Veja quais foram as principais notícias do Comércio Exterior em 2022

A retrospectiva do Comex deste ano traz notícias do Comércio Exterior em 2022 que marcaram o noticiário mundial e se ligam a questões políticas, financeiras e sustentáveis. Confira esse compilado de tudo o que marcou a imprensa global acerca do tema.

O início da taxação do sol

Um Projeto de Lei que está na Câmara dos Deputados foi apelidado de “taxação do sol”. Ele nada mais é do que a cobrança de custos de distribuição para quem gera a própria energia solar nos sistemas on grid.

Esse Marco Legal da Geração Distribuída foi sancionada por Jair Bolsonaro em 2022. O PL adiou o início da cobrança para mais um ano, sendo que agora as pessoas têm até julho de 2023 para decidirem se vão investir nessa fonte ou não.

Ou seja, quem decidir por instalar painéis solares em casa ou no comércio ainda este ano vai poder usufruir da isenção de uma parte da tarifa de energia que é referente aos custos de distribuição, como acontece hoje em dia. 

Exportações de calçados aumentam dois dígitos em 2022

Uma pesquisa feita pelo Ministério do Comércio Exterior (Secex) foi animadora para o setor calçadista. Ela revelou que entre janeiro e novembro, as exportações do setor somaram 129,2 milhões de pares, o que indica 1,2 bilhão de dólares. 

E o grande impulsionador foi o e-commerce, isto é, o comércio eletrônico. Isso porque os calçados ficaram entre as categorias mais vendidas, respondendo a 47% das compras online. O levantamento colocou o setor na frente de eletrodomésticos, beleza, alimentos e medicamentos. 

Exportar calçados vale a pena – Aprenda a iniciar o processo

Para o ano de 2023, a Abicalçados projeta uma alta de 15% nas exportações. Para a associação, o aumento da presença chinesa será o principal diferencial para esse incremento nas vendas internacionais. 

A retomada econômica se torna oportunidade para montadoras

Outra das notícias do comércio exterior tem a ver com o setor automotivo, que vem recebendo investimentos e deve ser um mercado forte para 2023, como informa a imprensa. Assim, as fabricantes de automóveis encontram um ótimo momento para alavancar resultados e aumentar a competitividade. 

A Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) diz que a projeção de crescimento é de 5% para o próximo ano. Neste sentido, as etapas logísticas serão importantes para o fluxo econômico do segmento.

O desafio será o de construir carros nacionais com melhor preço para conseguir uma fatia maior do mercado. A indústria está disposta a negociar pelas peças e componentes sem ter que abrir mão do avanço tecnológico. 

Acordo de livre comércio entre Mercosul e Singapura

A estimativa para esse acordo é que poderá haver um incremento do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil que é de R$ 28,1 bilhões até o ano de 2041. Isso porque Singapura é, atualmente, o 6º destino das exportações brasileiras.

Lei de autorização drawback para a compra de serviços

A partir deste ano, 2023, os exportadores brasileiros vão poder comprar serviços como transporte, seguro, manejo e armazenagem com suspensão de tributos. Esse benefício é reconhecido pela Organização Mundial do Comércio.

Os tributos suspensos ou isentos serão: Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição sobre Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Para ter direito, o exportador precisa comprovar que os serviços são diretos e exclusivos para exportação.

Novo mercado de carbono no Comex

Que a ação climática ganha o noticiário todo mundo sabe. No entanto, a notícia que mais chamou a atenção foi a da “cap and trade”. É uma ideia da China, o maior país do mundo e permite um sistema que determina a quantidade certa de emissões de CO₂.

Assim, ela é feita em forma de licenças para cada empresa e os excedentes devem ser negociados no mercado. Apesar de não ter um resultado imediato, com regulamentação, será possível fazer a contagem das emissões e reduzi-las de forma expressiva.

Para se ter uma ideia, a 1ª transação chinesa já aconteceu e teve um preço abaixo do esperado, sendo de US$ 8 dólares por tonelada. Na Europa, o valor é de US$ 57 dólares.

