, chave PIX, recibos, notas fiscais, cotações, APIs de integração, rastreio simplificado e cadastro do seu time. A partir dessa tecnologia, nada passa desapercebido. É uma forma inteligente de ter interação entre o cliente e a empresa”, diz Guilherme Mafra, Gerente de Estratégia Corporativa & Soluções Digitais. Para conhecer mais sobre essa solução digital acesse o DC Cloud e faça um tour virtual na aba Try Cloud.

Outra novidade que a DC Logistics Brasil traz para o evento, é o serviço personalizado de P.O. Management (“Purchase Order” ou seja, “Ordem de Compra”). Com ele, os clientes podem personalizar soluções para: 

  • embalagem do produto;
  • armazenamento e distribuição origem e destino;
  • serviços de consolidação de PO;
  • Cross Docking;
  • controle de Inventário;
  • transporte terrestre;
  • serviços internacionais de frete;
  • assessoria aduaneira;
  • Sistemas integrados EDI;
  • atendimento personalizado para cada tipo de cliente e negócio.

“Para esse atendimento, a DC Logistics Brasil possui estruturas verticais ajustadas para o atendimento de alguns setores/commoditys específicos como: automotivo, tires, tiles, pharma, químicos, painéis solares, perecíveis, calçados entre outros. Além de contar com especialistas, os clientes poderão reduzir substancialmente os custos com a terceirização dessa tarefa e o que é mais importante, poderão trabalhar com tranquilidade e segurança, sabendo que as operações estão acontecendo de acordo com o que foi previamente estabelecido” comenta Rodrigo Mantovani, Gerente de Vendas Nacionais.  

A DC Logistics Brasil entende que cada operação possui uma logística específica e por isso, se especializa em diversos segmentos de mercado para atender seus clientes de forma customizada e assertiva. 

Quer saber mais e ficar por dentro de tudo que acontece na DC? Então siga nossas redes sociais, leia nosso blog e venha nos visitar na Intermodal! O credenciamento já está disponível no site.

ESTAMOS ANSIOSOS PARA RECEBER VOCÊ DE 28 DE FEVEREIRO A 02 DE MARÇO DE 2023, NO SÃO PAULO EXPO, RUA I 065.

DC Logistics Brasil faz o transporte de máquinas agrícolas de Jacksonville (EUA) até Mato Grosso (BRA)

O transporte de máquinas agrícolas é um dos temas mais importantes de fazendas e produtores que adquirem esses equipamentos para os seus negócios. Para aumentar a produtividade e competitividade do produto muitos empresários optam pela importação desses maquinários.

Recentemente, a DC Logistics Brasil fez a entrega de 8 colheitadeiras de algodão, que saíram do Porto de Jacksonville, nos Estados Unidos, e chegaram até as fazendas de Mato Grosso, no Centro-Oeste Brasileiro. Sendo assim, continue lendo para saber como aconteceu o processo logísticos.

A importação de máquinas agrícolas

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, a Anfavea, traz dados anuais que comprovam que as importações desses maquinários têm crescido muito no país. Especialmente a partir de 2019 quando o governo zerou os impostos de importação das máquinas agrícolas.

Os países que mais mandam esse tipo de mercadoria para nós são: China, Alemanha e Estados Unidos conforme um estudo da OpenMarket. E as compras são impulsionadas pelos investimentos em Machine Learning e Internet das Coisas, que fazem parte da Agricultura 4.0.

Isso faz com que muitos empresários e fazendeiros estejam de olho nas inovações que esse tipo de produto pode trazer para as suas produções, o que torna possível a ideia de importar máquinas agrícolas.

Como é o transporte de máquinas agrícolas

As máquinas agrícolas, como colheitadeiras e tratores, possuem peso que pode passar de 300 toneladas cada uma.

Aliás, em algumas situações, também existe a necessidade de que se faça a locação de veículos apropriados para a condução das máquinas até o destino final. 

Por usar dois tipos de modais, a logística é chamada de multimodal, a qual é regida por um único contrato, neste caso, o transporte é de responsabilidade de um único operador, que tem que ser habilitado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres, a ANTT.

O que é Carga Projeto

Carga Projeto é o que a DC Logistics Brasil fez ao entregar as 8 colheitadeiras de algodão para as fazendas mato-grossenses. Esse é o nome dado para a logística de mercadorias ou produtos que precisam de um transporte customizado.

O mais comum é que essa necessidade aconteça pelo peso, altura, largura ou outras dimensões das mercadorias, que são maiores do que as cargas habituais e mais tradicionais. É o que aconteceu com os maquinários da John Deere.

E a explicação é muito simples: esse tipo de produto não cabe em um contêiner comum. Além de tratores e máquinas agrícolas, a Carga Projeto também é usada para: plataformas, turbinas, reatores, vagões, helicópteros, entre outros.

O que indica que o embarque deles, assim como o tratamento e a entrega será diferenciado – do início ao fim. A operação tem que acontecer a partir de um planejamento minucioso, o que envolve carregamento, acondicionamento, transporte, embarque, despacho, etc.

Temos um conteúdo onde explicamos tudo sobre a Carga Projeto, leia.

Como foi a logística das colheitadeiras de algodão

A partir da demanda que tem se tornado cada vez mais usual no nosso país, a DC Logistics Brasil se especializou nesse assunto e tem contribuído para a expansão de vários negócios nacionais, como as fazendas e empresas do agronegócio.

Logo, esse exemplo é uma logística que começou no Porto de Jacksonville, nos Estados Unidos, e chegou até Mato Grosso, no Centro-Oeste do Brasil. Ao todo, foram 8 colheitadeiras de algodão da John Deere transportadas via marítima e rodoviária. Veja os passos:

  • Embarque no Porto de Jacksonville, Estados Unidos
  • Desembarque no Porto de Paranaguá, Paraná
  • Armazenagem no porto aguardando transporte rodoviário
  • Preparação para o trajeto rodoviário para Mato Grosso
  • Início do trajeto rodoviário para as fazendas no Mato Grosso

É muito importante notar que cada tipo de mercadoria exige um tipo de acomodação, o que tem a ver com os tamanhos e as suas medidas. A empresa responsável também precisa entender da legislação de cada país para que não se tenha problemas.

Como importar máquinas agrícolas

A ideia de importar esses produtos é muito interessante nos dias atuais. Só que como vimos, o transporte deles entre países é uma atividade complexa e que exige o domínio dos trâmites logísticos e legais.

