Cenário e tendências para 2019

Cenário e tendências para 2019

Como estão as previsões para oComércio Exterior em 2019? As eleições presidenciais de 2018 no Brasil deixaram os empresários apreensivos em relação ao que aconteceria na economia brasileira e de que forma isto afetaria os negócios internacionais. Mas, uma recente pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) apontou que 90% das empresas esperam um crescimento de aproximadamente 5% nas relações internacionais deste ano.

De janeiro a outubro de 2018, houve uma retomada gradativa dos negócios, em relação ao ano anterior, pois, de fato a economia está se recuperando. 

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), na primeira semana de dezembro de 2018, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,019 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 5,667 bilhões e importações de US$ 3,649 bilhões. No ano, as exportações somam US$ 225,635 bilhões e as importações, US$ 171,957 bilhões, com saldo positivo de US$ 53,677 bilhões. 

Cenário e tendências para 2019

As expectativas para 2019 são positivas, pois, o novo governo prevê menor intervenção no mercado, o que incentiva os investimentos e a geração de empregos. Abrindo um ciclo virtuoso de aumento de demanda e oferta. Mais produtos e insumos serão importados para suprir esta demanda, e a competitividade que as empresas irão adquirir com a escala em suas produções, aumentará as exportações.

Segundo dados divulgados pela Organização Mundial do Comércio (OMC), em 2018 o Brasil foi o país que mais adotou medidas para abrir seu mercado para produtos estrangeiros. No total, foram adotadas 16 medidas para facilitar o comércio exterior, incluindo reduções de tarifas de importação, suspensão de algumas barreiras e incentivos para exportadores. Em certos casos, os impostos de importação foram eliminados, como no caso de vacinas e outros remédios. Produtos químicos, bens de capital e outros setores também foram beneficiados.

Em dezembro de 2018, a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) divulgou a previsão para a balança comercial deste ano, com valores de exportações de US$ 220,117 bilhões (queda de 7,3% em relação aos US$ 237,485 bilhões estimados para 2018) e de importações em US$ 186,360 bilhões (aumento de 2,1% em relação aos US$ 182,534 bilhões estimados para este ano). Com isso, o superávit previsto é de US$ 33,757 bilhões em 2019, queda de 38,6% em relação ao ano anterior.

O cenário internacional, terá uma taxa cambial que oscilará entre R$ 3,50 e R$ 3,90, que será influenciada pelo quadro político e econômico brasileiro, seguido pela elevação dos juros nos Estados Unidos.

A projeção feita pela AEB considera um conjunto de fatores que apontam para uma redução do ritmo de crescimento do mundo econômico. Entre os fatores relacionados pela entidade que influenciam no fluxo de comércio, destacam-se a guerra comercial entre Estados Unidos e China, com sobretaxa aduaneira, que pode gerar elevação do custo de importação, redução da demanda e queda nas cotações das commodities, eventual elevação das taxas de juros dos EUA aumentando os custos financeiros e reduzindo os níveis de comércio mundial.

Na União Europeia, problemas econômicos na Itália, políticos na Alemanha e Brexit no Reino Unido travam o crescimento econômico, reduzindo o nível de comércio e com impacto negativo nas cotações das commodities.

A Argentina, com elevada taxa cambial, alto desemprego, baixo consumo e forte queda das atividades econômicas, pode reduzir as importações, em especial do Brasil.

O relatório da AEB alerta para fatores desconhecidos, como as ações do presidente Donald Trump de caráter protecionista, questões de antidumping, revisão de acordos comerciais, elevação de taxas de juros; impacto nas cotações de petróleo, como resultado do corte na produção de petróleo pela OPEP, em contrapartida à elevação da produção dos Estados Unidos, o PIB negativo da Argentina, com sua crise devendo transformar o quase crônico superávit comercial brasileiro em déficit comercial, afetando as exportações de manufaturados.

A entidade também considera que não se pode indicar, e muito menos quantificar, impactos sobre decisões a serem adotadas pelo novo governo, tanto sobre exportações quanto importações..