Guerra da Rússia e Ucrânia

A última das notícias do comércio exterior é da Guerra Mundial entre esses dois países também trouxe efeitos para o comércio internacional, o que já era esperado. Por exemplo, com a dificuldade de transportar mercadorias levando em conta esses dois territórios.

A negociação entre as empresas também teve mudanças, já que o conflito deteriorou as relações entre os governos. Uma das consequências diretas foi o aumento do preço do petróleo, já que a Ucrânia é um país de trânsito para o petróleo dos russos.

notícias do comércio exterior DC Logistics Brasil capa

A Europa foi afetada porque 40% do seu gás vem da Rússia. O preço do gás por lá aumentou 10 vezes. Os Estados Unidos sofreram com o fornecimento de néon, também da Ucrânia. E os norte-americanos tiveram problemas com o paládio da Rússia.

O milho e o trigo, combinados, têm grande representatividade desses países que estão em guerra. Juntos, eles detêm 29% de todo mercado mundial. Assim como são importantes com os fertilizantes, minerais e produtos químicos.

Saiba mais sobre o Comércio Exterior

Se você gostou desse conteúdo e tem o interesse em saber mais sobre o comércio exterior e as tendências, leia o nosso blog. Semanalmente divulgamos materiais gratuitos, como notícias, para que você se informe sobre tudo o que é importante no Comex. 

As 13 principais tendências do comércio exterior para 2023

Prever o futuro da logística não é uma tarefa fácil. Mais do que isso, dá para dizer que é praticamente impossível. Mas, felizmente, dá para ter uma ideia do que pode acontecer a partir de dados, notícias e estudos atuais. Neste conteúdo, conheça as principais tendências do comércio exterior para 2023!

1 – Digitalização

Se existe uma grande lição que ficou dos últimos anos de pandemia para o setor foi a da necessidade da digitalização, o que deve continuar acontecendo daqui para frente. É um ponto importante para aumentar a eficiência dos processos logísticos, que deverão ser digitais.

E há de se notar que cada vez mais as pessoas que estão por trás de cargos de liderança buscam por experiências digitais, o que torna esse assunto cada vez mais importante para quem quer se manter competitivo no mercado internacional.

2 – Automatização

As novas tecnologias e as máquinas mais modernas continuam o trabalho que foi iniciado durante a Revolução Industrial, de substituir as pessoas no trabalho repetitivo nas linhas de produção. Para isso, a implementação da automatização na indústria se torna solução.

Entre os benefícios da automatização no Comex (Comércio Exterior), estão o aumento da eficiência de processos e da precisão, além da diminuição de custos, otimização de tempo e de espaço. O que faz parte do conceito da Logística 4.0.

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3 – Segurança Cibernética

A segurança cibernética é um tema global e de todas as indústrias, não apenas do comércio exterior. Só que há uma preocupação muito grande com os dados que envolvem a logística internacional, que envolvem dados financeiros e confidenciais.

O que quer dizer que todas as empresas devem ter investimentos estratégicos com relação a esse tema, avaliando os riscos e se protegendo dos possíveis ataques cibernéticos. 

4 – Marketing

Outro ensinamento da pandemia para o Comex foi acerca do uso do marketing digital. Assim, os últimos meses receberam vários investimentos nesse tipo de estratégia. Logo, a tendência é que isso aconteça cada vez mais, a partir das redes sociais.

O movimento permite que os líderes e gestores das grandes companhias sejam verdadeiros influenciadores digitais criando conteúdos relevantes. Assim, o público vai atrás dessas publicações, o que faz parte do inbound marketing ou marketing de atração.

5 – Internet das Coisas

A Internet das Coisas (IoT) é a integração de produtos eletrônicos que podem ser usados através da conexão com a internet. Os drones, que vamos mencionar abaixo, são exemplos disso. No meio industrial, ela está sendo usada para controlar máquinas.

Assim, se permite o monitoramento dos processos em tempo real, facilitando o controle de todas as etapas e simplificando a identificação dos status de cada uma delas durante o transporte. É como o serviço de Follow-up da DC Logistics Brasil, feito pelo DC Cloud.

6 – Drones

Essa é uma tendência que ganhou holofotes durante todo o ano de 2022, especialmente com a criação de alternativas para a entrega de medicamentos e outros produtos em zonas mais distantes. Os drones estão sendo usados para fazer entregas e se tornando uma solução logística.