Por exemplo, a empresa precisa estar registrada no Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros, o Radar. Depois, vem o Sistema Integrado de Comércio Exterior, o Siscomex, e tem ainda as instruções normativas, além de possíveis licenças de importação.

Após a parte documental, o que pode levar alguns dias, também é preciso ter o contrato com a empresa fornecedora para evitar qualquer tipo de prejuízo financeiro. Por exemplo, o Incoterm, ou termo de venda, é  fundamental nesse processo.

Se você quer fazer a importação de máquinas agrícolas, como as colheitadeiras de algodão que chegaram no Mato Grosso, entre em contato com a nossa equipe de atendimento e faça uma cotação online. Afinal, como você viu acima, somos especialistas nesse assunto e podemos ajudar!

transporte de máquinas agrícolas

Os cases de sucesso da DC Logistics Brasil

Vimos que as mercadorias de grande porte e alto valor agregado exigem cuidado especial em toda a logística. E a DC Logistics Brasil é especialista nisso sendo que tem dezenas de histórias de sucesso, como essa das colheitadeiras de algodão.

Para quem não lembra, a DC Logistics Brasil esteve envolvida em uma operação que utilizou 3 voos fretados com a Aeronave Antonov 124, bem como participa frequentemente de operações de importação e exportação no mercado náutico transportando barcos de mais 100’.

Outro case de sucesso foi o transporte vindo da China da maior roda gigante estaiada da América Latina, lembrando que todos os casos de sucesso da DC Logistics Brasil estão listados no site.

Passo a passo para entender como funciona a importação de adubos e fertilizantes

O agronegócio representa boa parte do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil. E para manter um saldo positivo nas commodities negociadas é preciso ter uma boa produtividade da safra agrícola. Concorda? Daí vem o tema da importação de adubos e fertilizantes.

O resultado direto disso é que hoje em dia o nosso país é um dos principais importadores desses produtos, especialmente da Rússia, China, Marrocos e do Canadá. 

E para muitos especialistas, sem fertilizantes o Brasil poderia produzir apenas metade do que se produz no campo hoje.

Mas, você já se perguntou os motivos que existem para que o nosso país, tão grande que é, faça a importação e não use tanto da produção nacional? Além disso, sabe como é que funciona todo o processo para trazer esses produtos do exterior?

É disso que vamos falar hoje!

  • Os dados sobre a importação de adubos e fertilizantes
  • Como funciona a importação de fertilizantes no Brasil
  • Como realizar a importação de adubos e fertilizantes no Brasil?

Os dados sobre a importação de adubos e fertilizantes

A ANDA (Associação Nacional para Difusão de Adubos) fez um levantamento que mostrou que entre 1998 e 2021 houve um aumento de 440% na importação de fertilizantes e afins, o que indica que em 2021 85% dos produtos usados no país em 2021 vieram do exterior. Em 1998, o dado era de 49% do total usado.

Mas, por que isso aconteceu? A explicação é simples: eliminação da alíquota de importação para fertilizantes, o que aconteceu em 1997 em conformidade com o Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária).

Os especialistas avaliam que o Brasil poderia investir na própria produção, sim. Só que ela não é mais viável. Ao longo das últimas décadas, as políticas públicas subsidiaram a importação desses produtos enquanto que o produto nacional tem os impostos e outros custos.

O que impulsiona o Brasil como o 4º país que mais consome fertilizantes no mundo, com representatividade de 8% do total mundial. Em 2021, eles foram os produtos mais importados, o que também aconteceu em 2020 e nos mantém como maior importador global.

Os fertilizantes mais importados pelo Brasil

Atualmente, a maior dependência nacional é pelo nutriente potássico (95%). Depois, os nitrogenados (80%) e os fosforados (55%). Os dados são da Associação Internacional de Fertilizantes.

Só que vale dizer que o grupo que o país mais importa é o de origem animal ou vegetal, que pode ser misturado em si, tratados quimicamente ou resultantes de misturas. Apesar de termos a produção nacional deles, a importação é mais interessante, economicamente falando.

Depois dos dados e da explicação que sustenta a tese de que importar é melhor do que produzir os adubos e fertilizantes, vamos ver como é o processo todo.

Como funciona a importação de fertilizantes no Brasil

Nesse tipo de passo a passo para entender tudo sobre a importação de adubos e fertilizantes será possível notar que cada etapa exige um tipo de cuidado. E isso vai desde o cadastro inicial em órgãos federais até o gerenciamento de um transporte seguro.

Os cadastros

Conhecer a legislação em torno do assunto é o primeiro passo. Quem importa ou produz precisa ter o registro da unidade importadora, o que é feito por um técnico no site do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Assim, acontece o registro do produtor/importador de fertilizantes, corretivos e inoculantes.

O produto também precisa estar registrado, conforme a Instrução Normativa 10 (2004) e a Instrução Normativa 53 (2013). Há regras diferentes para os insumos voltados para a pesquisa, que são de uso próprio, de cooperativas agrícolas ou as matérias-primas previstas.

Esse cadastro inicial tem uma continuidade. A partir dele, novas orientações aparecem, o que pode mudar dependendo do que foi preenchido anteriormente.

Uma boa ideia é se manter atualizado conforme a SFA (Superintendência Federal da Agricultura) e o SIPEAGRO (Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários). A primeira traz informações estaduais sobre a importação e o outro é mais comum para os casos de renovações de registros.

As documentações

Toda parte cadastral também inclui os documentos. Os principais são: fatura comercial (comercial invoice) e romaneio de carga (packing list), além da licença de importação.

Outras documentações possíveis para esse tipo de negociação são: Declaração Agropecuária de Trânsito Internacional, Certificado de Análise (Instrução Normativa 27 de 2006) e o Certificado Fitossanitário.

Os rótulos

Outro passo importante nesse processo de importação tem a ver com a rotulagem e a etiquetas, que precisam estar de acordo com a Lei 6.894, de 1980.

Entre as informações que precisam estar claras sobre as características dos produtos estão: indicação e recomendação de uso, incompatibilidade, restrição, garantia, contra indicações, cuidados, origem, composição, precaução, quantidade, dosagem e riscos.

As tributações

Com relação à carga tributária, aqui está um ponto que exige muita atenção porque é possível conseguir isenções federais, conforme a Lei 10.925 de 2004. Um exemplo é o ICMS (Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação), que é isento quando o produto está listado na categoria de consumo.