Cinco livros sobre comércio exterior e negociação que você deveria ler

Qualquer profissional que deseja ser bom no que faz deve estar em constante atualização ao longo de sua carreira. Uma boa oportunidade para se atualizar pode ser ler livros sobre o que lhe interessa. Diferentes perspectivas nos tornam mais inteligentes e relevantes, além de ser uma opção de aprendizado muito prazerosa.

Pensando nisto, resolvemos elaborar este texto e falar sobre os cinco livros sobre comércio exterior e negociação que você deveria ler. São eles:

Livro: ABC do Comércio Exterior – Abrindo as Primeiras Páginas
Autor: Samir Keedi
Editora: Aduaneiras

O autor Samir Keedi é professor de MBA, autor de vários livros em comércio exterior, transporte e logística e tradutor do Incoterms 2000.

Este livro é indicado para quem está iniciando no comércio exterior ou que pretende iniciar. O autor apresenta uma visão geral do comércio internacional em 11 capítulos, muito bem escritos em uma linguagem simples e objetiva, destinada ao público estudantil que pretende ingressar nesta área bastante desafiadora.

Livro: Transporte internacional de cargas
Autor: Guilherme Borges
Editora: Aduaneiras

O autor Guilherme Borges possui graduação em Administração – Hab Comércio Exterior pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1993), mestrado em Gestión Portuaria y Transporte Intermodal pela Universidad Pontificia Comillas de Madrid (1997) e doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – PPGEP/UFRGS (2013).

No livro, o autor aborda como funciona o transporte internacional de cargas, principalmente nos aspectos econômicos, operacionais e regulares. O foco do livro é o transporte marítimo de linha regular, ou seja, quando o navio possui uma rota estabelecida pela companhia de navegação.

Livro: Comércio Exterior & Despacho Aduaneiro
Autor: Paulo Wernerck
Editora: Juruá

O autor Paulo Werneck é mestre em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas – FGV. Formado em Engenharia Elétrica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC RIO e autor de quatro livros sobre comércio exterior.

O livro comércio exterior e despacho aduaneiro, tem o objetivo de esclarecer alguns “monstros” de quem trabalha com comércio internacional, o autor apresenta o assunto de forma simples e com exemplos bastante úteis para quem lê. O livro inicia com uma visão geral sobre comércio exterior e ao longo dos capítulos vai ganhando forma até alcançar o estudo da legislação e como funciona o desembaraço aduaneiro.

Livro: Segredos de Passaporte
Autor: Américo Ribeiro Mendes Netto
Editora: Literalis

O autor Américo Ribeiro Mendes Netto, é  engenheiro civil e eletricista pela escola de Engenharia da UFRGS. Ex executivo da General Electric, Philco-Ford, Eberle e WEG. É consultor e palestrante de Relações Internacionais.

Este livro traz a bagagem de mais de 40 anos de carreira do autor dedicados ao comércio internacional. Então, nada melhor do que saber a fundo os principais pontos da vida do autor, assim, você entenderá a riqueza encontrada no livro.

Livro: Como negociar qualquer coisa com qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo
Autor: Frank L Acuff
Editora: Senac

O autor Frank L. Acuff, é diretor da Management Development International, uma empresa de consultoria de gestão com sede em Chicago, especializada em desenvolvimento de funcionários e de gerenciamento. Sua experiência de negociação abrange o mundo todo e ele realiza regularmente seminários e palestras sobre negociações para empresários que trabalham para organizações dos setores público e privado em todo o mundo.

Neste, que é um dos livros mais indicados para profissionais que atuam na área de vendas e negociações, o autor apresenta forma práticas para o desenvolvimento dos negócios e como desenvolver melhor suas habilidades de negociação em qualquer lugar do mundo. O autor, sendo um negociados experiente, aponta estratégias para desenvolver o poder de negociação com pessoas de culturas diferentes e definindo normas básicas de negociação global, aplicáveis em qualquer situação ou região do mundo

O livro fornece consultoria especializada em práticas de negócios, transações e atitudes em todo o mundo. É um passaporte para as habilidades de negociação em todo o mundo e maior sucesso nos negócios.