O que se sabe é que os projetos que visam esse objetivo ainda estão em fases embrionárias, ao ponto que as tecnologias estão sendo aperfeiçoadas e seguindo restrições de tamanho e peso a partir dos órgãos internacionais. Em breve, elas vão acontecer e de modo seguro.

7 – Blockchain

No Brasil, a bConnect, da Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), foi feita para permitir a troca de informações de Operadores Econômicos Autorizados (OEA). E há a previsão para desenvolver a tecnologia para o comércio internacional com compartilhamento da alfândega.

Com isso, o Governo Federal quer promover a troca de informações entre todos os países de modo seguro e rápido. Logo, em um primeiro momento, isso deverá ser possível com países parceiros do Brasil, como Argentina, Uruguai e Paraguai.

8 – Contratos Inteligentes

Em publicações internacionais, os contratos inteligentes são smart contracts. Na prática, temos protocolos de transação computadorizados com a capacidade de executar processos de pagamento de forma automática, dando mais praticidade e segurança ao documento.

tendências do comércio exterior

9 – E-commerce

Assim como o marketing digital é uma das tendências do comércio exterior, o e-commerce também aparece na lista de inovações para 2023. A evolução indica que operações de venda e compra internacionais vão se tornar cada vez mais comuns.

Para quem trabalha nesse setor, aqui fica uma dica de estudo importante, que tem a ver com o novo comportamento do consumidor e uma grande oportunidade de se tornar ainda mais competitivas.

10 – Logística Verde

A expressão está associada à sustentabilidade e à preservação da biodiversidade. Logo, é uma das tendências do comércio exterior para o próximo ano. O objetivo é a redefinição de processos logísticos para que a indústria minimize os impactos ao meio ambiente.

Assim, torna-se possível que se use a tecnologia a fim de otimizar todas as áreas dessa logística em prol de um futuro que mais ecológico, permitindo armazenamentos mais inteligentes e o transporte mais benéfico ao meio ambiente.

11 – Navio Elétrico

Sim, navio elétrico. Esse assunto foi muito falado em 2022 e deve continuar nas trends do Twitter de logística em 2023. Afinal, a tecnologia permite que se tenha embarcações totalmente sustentáveis e, mais do que isso, econômicas.

O primeiro navio elétrico já existe e tem autodireção também. Ele é de propriedade da fabricante de fertilizantes Yara e navegou na costa sul da Noruega neste ano. Ele minimiza o envio de 1.000 toneladas de carbono no ano e é autônomo.

12 – Mudanças Climáticas

O meio ambiente também atua nessa frente, das mudanças climáticas. Ainda que muitos gestores deixem passar essa questão, saiba que cada vez mais se torna um desafio para a logística internacional, ao passo que mais de 70% dos eventos climáticos se tornaram mais prováveis com essas mudanças no clima.

É claro que as empresas não podem controlar o clima e nem os eventos ligados a ele. No entanto, dá para prevenir as situações e encontrar soluções inteligentes para o assunto. Por exemplo, através do seguro internacional de cargas.

13 – Eventos

E não é apenas de tecnologia que se faz uma lista de tendências no Comex. A atenção aos eventos mundiais precisa ser redobrada porque impacta diretamente na logística internacional, como é o exemplo da relação Estados Unidos e China.

Esses eventos acontecem ao mesmo tempo em que os países tomaram medidas de recuperação econômica. A atenção é para o fato de que isso não pode se tornar empecilho para o funcionamento da cadeia de suprimentos.

O que não muda: o comércio exterior sempre tem desafios

Com as tendências do comércio exterior para 2023 acima, o que podemos ter certeza é a de que esse setor se revitaliza a cada novo ano, sempre na busca por inovações para vencer os novos desafios que surgem.

Portanto, ainda que os analistas indiquem um mercado mais normalizado para 2023, alguns entraves podem surgir, o que exige das empresas conhecimento técnico e a busca constante por soluções otimizadas.