Veja esse parágrafo do texto: “reduz as alíquotas de PIS/PASEP e da Cofins incidentes na importação e na comercialização do mercado interno de fertilizantes e defensivos agropecuários e dá outras providências”.

Os transportes

Mais uma etapa é a do transporte dos adubos e fertilizantes. No caso da via marítima ou rodoviária, vale dizer que é imprescindível que os porões estejam secos e limpos, sem resíduos ou ferrugens. Há um certificado que precisa existir comprovando essa limpeza.

O transporte que acontece em caminhões graneleiros de grade alta precisa aplicar o carregamento em Big Bags. Mas, também é possível que se use um caminhão com transporte basculante, desde que se tenha proteção contra adversidades, como chuvas.  

Já com relação ao armazenamento em portos, o cuidado se deve com as instalações elétricas e a presença de água. Eles não podem ter contato direto com adubos e fertilizantes porque podem reduzir a eficácia dos produtos.

Há ainda que se pensar na individualidade de cada item. Um exemplo é o nitrato de amônia, que precisa estar de acordo com as normas do Exército Brasileiro.

Qual é o modal mais usado para o transporte de adubos e fertilizantes?

O modal marítimo é o mais usado para esse tipo de logística, sendo responsável por mais de 92% das importações. O motivo é a facilidade de manejo do material. Depois vem a via aérea, seguida da rodoviária e ferroviária.

No Brasil, os portos de entrada para os fertilizantes são: Porto de Paranaguá, Porto de Santos, Porto de Rio Grande e Porto de São Francisco do Sul.

Como realizar a importação de adubos e fertilizantes no Brasil?

Essa é uma ótima pergunta a se fazer devido ao fato de que o processo internacional é mais indicado por ser mais econômico para as empresas.

E foi por isso que criamos um guia gratuito para explicar o passo a passo de toda a operação de importação de produtos. Nele, explicamos todos os passos necessários, os documentos e muito mais.

A DC Logistics Brasil auxilia em todo processo porque conta com a expertise que o mercado exige. A história de sucesso vai desde o projeto inicial para importar produtos até as operações. É o tipo de garantia que toda empresa merece. E a sua também.

Transporte da vacina contra a febre amarela: o que é importante saber sobre

O transporte da vacina contra a febre amarela é um assunto de interesse de muitas empresas e gestores que estão na área da saúde. Afinal, as campanhas são anuais e o imunizante em dose única é importante para que as pessoas fiquem totalmente protegidas do vírus.

Inclusive, quem vai realizar viagens internacionais ou para regiões onde há a transmissão da doença precisa ter a dose da febre amarela na carteira de vacinação. Entre os países: África do Sul, Austrália, China, Egito, Emirados Árabes Unidos, Equador, Colômbia, entre outros.

Mas, a pergunta é: como é feito o transporte das vacinas? Até mesmo porque além dos postos de saúde públicos, os serviços particulares também oferecem a vacinação, com valores a partir de R$ 130. Nos próximos tópicos você vai conhecer tudo sobre o voo Charter!

O que saber sobre a vacina contra febre amarela

A febre amarela é uma doença viral, imunoprevenível e transmitida ao homem e macacos por meio da picada de mosquitos infectados. O período de maior frequência é entre dezembro e maio, quando há maior índice de chuvas.

Atualmente, a principal ferramenta que se tem disponível para a prevenção da doença e o controle da febre amarela é a vacinação em massa. E todas as pessoas, a partir de crianças com 9 meses e adultos de até 59 anos, podem se vacinar. 

O transporte de vacinas contra febre amarela

Essa vacina se apresenta em frascos-ampolas de vidro incolor ou âmbar. Os diluentes em ampolas acondicionados. Podem ser usadas em crianças e adultos.

Os cuidados com a logística da vacina contra febre amarela merecem atenção. 

Antes da reconstituição, ela deve ser armazenada em refrigeradores com temperaturas entre 2º C e 8ºC ou em congeladores a 20ºC negativos. E sempre protegidas da luz.

Já o diluente pode ser armazenado no refrigerador ou à temperatura ambiente, mas nunca deve ser congelado. Durante o transporte, é preciso seguir todas as orientações dos fabricantes.

Após a reconstituição, ela deve ser armazenada ao abrigo da luz e em temperaturas comprovadas. Assim, se mantidas em refrigeração, o prazo de validade é de 24 meses, a partir da data de fabricação. Após reconstituição, a duração é de 6 horas.

Os vôos Charter de vacinas da febre amarela para a Venezuela

Atualmente, os voos Charter são vistos como as melhores soluções para as operações não regulares de entregas das vacinas contra febre amarela no mundo todo. Isso porque não seguem horários pré-determinados e nem cronograma comuns das companhias aéreas.

Se você não conhece ainda, considere que ele tem um espaço que é totalmente adequado para esse tipo de mercadoria, assim como cuidados de manuseio e acomodação.

A DC Logistics Brasil tem um case de sucesso que foi feito a partir desse transporte. Ou seja, foi feito um transporte urgente de vacinas contra a febre amarela para a Venezuela. 

Você pode ver como tudo aconteceu no Ebook:

O que é o serviço dos aviões Charter?

Os voos feitos com os aviões do tipo Charter são aqueles que entram nas operações não regulares, a partir das informações do Instituto Brasileiro de Aviação. Essas aeronaves podem se deslocar a partir do aluguel que é feito por empresas ou grupos de pessoas.

A maior diferença para as empresas aéreas comuns é que nesse tipo de voo não há horário ou destino fixo para a operação, já que pode acontecer a partir da demanda de aeroportos. Pode ser um único voo para um único destino, por exemplo.

É um tipo de serviço que pode ser usado para viagens de lazer, por indivíduos ou por empresas que desejam evitar os horários de pico das companhias aéreas. Assim como também pode otimizar o transporte de cargas em operações logísticas.

Nessa situação, a maior vantagem tem a ver com a personalização do envio porque é possível encontrar os melhores horários e as melhores rotas. E o espaço da aeronave fica garantido, assim como manuseio e acomodação da carga.

O envio de vacinas por aviões Charter já havia sido notícia durante a época da Covid-19, relembre.

Como enviar vacinas da febre amarela pelos aviões Charter?

Esse modal personalizado para o embarque de vacinas é uma ideia considerando as necessidades do negócio. O tempo de trânsito pode variar entre apenas 1 e 2 dias e não há riscos de atrasos gerados por conexões, entre outros benefícios.