 

 

Detalhes essenciais para Invoice e Packing list eficientes

Fatura comercial ou Invoice. Romaneio de carga ou Packing List. Em português ou em inglês, se você é do setor logístico com certeza já ouviu essas expressões. Os dois documentos são essenciais no despacho aduaneiro. Mas você sabe como fazê-los de maneira correta e eficiente?

O Packing List
É a lista com as características dos diferentes volumes que compõem um embarque e complementa a fatura comercial. Ele auxilia a identificação e a fiscalização de volumes e desembaraços aduaneiros e facilita a conferência por amostragem e a identificação da localização de um item solicitado.

Existe um padrão internacional. Porém, a legislação brasileira não prevê um dispositivo legal que obrigue como o Packing List deve ser emitido e quais informações ele deve conter. De qualquer maneira, o documento tem que citar: a quantidade de volumes, o tipo de volume (caixa de papelão de madeira ou de plástico, pallet, container de metal, tambor, fardo, lata, etc), numeração ou marca dos volumes, peso líquido e bruto de cada volume em quilos, conteúdo de cada volume e dimensões da cada volume.

Fique atento porque a não-apresentação do romaneio de carga (Packing List) na instrução do despacho aduaneiro (em situações em que seja prática corrente sua emissão) pode acabar em aplicação da multa de R$ 500 prevista na alínea “e”, inciso VIII do art. 728 do Regulamento Aduaneiro.

A Invoice
Você sabia que Informações equivocadas na Invoice, ou fatura comercial, também podem significar multa? E que o conhecimento de carga aéreo, com alguns dados adicionais podem substituir a fatura comercial? Ou ainda que o NCM não precisa estar na Invoice? Evite problemas ou prejuízos ficando por dentro de detalhes sobre Invoice ou Packing List. Consulte o nosso E-book que apresenta quatro informações importantes sobre os dois documentos essenciais nos procedimentos logísticos.

O que é NCM e pra quê serve o código obrigatório

Um código de oito dígitos, chamado de Nomeclatura Comum do Mercosul (NCM), está presente em todas as notas fiscais emitidas de produtos nacionais ou importados. E se você não entende o que significa esta sequência, saiba que ela pode fazer a diferença nas operações internacionais.

A NCM identifica a natureza das mercadorias registradas naquele documento seguindo uma ordem lógica e internacional. Através dela, quem acessa ao documento sabe o que é o produto, suas características e quais impostos incidem sobre ele. No Mercosul, o código está vigente desde 1995.

Quem gera a NCM
Quando o produto é manufaturado naquele país, quem classifica as suas características e gera sua NCM é o próprio fabricante. No caso da importação ou exportação, este dado é gerado pela trade que realiza o processo.

O que acontece quando o código está errado
O registro incorreto da NCM pode trazer implicações operacionais e tributárias para quem realiza operações internacionais. Em casos mais graves, a mercadoria mal registrada pode ser retida ou mesmo devolvida para o país de origem.O código não aderente pode ainda fazer com que impostos que não incidem sobre aquele produto serem cobrados.

Em um médio prazo, o impacto financeiro de uma NCM equivocada pode ser ainda maior: o código é utilizado pelos órgãos nacionais e estaduais para benefícios fiscais ou isenções fiscais.

Atualização constante
É fundamental acompanhar as mudanças periódicas que são publicadas pela Secretaria Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão ligado ao Ministério de Comércio Exterior, Indústria e Serviços. É através das mudanças na NCM que alíquotas são ou deixam de ser cobradas.
A equipe da DC Logistics Brasil está sempre atualizada com as alterações tributárias e estratégias para que as operações da sua empresa aconteçam de uma forma segura. Faça uma cotação e conheça nossos serviços.

Perspectivas de crescimento do setor logístico para 2018

O cenário político do Brasil afetou negativamente diversos setores que movimentam a economia em todos os Estados, em todo o país. Ainda assim, há boas perspectivas de crescimento para o setor logístico. O otimismo começou a ser vislumbrado com alguns fatos que marcaram este ano.