Agora, é a hora certa de o gestor fazer a reflexão sobre o que funcionou e o que não deu certo no seu mandato. Todas as empresas tiveram que se adaptar nos últimos anos e isso as tornou mais competitivas.

Em caso de dúvidas, fale com a DC Logistics Brasil, especialista no Comex.

Confira os 10 produtos mais importados e exportados pelo Brasil em 2022

O estudo sobre os produtos mais importados e exportados pelo Brasil faz parte das análises e projeções futuras para o seu negócio. Afinal, podem indicar tendências, parceiros comerciais e outros dados relevantes com foco no comércio exterior.

Portanto, veja um breve resumo desse assunto. Neste conteúdo, você vai ler:

  • A retrospectiva da balança comercial brasileira
  • Os produtos mais exportados pelo Brasil
  • Os produtos mais exportados pelo Brasil

A retrospectiva da balança comercial brasileira

Em um piscar de olhos estaremos em 2023. Isso quer dizer que teremos as retrospectivas de fim de ano, que trazem informações, notícias e dados importantes para todos os setores. Inclusive, para a economia do país.

Um dos relatórios mais aguardados é o da balança comercial, que indica o volume e a receita dos produtos importados e exportados. Mas,  será que você consegue imaginar quais são eles? Será que o ranking se manteve o mesmo do que em 2021? Vamos descobrir.

O Comexstat é uma plataforma do Governo Federal e traz a série histórica. Entre janeiro e outubro de 2022, os relatórios feitos indicam:

  • US$ 280,6 milhões em exportações
  • US$ 229,3 milhões em importações
  • US$ 51,3 milhões de saldo (superávit)

Além disso, há um dado muito curioso a ser observado. Se comparado com o mesmo período do ano passado (2021), as exportações aumentaram 19%. Enquanto isso, as importações cresceram quase 30% no quadro comparativo.

E a Classificação Internacional de Todas Atividades Econômicas indica a Indústria de Transformação com maior destaque, seguida da Indústria Extrativa e da Agropecuária, que terminaram o período praticamente empatados na balança comercial.

Os produtos mais exportados pelo Brasil

A lista dos nossos maiores parceiros comerciais na exportação é: China, Estados Unidos, Argentina, Holanda, Espanha, Chile, Cingapura, México, Japão e Alemanha. No entanto, vale a observação de que a China representou 27% de todas as exportações do Brasil no período.

E os estados que mais exportaram foram: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Pará, Goiás e Bahia.

Com relação aos produtos mais exportados pelo Brasil nesse período de 2022, temos:

  1. Soja (16%)
  2. Óleos brutos de petróleo ou minerais betuminosos (12%)
  3. Minério de ferro e seus concentrados (8,9%)
  4. Óleos combustíveis de petróleo (3,8%)
  5. Carne bovina (3,7%)
  6. Farelo de soja (3,4%)
  7. Açúcares e melaço (3,2%)
  8. Milho não moído (3,2%)
  9. Carnes de aves e miudezas (2,7%)
  10. Demais produtos da indústria de transformação (2,7%)
produtos mais importados

Fonte – Comexstat

Comparado ao ano de 2019, a ordem desse ranking pouco mudou. Naquele ano, também tivemos soja, petróleo, minério de ferro e milho na lista. Mas, também apareceram a celulose, o que não aconteceu no novo ranking.

Já no ano de 2021, a única mudança foi com produtos florestais, que tiveram uma ótima representatividade, assim como o complexo sucroalcooleiro. Aliás, a celulose e o papel também apareceram na lista daquela ocasião entre os produtos mais exportados pelo Brasil.

Os produtos mais importados pelo Brasil

Do lado dos importados, o ranking de parceiros é: China, Estados Unidos, Argentina, Alemanha, Índia, Rússia, Coreia do Sul, Canadá, Itália e Arábia Saudita. Sendo assim, a curiosidade é que a China representou 22% do total, bem perto dos Estados Unidos, com 19%. Depois, a Argentina e a Alemanha ficaram com 4,7%.

Os estados que mais importaram foram: São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais. Para importados, São Paulo tem relevância de 30% do todo, seguido de Santa Catarina com 10% de participação.