No entanto, apesar disso, é importante que se saiba que o uso exige cuidado. Os interessados devem considerar todos os custos de operações da aeronave, como de armazenagem. Além disso, há o tempo necessário para que o operador tire a licença do voo.

Assim, é preciso ter a certeza de que haverá tempo necessário para que a mercadoria seja liberada junto a aduana local e a garantia de que o voo seja programado em datas seguras.

Uma dica é contar a DC Logistics Brasil, que tem muita experiência nesse assunto e pode auxiliar todo mundo que pretende fazer esse tipo de transporte de vacinas. Em caso de dúvidas, entre em contato e faça uma cotação online.

Entenda como funciona a importação de eletrônicos

A importação é um processo que pode fazer com que empresas alcancem novos voos em suas áreas de atuação. E dentro desse conceito, a importação de eletrônicos chama a atenção de muitos empreendedores e gestores. Afinal, estamos vivendo a sociedade mais tecnológica de todos os tempos.

Se por um lado parece termos a ideia de um negócio certo para gerar lucro; por outro, é inegável que nem todo mundo que pensa nela realmente faz acontecer. O motivo é que o principal entrave está no medo, já que nem sempre o processo de importação parece ser simples. Realmente, é preciso atenção.

E neste conteúdo, você vai ver tudo sobre como funciona esse tipo de importação.

  • Por que importar eletrônicos?
  • Os melhores produtos eletrônicos importados
  • O que saber sobre o processo de importação de eletrônicos
  • Como encontrar fornecedores de eletrônicos
  • O transporte de produtos eletrônicos para o Brasil
  • É muito difícil importar eletrônicos?
  • Quanto é o imposto de importação de eletrônicos

Por que importar eletrônicos?

São diversos os motivos que existem para fazer a importação de produtos eletrônicos e adicionar essa atividade na sua empresa. Da chance de obter lucros maiores até o fato de se tornar uma marca reconhecida.

Produtos exclusivos

Os produtos eletrônicos seguem tendências do mercado moderno, o que vai ao encontro do que o consumidor procura. Ainda mais quando consideramos o fato de que o Brasil é um país que ainda dá os primeiros passos na gama de produtos eletrônicos se comparado aos países asiáticos, por exemplo. Logo, se é atrativo para quem compra, com certeza, é uma boa opção de produto para se ter na sua prateleira comercial, não acha?

Menor concorrência no mercado

Atualmente, muitos empreendedores e até grandes marcas ainda possuem medo ou ficam tímidos na hora de lidar com a importação de eletrônicos. Isso abre espaço para aqueles que possuem coragem e conhecimento para fazer a compra de outros países se destacarem frente aos concorrentes.

Os melhores produtos eletrônicos importados

A gama de produtos eletrônicos é enorme. Da China aos Estados Unidos, são vários os países que possuem esses itens e, mais do que isso, são muitos os que podem agradar o seu público-alvo. Saber o que será importado é uma etapa importante.

Os eletrônicos digitais

Os eletrônicos digitais (DE) são conhecidos por usarem tecnologia de ponta. Eles são apresentados na prática com telas coloridas e em 3D. Sempre que se fala em alta qualidade, eles surgem como opção.

Os eletrônicos analógicos

O produto chamado de eletrônico analógico também tem a sua parcela de interesse por parte da população. É comum que sejam comercializados em forma de circuitos, reguladores, sensores, etc.

Os eletrônicos ópticos

Mais um campo de produtos vem dos ópticos, que estão ligados a dispositivos que emitem ou detectam luzes. Um dos grupos alvos é o das empresas de telecomunicações, da área da saúde e até mesmo do serviço militar. O melhor exemplo atual é a fibra óptica.

Os eletrônicos para consumidor final

Com certeza, no mercado atual, esse é o tipo de produto que é mais buscado na hora de importar produtos. A lista vai do carregador de celular até os micro-ondas estrangeiros. Há vários lugares do mundo que exportam tais itens.

O que saber sobre o processo de importação de eletrônicos

Neste conteúdo, você vai descobrir várias etapas da importação de produtos. Só que algumas delas são bem curiosas porque quase ninguém sabe ou dá a devida atenção. Esse é um tópico que pode fazer a diferença na sua decisão de importar eletrônicos.

As normas de qualidade

A importação de produtos eletrônicos deve seguir os regulamentos e as normas de qualidade de todos os órgãos competentes. Isso envolve a classificação dos produtos e as diretrizes de segurança. É importante saber sobre a certificação dos produtos que serão comprados.

As embalagens dos produtos

Outro passo importante no processo tem a ver com a embalagem desses produtos. Isso porque os itens eletrônicos precisam de embalagens corretas para serem transportados. É para evitar as avarias das peças ou componentes. A caixa tem que ter a descrição completa.

A conformidade eletrônica

Esse é um dos pontos que os novos empreendedores mais se perguntam: os testes de conformidade. Saiba que eles não são requisitos legais, mas podem ser diferenciais de determinados fornecedores, já que o importador que revende o produto é o responsável por ele, em casos de acidentes.

O licenciamento da tecnologia

Existe a taxa de licença de produtos, conhece? Ela precisa ser paga toda vez que um dispositivo eletrônico for importado para o Brasil e vale para diferenciais como Bluetooth, por exemplo. Algumas empresas liberam, de forma gratuita, a tecnologia. Mas, nem todas.

Como encontrar fornecedores de eletrônicos

Um dos maiores desafios de quem vai investir em produtos eletrônicos importados é justamente saber de quem comprar. Atualmente, são várias empresas que quebram a barreira geográfica, porém, nem todo fabricante é confiável para esse tipo de transação.

Os fornecedores do mercado online

Atualmente, a ideia mais simples e mais usada é verificar na internet os comentários e os selos de garantias das fornecedoras de eletrônicos do mundo todo. Mais do que encontrar essas empresas, o desafio está em descobrir se elas são confiáveis.

A visita presencial ao país exportador

Outra ideia, que é mais cara, porém, pode dar mais confiança ao empreendedor é a vista em países ou regiões focadas nesse tipo de negócio. Na China, por exemplo, a Huaqiangbei é uma área onde se encontra muito desses itens.

As feiras de produtos eletrônicos

E mais uma opção é a participação em feiras de eletrônicos. Nesse caso, o empreendedor poderá participar dos eventos e fazer networking com muitas pessoas, inclusive, com fornecedores dos eletrônicos. A variedade de produtos é imensa nesses lugares.