Alguns dados positivos animam o setor, como o aumento na movimentação de cargas dos portos, ferrovias e aeroportos brasileiros, que cresceu mais de 5% entre janeiro e setembro, se comparado ao mesmo período de 2017. Entretanto, a evolução segue a passos lentos por conta de uma série de questões, que tem como base o excesso de regras impostas pelo Estado que atrasam e dificultam ações necessárias para o desenvolvimento e crescimento do Brasil.

No fim do túnel, algumas medidas são como uma luz que se acende e traz uma ponta de esperança de que 2018 será melhor. Pode-se destacar o aprimoramento de sistemas da Receita Federal para tornar a rotina de trabalho mais segura, confiável e eficiente. Um exemplo é a Declaração Única de Exportação (DU-E), que reúne informações referentes a diferentes setores, como o aduaneiro, administrativo, comercial, financeiro, tributário, fiscal e logístico, usado para definir o processo de exportação. O documento eletrônico é uma maneira de adequar o controle aduaneiro e administrativo à operação logística das exportações.

Após longos períodos com número em queda, nos últimos meses percebe-se uma sutil reação da economia, mas ainda há um grande desinteresse pela aérea logística no país, que carece de mais atenção e melhorias para poder se recuperar e se equiparar a outros grandes mercados internacionais.
Enquanto isso, resta a torcida e o profundo desejo de que em 2018 sejam adotadas outras iniciativas, assim como a DU-E, que facilitem e incentivem a todos que querem trabalhar seriamente e com ética. Esperamos que no ano que vem o Estado siga tomando decisões que facilitem trabalhos sérios e éticos. Que as organizações tenham liberdade para que possam definir suas estratégias.

Empresas de menor porte poderão utilizar os benefícios do drawback para importações por conta e ordem

Drawback – A partir desta quinta-feira empresas de menor porte, usualmente desprovidas de estrutura para atuar diretamente no comércio exterior, já podem acessar o regime de drawback e obter o benefício da desoneração tributária para os insumos aplicados em seus produtos de exportação.

Portaria da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) publicada hoje do Diário Oficial da União permite que empresas brasileiras possam se beneficiar da importação por conta e ordem de terceiros na modalidade isenção do regime de drawback, que consiste na desoneração de tributos incidentes sobre compras realizadas para reposição do estoque de insumos anteriormente utilizados na industrialização de produtos exportados.

Antes, apenas as próprias empresas beneficiárias do drawback isenção podiam efetuar as aquisições de insumos do exterior com desoneração tributária, não sendo permitido que esse serviço pudesse ser prestado por uma outra empresa (importadora), que promoveria, em nome do usuário do regime, a operação.

Essa medida, fruto do trabalho desenvolvido no âmbito do grupo criado entre a Secex e a Receita Federal para discutir e propor ações de aperfeiçoamento do regime de drawback, visa aumentar a inserção de micro, pequenas e médias empresas no comércio internacional, pois possibilita a essas firmas, que geralmente não dispõem de uma equipe de especialistas em comércio exterior, usufruírem dos benefícios do drawback.

A medida permite ainda a estas empresas concentrarem as atividades em seus negócios principais, delegando o processo de importação a um intermediário especializado nessas operações. Desse modo, poderão atuar de maneira mais eficiente no mercado e assim aumentar a competitividade de suas exportações.

Neste momento, a importação por conta e ordem será disponibilizada para o drawback isenção. Até junho de 2017 a medida também estará disponível para a modalidade suspensão do regime de drawback.

Para orientar as empresas sobre como operar com a importação por conta e ordem no drawback isenção, a Secex disponibilizou, no endereço http://siscomex.gov.br/informacoes/regimes-aduaneiros/drawback/ a atualização do Manual do Drawback Isenção, contendo instruções detalhadas sobre como o beneficiário do regime poderá utilizar essa nova possibilidade.

Drawback

O regime aduaneiro especial de drawback foi criado pelo Decreto-Lei nº 37/1966 e posteriormente aperfeiçoado por outras legislações, resultando atualmente no Drawback Integrado nas modalidades suspensão e isenção.