Os produtos mais exportados pelo Brasil nesse período de 2022 são:

  1. Adubos ou fertilizantes químicos (9,7%)
  2. Óleos combustíveis de petróleo (8,5%)
  3. Demais produtos da indústria de transformação (4,3%)
  4. Válvulas e tubos termiônicos (4,3%)
  5. Compostos organo-inorgânicos (3,7%)
  6. Óleos brutos de petróleo (3,4%)
  7. Partes e acessórios dos veículos automotivos (2,8%)
  8. Inseticidas (2,6%)
  9. Medicamentos e produtos farmacêuticos (2,6%)
  10. Equipamentos de telecomunicações (2,4%)
produtos mais importados

Fonte – Comexstat

Com base na matéria que publicamos sobre os dados de 2019, muita coisa mudou. Naquele ano, produtos manufaturados foram destaque, seguido de medicamentos para medicina humana e veterinária. Além disso, apareceram na lista os compostos heterocíclicos e naftas.

No ano de 2021, tivemos a aparição de grupos como de veículos rodoviários, produtos químicos orgânicos, máquinas de geração de energia e máquinas/aparelhos elétricos. Ou seja, algumas mudanças, não é mesmo?

Continue ligado às notícias do comércio exterior

No blog da DC Logistics Brasil temos muitas notícias sobre esse mercado porque semanalmente divulgamos materiais com tendências, novidades e estatísticas sobre o assunto. Inclusive, temos um Guia gratuito para quem quer fazer a importação de produtos.

Essa é uma atividade que pode ser muito rentável para várias empresas, indicando tudo o que um novo ano permite: a chance de ter melhores resultados. Só que para isso é preciso atenção aos detalhes, estudos e estratégias.

Por isso, contar com a DC Logistics Brasil, que é uma empresa especializada nesse assunto, é uma ótima ideia. Na dúvida, entre em contato, faça os esclarecimentos e permita-se ter um negócio cada mais lucrativo.

Saiba o que é o serviço de transporte rodoviário de cargas da DC Logistics Brasil

A economia brasileira é transportada, em grande parte, dentro de caminhões. A frase é uma metáfora que indica a importância do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) no Brasil, especialmente para a agroindústria e a indústria alimentícia.

Só que todos os setores e tipos de empresas podem se beneficiar desse modal, que tem vantagens como o fato de ter o melhor custo-benefício, entregas programadas e muito mais. Para saber tudo sobre o serviço, leia os seguintes temas:

  • Quais as principais características do modal rodoviário de transporte
  • Quais são as principais vantagens do modal rodoviário
  • Os tipos de seguros para cargas rodoviárias
  • O serviço de transporte rodoviário de cargas da DC Logistics Brasil
  • Vale a pena usar o transporte rodoviário de cargas?

A representatividade do transporte rodoviário no Brasil

Atualmente, o transporte rodoviário é o modal mais usado para a movimentação de mercadorias no nosso país, sendo que  representa mais de 60% de todas as cargas que circulam no Brasil. Além disso, é importante também para operações de importação e exportação.

Em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), a representatividade é 6% do total brasileiro. O que pode indicar que o país tem aproveitado os mais de 1,7 milhão de quilômetros de rodovias e estradas disponíveis – tanto é que o Brasil é o 4º entre os países com maiores malhas rodoviárias.

Outro dado interessante é que desde a década de 90 esse tipo de transporte de cargas tem apresentado uma curva positiva, sendo motivada pela crise internacional, que revitalizou a relação oferta-demanda do serviço.

Quais as principais características do modal rodoviário de transporte

Sendo o transporte rodoviário aquele que usa rodovias, estradas e ruas, os veículos que fazem parte desse sistema são: caminhões, ônibus e até mesmo automóveis.

Outra característica é o fato de que geralmente é um meio usado para transportar cargas em curtas ou médias distâncias, ligando estradas entre a origem e o destino.

Aliás, a malha rodoviária brasileira teve criação para isso: ligar centros econômicos, produtivos, de cargas e descargas até aeroportos, portos e estações.

Com relação aos produtos que podem ser transportados pelo transporte rodoviário, temos: finalizados ou não, perecíveis, com valores agregados altos, cargas vivas e muito mais.