O transporte de produtos eletrônicos para o Brasil

O importador de eletrônicos tem que se preocupar com o transporte desses produtos. Os meios mais comuns hoje são: marítimos e aéreos. E nessa hora, a conta é feita de forma simples: orçamento, tempo, segurança e localização. Entenda.

O frete marítimo

Quando o foco está no orçamento da importação, o frete marítimo pode ser a melhor resposta. No entanto, ele é mais lento do que o que acontece em aviões. Dependendo da localização, a demora na entrega pode levar mais do que um mês.

O frete aéreo

A segunda ideia vem do frete aéreo, que é mais rápido e mais caro, também. No entanto, vale saber que nem todos os produtos eletrônicos podem ser enviados pelo ar. As cargas de bateria de lítio são proibidas, entre outros exemplos.

Saiba como escolher o melhor modal para a logística de produtos aqui.

É muito difícil importar eletrônicos?

A gente não pode terminar o conteúdo sem essa reflexão. A importação de produtos eletrônicos exige cuidado, especialmente, quando se fala no contexto corporativo. Isso porque importar como pessoa física é diferente de importar como empresa.

Então, para quem quer importar eletrônicos do jeito certo e legal, visando a lucratividade do negócio e a conquista do mercado, a dica é: entenda e aplique o processo de importação com a ajuda de uma empresa especializada no assunto.

Porque o planejamento pode até parecer com os mesmos passos usados pelas pessoas físicas que importam, como a avaliação dos custos (produto, frete, impostos e despesas fixas). Só que, na prática, somente a empresa com conhecimento sobre as práticas legais vai poder chegar aos benefícios reais da importação.

Quanto é o imposto de importação de eletrônicos

Outra dúvida que é muito comum na vida das pessoas que estão em busca das informações sobre esse tema tem a ver com os custos dos impostos. Até mesmo porque é o pagamento deles que torna uma compra internacional declarada e legalizada no nosso país.

De modo geral, os percentuais podem variar conforme a mercadoria, a localização, o transporte e até mesmo o acordo comercial vigente entre os países.

Mas, resumidamente, não se pode esquecer desses impostos: de importação, sobre produtos industrializados, o programa de integração social, a contribuição para financiamento da seguridade social e o imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços.

E lembrando que tem as despesas fixas, que envolvem a emissão de documentos, pagamentos de despachantes aduaneiros, licenças, certificações, etc. Tudo isso precisa estar no Radar.

Importar produtos químicos pode ser lucrativo, mas exige cuidados

Conforme a Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), a importação de produtos químicos bateu recorde em 2021. Isso retrata a dependência externa do Brasil nesses itens. O que quer dizer que importar produtos químicos é uma ideia de negócio interessante.

Porém, vem as dúvidas: será que fazer esse processo é muito complicado? Vale a pena importar químicos para o Brasil? Quais são as regras e os documentos? Vamos contar tudo isso nos próximos tópicos. Inclusive, veja como dividimos a sua leitura:

  • Uma breve introdução sobre o segmento dos químicos
  • Como importar produtos químicos para o Brasil
  • Como obter a Licença para a importação de produtos químicos
  • Quais produtos químicos precisam de Licença de Importação
  • O transporte de produtos químicos
  • Vale a pena importar produtos químicos para o Brasil?

A partir desses tópicos, o nosso leitor vai ter mais conhecimento para iniciar as operações internacionais com mais cuidado. O que vai desde o manejo correto da carga até as regulamentações do setor, o que minimiza os riscos – tanto operacionais quanto financeiros.

Uma breve introdução sobre o segmento dos químicos

Praticamente todas as indústrias necessitam dos químicos. Especialmente, na produção e na manutenção dos itens. Por isso, essa área é importante. Com o consumo, nascem as oportunidades de negócio, como é a importação e distribuição da matéria-prima.

Atualmente, o segmento químico se divide em categorias. Por exemplo, os químicos inorgânicos, os orgânicos, as resinas, os elastômeros e outros.

Levando em conta o objetivo desse conteúdo, a importação dos produtos químicos passa por uma análise. O processo é chamado de Tratamento Administrativo. Depois, vem uma divisão, onde alguns itens ficam sujeitos a Licença de Importação.

O que é o Tratamento Administrativo

O Tratamento Administrativo tem mais a ver com as atividades econômicas de quem participa do processo. Por exemplo, o contrato social e o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas). Dependendo da matéria-prima, a empresa precisará de estrutura e operações diferenciadas.

E isso pode estar ligado à infraestrutura física ou regulamentação correta. Um bom exemplo é o Alvará de Funcionamento. Conforme o negócio, o estabelecimento ou a empresa precisará ter autorização da Polícia Federal, do Exército Brasileiro, etc.

O que é a Licença de Importação

Quanto à Licença de Importação de produtos químicos, ela é um documento que menciona o registro do item com um órgão específico. Mas, vale lembrar que em determinadas situações, apenas um Pleito dessa Licença é necessário.

É sobre essa licença que muita gente tem dúvidas. Assim, ao pensar em aumentar o portfólio de produtos importados ou começar um negócio novo, muitos empreendedores não submetem a ideia/projeto a uma análise.

O erro está em achar que a importação é comum, como acontece com outros tipos de itens e mercadorias. Só que como estamos vendo aqui, os químicos possuem um tratamento especial quando o assunto é esse deslocamento de um país para outro.

Mas, quem emite as Licenças? Essa resposta vai depender dos tipos de insumos. A autorização pode vir de vários órgãos. Por exemplo: Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), MAPA (Ministério da Agricultura), IBAMA (Instituto Nacional do Meio Ambiente), etc.

Um exemplo das licenças que existem é a CLF. O que é a Licença de Funcionamento CLF? Um documento que comprova que as empresas podem exercer atividades não eventuais com produtos químicos. Está na Lei 10.357/01. É a sigla para Certificado de Licença de Funcionamento.

Como importar produtos químicos para o Brasil

Quando se pergunta sobre como importar produtos químicos, geralmente, os interessados vão em busca de uma resposta além da escolha do modal. O que eles querem saber é quais os cuidados que devem existir para fazerem a compra dentro da lei.

Por isso, existe o Tratamento Administrativo e a Licença de Importação. Elas asseguram que o negócio é viável e totalmente legal. Para entender melhor isso na prática, vamos avaliar o processo logístico da importação desses itens.