O drawback permite a suspensão ou isenção do Imposto de Importação, do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), da Contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e do Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) na importação ou na aquisição no mercado interno de insumos a serem empregados ou consumidos na industrialização de produtos a serem exportados e, exclusivamente na modalidade suspensão, há a desoneração do Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), incidente sobre as compras externas amparadas pelo regime.

Em 2015, US$ 48 bilhões foram exportados com o emprego do mecanismo de drawback, o que representa 25,2% das vendas externas totais do Brasil no período. A base de empresas usuárias, em torno de 1.600 firmas, contempla uma diversificada lista de setores produtivos, dentre os quais pode-se registrar o de carne de frango congelada, o automotivo e o químico.

Fonte:
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
(61) 2027-7190 e 2027-7198
imprensa@mdic.gov.br

Univali inaugura sala modernizada pela DC Logistics Brasil

Com funcionalidades e design inovadores, ambiente incrementa ensino de logística na Universidade

A Universidade do Vale do Itajaí (Univali) inaugurou no dia 31 de março, uma sala projetada e modernizada em parceria com a empresa DC Logistics Brasil. O ambiente, que lembra um escritório e foi cuidadosamente planejado para o aprendizado de 50 estudantes, vai oferecer mais conforto e recursos tecnológicos para o ensino de logística aos cursos de graduação do Centro de Ciências Sociais Aplicadas – Gestão (Ceciesa-Gestão) e ao Mestrado em Administração.

A solenidade de inauguração está marcada para às 9h, com a presença dos gestores e professores da Univali, representantes da DC Logistics Brasil e do empresariado local. Na sequência, haverá uma aula inaugural sobre “Temas Emergentes da Logística”, proferida por Bruno Meurer, professor das disciplina de sistemática de comércio exterior e de transportes e seguros , e gerente operacional da DC Logistics Brasil.

“A implantação de salas de aula diferenciadas  já é um desejo antigo nosso. A exemplo de como funciona em universidade do exterior e de algumas escolas de negócios brasileiras, fizemos contato com as empresas da região e a DC Logitics Brasil apostou na ideia. Nosso objetivo é aproximar as empresas fortes da região com a universidade, almejando  fortalecer o ensino de negócios aos nossos acadêmicos”, afirma Luciana Merlin Bervian,   diretora do Ceciesa-Gestão, da Univali.

Para Ivo Mafra, presidente da DC Logistics Brasil, o investimento no ensino superior garante mais profissionalização e qualificação do setor logístico, do comércio exterior e da gestão. “É com satisfação que fazemos parte deste projeto de parceria com a Univali, pois sempre tivemos colaboradores formados nesta prestigiosa instituição e que fazem parte da nossa história de sucesso”, destaca.

O projeto

A sala possui 60,71m², e está localizada no segundo piso do Bloco B7, no Campus Itajaí. Todo o espaço foi projetado pela arquiteta Rafaela Rossi, da Arbos Arquitetura, e pensado a partir de sugestões dos acadêmicos e baseado no design dos escritórios da DC Logistics Brasil. A ideia se pautou nos conceitos de sustentabilidade e bem-estar. “A intenção, desde o início, era criar uma sala para tornar o processo de aprendizagem prazeroso”, destaca a arquiteta.

O ambiente é todo personalizado com o tema logística, com elementos visuais voltados para o ensino do tema, inclusive,  indicando tabela de Incoterms e principais portos e aeroportos do mundo. O piso foi elevado e escalonado para melhor visualização do professor, a iluminação possui regulagem de intensidade e o teto recebeu um design lúdico e inspirador, na cor amarela.

As mesas são maiores, com tomadas individuais para cada estudante e suporte para mochilas. O professor também dispõe de espaço amplo, mesa com gavetas, quadro maior e tela de projeção. A sala recebeu ainda, um sistema de som moderno e embutido, persiana para controle da luz solar, lixeiras recicláveis e está adaptada para cadeirantes.