Tudo isso faz com que o funcionamento do sistema rodoviário de transporte seja uma ótima ideia para empresas que relacionam o custo e o benefício. Tanto é verdade que é o meio mais usado no nosso país para transportar mercadorias.

transporte rodoviário de cargas

Quais são as principais vantagens do modal rodoviário

Com o breve histórico acima e as características desse transporte de cargas não é muito difícil entender porque ele é o mais usado no Brasil. Para pontuar os principais benefícios de usar esse tipo de modal, trouxemos alguns tópicos. Leia.

Da origem à entrega

Sem dúvidas, aqui está a principal vantagem do transporte rodoviário de cargas. É o fato de que o transportador é o responsável por todo o trajeto da mercadoria, sendo da coleta até a entrega, o que se torna possível pela possibilidade de rotas organizadas e flexíveis.

As grandes ou pequenas quantidades

Outra vantagem vem do fato de que há soluções para praticamente todos os tipos de cargas, independente do volume ou tamanho. Desde os grandes negócios até os empresários locais, que possuem demandas menores. E os produtos chegam a qualquer parte do Brasil.

O melhor custo-benefício

O custo do transporte rodoviário é competitivo e, portanto, vantajoso quando se compara com os demais modais disponíveis. É o tipo de medida certa para a sua demanda. Além disso, há o benefício de que tem rápida contratação, sem tantas burocracias.

A entrega conforme a demanda

A entrega das mercadorias é feita sob demanda, o que quer dizer que dá para programar a coleta, o que torna possível uma solução para quem tem procuras que oscilam e não são constantes.

Na DC Logistics Brasil o serviço tem mais um diferencial, o Follow-up. Continue lendo para descobrir mais.

Os tipos de seguros para cargas rodoviárias

No meio terrestre algumas apólices são necessárias para garantir a segurança das empresas, desde a integridade da carga até o resguardo financeiro em casos de danos. Recentemente, explicamos a importância do seguro de cargas. Abaixo, veja os principais do modal rodoviário.

RCTR-C 

É o seguro que garante o reembolso das reparações aos danos causados à carga quando acontecem durante o percurso. Por exemplo, em situações de acidentes, incêndios, capotamentos, etc. Tem a exceção no caso de dolo.

RCF-DC 

É o tipo de seguro rodoviário para perdas que são causadas por roubos ou desaparecimento do veículo transportador, como os furtos, sequestros, estelionatos, etc.

Carga e Descarga 

É uma opção de garantia que serve quando há danos materiais sofridos pelos bens ou mercadorias durante a operação de carga ou de descarga.

O serviço de transporte rodoviário de cargas da DC Logistics Brasil

A DC Logistics Brasil oferece uma integração completa de toda a cadeia logística, feita no sistema de transporte rodoviário. Para isso acontecer, a empresa conta com uma equipe de profissionais capacitados no assunto, que desenvolvem operações com qualidade e segurança.

O serviço pode ser usado independente da origem ou do destino da carga ao passo que o transporte acontece através dos métodos FTL (Full Truck Load), quando as mercadorias a serem despachadas ocupam todo o veículo de transporte ou consolidado, com frotas de caminhões.

A especialização da DC Logistics Brasil nesse tema é de suma importância porque a empresa está altamente habilitada para atender os projetos de cargas rodoviárias a partir das normas adotadas no mercado nacional e internacional.

transporte rodoviário de cargas

O que traz mais segurança para os clientes tem a ver com o controle da chegada do container, a liberação para a coleta e a previsão da entrega. E tem a responsabilidade sobre devolução do container, no caso do FTL. Outro grande diferencial é o que é chamado de Follow-up.

O Follow-up da DC Logistics Brasil

A DC Logistis Brasil trabalha com Follow-up de alteração de status. Ou seja, traz aos seus clientes informações importantes sobre a logística: coleta, veículo iniciando viagem, veículo aguardando descarga, etc.

O Follow-up é muito importante porque passa segurança maior para as empresas, a partir de informações que vão do sistema rodoviário de transporte até a chegada do produto.