Existem produtos que possuem alto grau de periculosidade, inflamabilidade e/ou contaminação. Ou seja, eles entram na lista daqueles que exigem cuidados especiais. Consequentemente, o valor do frete internacional fica mais caro.

Ainda com referência a isso, saiba que os agentes de cargas podem solicitar o “CAS Number”. O que é o CAS Number? Vamos explicar abaixo.

O que é CAS Number

Um documento que funciona como uma codificação internacional e é válido para cada produto químico. Traz informações para a administração do risco na logística.

Supondo que exista uma carga LCL química que tenha um alto índice contaminante. Logo, vai ter uma classificação CAS Number bem alta. Isso quer dizer que ela não pode ser alocada junto a uma carga alimentícia, por exemplo.

Outro exemplo: as cargas explosivas. Obviamente, todos sabem que elas possuem alto grau de inflamabilidade. Por isso, não podem ficar dentro de um navio, sendo necessário buscar um local onde haja a diminuição do risco.

Ainda falando do CAS Number, ele também serve para trazer segurança aos trabalhadores. Assim, vai indicar as exigências para o uso correto de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e EPC (Equipamentos de Proteção Coletiva).

Como obter a Licença para a importação de produtos químicos

A obtenção da Licença de Importação que for obrigatória tem um processo que se inicia no site do Governo Federal, independente do órgão. Isso porque lá tem uma área onde traz todas as informações de modo seguro sobre os procedimentos com os químicos.

Por exemplo, há campos que falam sobre “validação de certificado de registros”, “autorização prévia para importação”, “cadastro para licenças de produtos químicos”, renovação de licenças” e “consulta de habilitação”.

Ao mesmo tempo, as empresas que visam esse negócio também podem contar com parcerias que vão auxiliar em cada uma das etapas da logística para trazer os produtos químicos para o Brasil. Então, continue lendo o texto com atenção para saber tudo.

E para quem quer saber todos os passos para iniciar o processo de importação, saiba que temos um Guia Gratuito que menciona isso: passo a passo para realizar uma importação.

Quais produtos químicos precisam de Licença de Importação

Uma das dúvidas mais comuns das pessoas é sobre quais os produtos que precisam ter a Licença. Nessa hora, vale a pena frisar o fato de que cada item tem as suas características, o que acaba incluindo fatores de risco, grau de periculosidade e muito mais.

Até mesmo os rótulos/embalagens e a manipulação deles vão depender conforme o seu tipo. Por isso, existem as normas que guiam o processo.

Voltando ao título do tópico, saiba que a variedade de produtos químicos que pode ser importada é muito grande. A lista dos compostos vai do acetato de éter até a glicerina, passando por sulfato de manganês, ácidos, cloretos e muito mais.

Para complementar esse tópico, trouxemos algumas dúvidas frequentes. Leia.

É preciso ter certificação para importar químicos?

Na maioria dos casos, sim. Porém, há exceções. A resposta vai variar de um produto para o outro. A obrigatoriedade envolve diversos tipos de órgãos, como a Polícia Federal, o Exército Brasileiro, o Ministério da Agricultura, a Agência Nacional de Petróleo, entre outros.

Dá para importar qualquer tipo de produto químico?

Em um primeiro momento, sim. Isso porque a maioria dos compostos químicos pode ser importada. Ao mesmo tempo, existem alguns tipos de itens que podem ter a importação proibida devido ao risco. Vale ficar atento a isso.

O transporte de produtos químicos

Para o transporte de produtos químicos acontecer da forma correta existem dois documentos que também precisam ser considerados. 

Um deles é o MSDS (Material Safety Data Sheet). No Brasil, é conhecido como Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ). Ele deve contar informações e dados sobre as propriedades de uma determinada substância.

Por exemplo, os responsáveis devem incluir: composição, perigos, manuseios, armazenamento, reatividade, etc. O documento entrou em vigor no nosso país em 2002 através de uma Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas, a NBR 14725.

O outro documento é focado no transporte aéreo dos produtos químicos. Nesse caso é importante estar alinhado com o manual DG IATA. DG é a sigla para Dangerous Goods, isto é, Carga Perigosa. E IATA é a International Air Transport Association.

O documento está disponível no site da Associação em vários idiomas. 

Vale a pena importar produtos químicos para o Brasil?

Com tantas informações básicas e importantes sobre a legislação para importação de produtos químicos e os cuidados no processo, vamos encerrar o conteúdo com uma reflexão. Será que esse tipo de negócio vale a pena para a sua empresa?

Ainda que tudo pareça ser complexo demais, saiba que quando os procedimentos são seguidos de modo padronizado e embasado na lei, a importadora tem sucesso. Esse sucesso vem em todas as áreas, inclusive, na financeira.

O rigor das regras tem a ver com o fato de que o segmento químico é importante para o mundo, só que possui características próprias. Por isso, quem está por trás precisa ter preparo para se tornar competitivo. 

Se você encontrou um produto químico que atende as dores do mercado, vá em frente.

Porém, não esqueça de que a importação desse tipo de produto especial exige cuidados, como os que foram mencionados acima. As margens de lucro podem ser altas e valer o investimento, a partir de quando o empreendedor/gestor fizer as escolhas mais sábias.

Por que a DC Logistics Brasil pode ser a sua parceira ideal?

Uma dessas escolhas está em contar com a parceria de uma empresa que tenha conhecimento em toda tramitação e processo. É o caso da DC Logistics Brasil, que auxilia o ingresso de novas marcas e importadoras no mercado químico, que é tão desafiador.

Cotação – Faça um orçamento se você quer lucrar com a importação de produtos químicos

A expertise que vem com a nossa história permite que todo processo de importação aconteça de modo eficiente. O que quer dizer que vai desde a elaboração do planejamento até a operação da importação. É a garantia de sucesso (e lucro) que a sua empresa merece.

Exportar calçados vale a pena – Aprenda a iniciar o processo

A China ainda é a maior produtora e consumidora desses produtos. O Brasil está no TOP 5. Mas, algo mudou nos últimos anos: a relação comercial entre chineses e norte-americanos foi boa para nós. Especialmente, para a empresa que quer exportar calçados.

Conforme os estudos atuais, cada vez mais o Brasil leva os calçados para as terras norte-americanas. Sem contar que nossos vizinhos Hermanos (Argentina) e os europeus (Itália e Alemanha) também não abrem mão do nosso produto.