O acesso ao Follow-up é feito pelo DC Cloud, que é o portal do cliente da DC Logistics Brasil. Além da alteração do status da carga, os clientes podem ver faturas, demonstrativos de débitos, dados básicos da carga e as cotações.

Vale a pena usar o transporte rodoviário de cargas?

O setor tem enfrentado alguns desafios, como o aumento do preço do combustível, a má qualidade das estradas e a regulamentação. Ao mesmo tempo, empresas como a DC Logistics Brasil tem investido cada vez mais em tecnologia para oferecer um serviço de qualidade.

Isso quer dizer que, a partir do avanço tecnológico e do melhoramento das frotas, esse tipo de transporte se manteve vivo e como a melhor opção para muitos casos. A automação é um dos diferenciais, já que torna possível gerar relatórios em tempo real.

No caso da DC Logistics Brasil, é possível ter o relatório das próximas chegadas na Importação Marítima dos portos de Itajaí, Navegantes e Itapoá, além de controlar as chegadas na Importação Aérea no Aeroporto de Navegantes.

Guia do Novo Processo de Importação (NPI)

O Novo Processo de Importação (NPI) surgiu com o objetivo de mudar e revolucionar a maneira com que os produtos são importados no Brasil. Todas as empresas que participam desse processo estão envolvidas, independente do porte ou do setor.

A nossa estrutura da NPI fez surgir a DUIMP. Mas, como vai funcionar a DUIMP? Ela é a Declaração Única de Importação e vai usar a tecnologia da Era Digital para otimizar todo o fluxo de cadastros, evitando o retrabalho. O foco é otimizar as operações de importação.

As informações cadastradas estarão disponíveis para vários órgãos ao mesmo tempo, o que vai permitir mais agilidade em cada uma das etapas da importação e na liberação dos produtos.

O grande instrumento do NPI é a DUIMP. Essa declaração é um instrumento que vai vigorar no lugar de outra declaração, a DI (Declaração de Importação). Assim, o grande diferencial passa a ser o fato de ter potencial digital, trazendo as informações de modo eletrônico.

A DUIMP deverá constar: dados aduaneiros, comerciais, financeiros, cambiais e fiscais. Seja na importação direta ou indireta, a DUIMP passa a ser obrigatória.

O novo processo de importação fará com que o documento exista antes mesmo da chegada da mercadoria no Brasil, o que não acontece hoje em dia. Um dos resultados positivos é que a carga poderá ser liberada mais rapidamente.

A Duimp está ativa no sistema desde julho de 2021. No entanto, ela está ainda restrita a algumas operações e a comunicação com vários órgãos anuentes ainda está sendo estabelecida. 

Como funciona o processo de importação de um produto

A primeira coisa importante para saber como funciona o processo de importação de produtos é entender que ela pode acontecer de forma direta ou indireta. Cada uma tem as próprias vantagens e desvantagens.

Para entender todos os passos e realizar a importação de maneira segura e eficaz, leia um eBook que criamos trazendo todas as etapas. Ele pode ser baixado de graça no seu celular ou computador. Inclusive, a gente menciona cada um dos documentos para essa operação.

 Clique aqui para baixar o eBook gratuito sobre importação.

Agora, vamos a uma próxima parte deste texto: o que muda no novo processo de importação?

O Novo Processo de Importação de Produtos

O fluxo do Novo Processo de Importação, que foi divulgado pelo Governo Federal a fim de melhorar o comércio exterior, vai trazer padrões para as atividades de pessoas físicas e jurídicas.

Além da DUIMP, também vem outras etapas no NPI, como o Catálogo de Produtos, o Cadastro de Atributos, o Controle de Carga e Trânsito (CCT), o Pagamento Centralizado do Comércio Exterior (PCCE) e as Licenças (LPCO). Veja os detalhes.

A DUIMP

É a Declaração Única de Importação, sendo um documento eletrônico que traz todas as informações referentes à importação.

O Catálogo de Produtos

Ele está integrado à DUIMP, sendo que traz todo o cadastro dos produtos importados. A ideia é descrever o produto, a partir de atributos, imagens e tudo mais o que auxilie na fiscalização dos riscos. Acontece antes da DUIMP.