Para entender todo esse mercado calçadista e as chances de a sua empresa exportar, leia abaixo os seguintes temas:

  • A indústria de calçados no Brasil
  • Por que exportar calçados
  • Como fazer exportação de calçados
  • A documentação para exportar calçados
  • Vale a pena exportar calçados?

A indústria de calçados no Brasil

A indústria de calçados no Brasil é antiga. Ela se inicia com a chegada de imigrantes da Alemanha e da Itália, que se estabeleceram no Sul e no Sudeste. A partir do trabalho com couro, iniciou-se a produção dos produtos. Por isso, o Rio Grande do Sul é um dos polos.

A partir do fim da Guerra do Paraguai e inovação tecnologia vinda a Europa, no final do século 19, a indústria avançou. Se antes era artesanal, agora a produção de calçados passa a ser manufaturada.

Hoje, o Brasil é um dos principais produtores e exportadores do mundo. Abaixo, confira alguns números atuais sobre esse mercado.

Os dados atuais sobre a exportação de calçados

A Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados) afirma que as exportações brasileiras de calçados cresceram 57% em volume em março deste ano, com relação ao mesmo mês de 2021. Foram 13 milhões de pares levados aos outros países.

O dado é mensal, só que traz alguns pontos muito importantes para quem visa esse mercado. Os Estados Unidos aumentaram a procura por calçados brasileiros.

“Há uma procura expressiva dos players norte-americanos, que estão substituindo as importações chinesas”, disse Haroldo Ferreira, responsável pela divulgação do estudo. Somente esse país comprou 6 milhões de pares nacionais.

Além dos Estados Unidos, Argentina, França, Chile e Peru estão na lista dos países que mais compram os nossos calçados.

Por que exportar calçados

As empresas que fabricam calçados podem se beneficiar do processo de exportação. Afinal, chegar a novos destinos globais indica o aumento de valor de uma marca e um grande quesito quando o assunto tem a ver com os diferenciais de mercado.

Além disso, o Brasil é um país abundante em matérias-primas, o que nos deixa em posição privilegiada frente a outros mercados. A nossa identidade é vista como atraente no exterior e isso agrega ainda mais valor ao nosso produto.

A exemplo disso, temos o programa Brazilian Footwear, que será mais bem detalhado no futuro. O que você precisa saber é que ele incentiva a exportação de calçados brasileiros a partir de uma parceria com a ApexBrasil.

Como fazer exportação de calçados

A partir de algumas orientações do Governo Federal e de instituições como o Sebrae, a gente tem um cronograma da exportação de calçados. O objetivo é trazer uma ideia inicial sobre os procedimentos necessários para atuar nesse mercado tão rentável.

A preparação

A primeira coisa importante é estar preparado para esse processo. Afinal, existem exigências de órgãos e normas internacionais que fazem parte desse setor e são imprescindíveis para iniciar as novas rotas de entrega.

Um exemplo é a Instrução Normativa 1.603, que regulamenta o registro para exportar. A ideia é habilitar a empresa para realizar operações em unidades alfandegárias, como é o caso de portos e aeroportos.

Ela também diz que é preciso que as empresas estejam cadastradas no Radar (Sistema de Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros) e no Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior).

A etiquetagem

Outro ponto que merece atenção tem a ver com a etiqueta. Nesse caso, temos um campo obrigatório no setor calçadista que segue diretrizes internacionais, o que vai depender do país de destino.

No Brasil, a Lei 11.211 é sobre a identificação do couro e das matérias-primas sucedâneas usadas na confecção dos calçados. Os produtos têxteis têm a descrição obrigatória, a partir da Resolução 02 da Regulamentação Técnica de Etiquetagem de Produtos Têxteis.

A embalagem

Todo manuseio e transporte internacional de calçados exige o uso de embalagens apropriadas. Elas podem ser primárias ou secundárias. Os melhores exemplos vêm de caixas de papel cartão, sacos de papel ou sacos plásticos.

No site da ABRE (Associação Brasileira da Indústria de Embalagem) dá para encontrar todas as empresas fabricantes de embalagens e congêneres.

As amostras

Também é comum de acontecer no mercado o envio de amostras de calçado. Elas devem atender aos regulamentos do comércio exterior. Portanto, qualquer envio de produtos para outros países vai exigir cuidados.

 

A documentação para exportar calçados

Para fechar um negócio com o estrangeiro é necessário que se cumpra várias etapas. A parte da documentação é uma das que mais geram dúvidas. Conheça alguns dos documentos que fazem parte do dia a dia dessa internacionalização.

Fatura Proforma

A fatura proforma (proforma invoice) é um modelo de contrato que é mais usado nas exportações de calçados. É uma espécie de primeiro contato que o exportador faz com o importador, formalizando e confirmando a negociação.

Carta de Crédito

É uma carta que traz a responsabilidade do pagamento. Ela é emitida por bancos, que se comprometem a fazer a transferência de valores combinados entre as partes, desde que as condições sejam cumpridas (quantidade, prazo, permissão, etc).

Registro de Exportação

Ele é gerado pelo Siscomex, a partir do sistema eletrônico. E traz informações sobre a operação, o que permite um melhor controle do governo.

Os documentos da logística

Para garantir uma logística eficiente, os fabricantes também devem se atentar a outros documentos importantes, especialmente pensando no transporte dos calçados. A nota fiscal tem que ser emitida em moeda nacional, por exemplo.

Em alguns casos, ainda vem o certificado e a apólice de seguro. Tem o Conhecimento de Transporte ou de Carga, que comprova o recebimento da mercadoria. Outra é a Declaração Única de Exportação (DU-E), o Romaneio de Embarque e o PackingList.

Vale a pena exportar calçados?

Para terminar esse conteúdo de maneira bastante reflexiva, ainda mais se você está pensando nesse novo negócio, vamos considerar os destinos internacionais de calçados. 

Hoje, o nosso principal concorrente vem do outro lado do mundo, os chamados tigres asiáticos. Especialmente, com a China.

Depois, temos outros produtores em escala mundial, como Vietnã, Itália e Alemanha. Mas, nenhum consegue tanto sucesso com os norte-americanos como nós. A guerra comercial entre China e Estados Unidos beneficiou a nossa exportação de calçados. 

Tudo isso abre oportunidades para nossos fabricantes de calçados.

Agora, o que não dá para negar é que a exportação é um passo muito importante na vida de qualquer empresa. E, nessa hora, mais do que pensar na lucratividade, recomenda-se os cuidados de se investir em novos mercados. 

A eficiência tem que andar junto com a segurança.

Para isso, a DC Logistics Brasil está à disposição das empresas. São décadas de expertise com exportação e importação. Se você quer dar um passo certo e iniciar o seu processo para exportar calçados para os Estados Unidos e o mundo, fale com a gente.

Exportação de celulose e papel – Tudo o que você precisa saber

A produção de celulose atinge o maior volume da história. A exportação de papéis tissue chega a novos mercados. A partir dessas manchetes é possível ver que esse é um ótimo mercado. Só que nem todo mundo sabe como funciona a exportação de celulose e papel.

A ideia dessa matéria é trazer alguns pontos interessantes sobre esse tipo de negócio. Afinal, a nossa produção desses produtos é suficiente para abastecer o mercado interno e outros países. Inclusive, alguns que ficam bem longe daqui.

Dessa forma, vamos fazer uma divisão para falar dos dois produtos, que se enquadram em produtos florestais, sendo: celulose e papel. E em cada um vamos explicar sobre a exportação e trazer algumas curiosidades.

A exportação de celulose

Diferente do papel, que é mais comum do conhecimento de todas as pessoas, a celulose é um tanto quanto desconhecida. Porém, é muito útil dentro da indústria – apesar de não ser no consumo direto. 

Ela é a estrutura mais abundante nos vegetais, usada como matéria-prima de produtos. Entra como uma das principais commodities do nosso país.

Com a celulose é possível fazer papel, fraldas, tecidos, absorventes, emulsionantes, comprimidos, estabilizantes, biocombustíveis e muito mais. Por isso, está presente no dia a dia mais do que se imagina.

Como funciona a exportação de celulose

Agora, vamos direto ao ponto. Desde 2017, o Brasil se tornou uma referência no mercado mundial. Com uma produção em grande escala, temos por aqui várias fábricas. E elas levam a celulose para vários países, especialmente a China e a Europa.

A explicação é o fato de que muitos países são pequenos, sem condições climáticas favoráveis para a plantação de árvores. Dessa forma, a gente produz a celulose e entregamos para outros países em forma de placas. 

O que explica o motivo de se usar a via marítima para o transporte.

Qual é o maior exportador de celulose do mundo

A verdade é que já faz alguns anos que somos o maior exportador de celulose do mundo. A nossa produção está baseada em áreas reflorestadas, que são florestas plantadas. A produção é importante para toda a economia nacional.

Conforme a Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), o segmento todo representa 1,3% de todo PIB (Produto Interno Bruto) nacional e 6,9% do PIB industrial. Isso quer dizer que a receita bruta ultrapassa os US$ 100 bilhões.

O destaque estadual é Mato Grosso do Sul. A gente já fez uma lista com os produtos mais exportados em cada estado. Relembre.

Para quem o Brasil exporta celulose

Assim como em boa parte das exportações do país, no caso da celulose, o nosso maior comprador é a China. Para lá vai mais de 40% de tudo o que produzimos no ano. Depois, vem os norte-americanos, que possuem média entre 15% e 20% conforme o ano.

Na Europa, nós temos uma fatia interessante, sendo que levamos a nossa produção até Holanda, Itália, Espanha, França, Alemanha, Reino Unido e Bélgica.

A exportação de papel

Da celulose é possível obter vários produtos. O papel é um deles. Assim, a polpa de celulose, com teor aquoso, passa por uma máquina de mesa plana e transforma a polpa úmida em uma folha contínua e lisa. Basicamente, o processo é esse. Depois, vem a prensagem e secagem.

E daí que o processo muda em alguns passos conforme o tipo de papel que se quer ter como resultado. São infinitas as possibilidades, dos papéis brancos de escrever até o kraft, mais usado em embalagens. Há ainda papéis cartão, de revista, couché, etc.

Como funciona a exportação de papel

Para quem entendeu como é exportar celulose, agora ficou mais fácil. Afinal, a ideia é a mesma: o envio é feito por navio, sendo que a quantidade, a divisão, o tipo ou os recortes vão depender do que é comum na comercialização dos produtos.

Um bom exemplo vem do papel higiênico, que geralmente é enviado em rolos, da forma com que será usado pelo público final.

Qual é o maior produtor de papel no mundo

Hoje em dia, o maior produtor de papel no mundo é a China. Ela tem uma indústria extremamente grande, que duplica suas produções a cada novo tempo. O curioso é que boa parte disso vem do papel higiênico, que se enquadra na modalidade de tissue.

Outros grandes produtores são: Estados Unidos, Japão, Alemanha e Coréia do Sul. O Brasil tem aparecido sim no ranking dos maiores produtores de papel. E, dependendo do ano, ganha um espaço entre os 5 maiores. Aqui temos a maior fábrica em linha única do mundo.

Para quem o Brasil exporta papel

O Brasil está entre um dos maiores consumidores de papel, sendo que alguns estudos falam em 50 quilos por ano. Isso equivale a 10 mil folhas de papel sulfite A4. E quando o assunto é a exportação, também.

Os produtos florestais (celulose, papel e borracha) ficam nas primeiras posições das exportações nacionais, atrás apenas de mercados como da soja e das carnes. O maior comprador é a China, seguida dos Estados Unidos.

Vale a pena investir na exportação de celulose e papel?

Com o tempo, o Brasil foi aperfeiçoando a sua forma de produzir a matéria prima. Hoje, temos uma estrutura sustentável, que produz volumes incríveis, o suficiente para abastecer o mercado interno e mais os líderes mundiais. Somos referência no assunto.

A Klabin Monte Alegre, por exemplo, é considerada a maior produtora de papéis de fibra virgem para embalagens da América Latina. A Suzano é a primeira a produzir celulose e papéis com 100% de fibra de eucalipto em escala industrial.

Portanto, se você atua em uma dessas ou outras grandes fábricas já deve saber como é a logística para o transporte de celulose e papéis. Já se tem um pequeno negócio e quer abrir mercados, uma ideia é pensar na expansão, através do mercado internacional.

A DC Logistics Brasil é uma empresa do setor logístico que está atenta a todas as inovações e tendências dos mercados. Se você gostou desse conteúdo e quer saber mais, acompanhe o nosso blog. Se quiser fazer uma cotação online, fale com um dos nossos especialistas.