O Controle de Carga e Trânsito

Essa é uma nova ferramenta que será muito útil para a Receita Federal. Isso porque visa o cadastro das cargas aéreas e deve entrar no lugar do Mantra. O CCT tem o foco de controlar os dados aduaneiros, diminuir a burocracia e tornar os processos mais eficazes. Só que vale lembrar que o CCT aéreo ainda não está sendo usado e não há prazos definidos. 

O Pagamento Centralizado do Comércio Exterior

O PCCE é um projeto do Governo que quer facilitar as importações do comércio exterior, seja na importação ou na exportação. A ferramenta permite pagamentos dentro do próprio módulo.

As Licenças, Permissões, Certificados e Outros

Mais uma ferramenta é a LPCO, que permite às novas operações ou operações futuras sem a necessidade de novos registros dos mesmos dados. Esse cadastro, portanto, é único e permite acesso a todos os órgãos presentes na operação, agilizando os deferimentos.

Como registrar uma DUIMP

Essa nova declaração única de importação deve ser preenchida de modo eletrônico. Há campos como identificação da carga. Em um projeto piloto, o Governo permite apenas cargas marítimas para emissão da DUIMP, então, é preciso informar o CE Mercante.

Guia do Novo Processo de Importação

Depois, automaticamente, outros dados são preenchidos, como o valor do seguro. Há ainda a inclusão de processos vinculados. E todo esse processo é muito parecido com o que já acontecia no Siscomex Importação.

Na hora de incluir os produtos, saiba que eles já devem estar cadastrados no catálogo. Depois, aparece uma tela com um resumo de toda a soma das informações da importação.

Quando o NPI começa a vigorar?

Ele já está ativo em todo processo de importação. Lembrando que ele vem sendo implementado desde 2018. Em 2019, a gente criou um conteúdo trazendo as principais novidades daquela época. Hoje, as mudanças são mais intensas, principalmente com a DUIMP.

O que não se sabe ainda é qual é a data definida para que o registro da DUIMP se torne obrigatório.

Para quem quiser saber mais sobre o Programa Portal Único de Comércio Exterior e o Projeto de Nova Importação, desde o começo, saiba que há um documento intitulado “Proposta de Novo Processo de Importação”, disponível no site do Siscomex.

A importância de integrar as áreas da empresa

Mesmo que todas as informações da importação estejam interligadas e otimizadas, considere que elas também atuam de maneira isolada. Por exemplo, não é incomum que empresas tenham setores para pedir materiais, o que faz a compra e outro ligado à importação.

A partir da leitura, fica muito claro que não existe mais espaço para os improvisos durante um processo de importação de produtos. Com o Novo Processo de Importação, a integração de todas as áreas da empresa se torna importantíssima para uma compra de sucesso.

Dessa forma, cada setor deve contribuir com a sua descrição para que todo o processo aconteça. Em alguns momentos, como no cadastro de produtos e na geração da DUIMP, o planejamento se faz imprescindível para que se cumpra as obrigatoriedades.

Depois, vem a classificação fiscal dos produtos e o enquadramento dos atributos. O assunto da importação de produtos é visivelmente estratégico para toda empresa. Até mesmo porque existe a Revisão Aduaneira, que permite que a Receita Federal volte processos de importação para novas análises.

Essa fiscalização intensa e mais transparente exige, portanto, ações cada vez mais focadas em resultados. Isso vale para a hora de Reduzir Custos com essa compra ou até mesmo quando for ter a Licença de Importação.

Na dúvida, A DC Logistics pode ajudar!

No mercado do comércio exterior desde 1994, a DC Logistics Brasil tem o foco no gerenciamento logístico de transportes. Conta com uma rede completa de parceiros, o que permite atender todas as necessidades do mercado.

Para quem está em dúvidas sobre a DUIMP, o Novo Processo de Importação e quer fazer todos os processos de maneira transparente, considere que a DC Logistics Brasil pode ajudar.

Confira os 10 produtos mais importados e exportados pelo Brasil em 2021

Uma pergunta muito comum que o mercado faz é: o que o Brasil mais exporta e importa? Para quem atua na logística, as respostas podem permanecer durante os anos. Mas, no último ano várias mudanças aconteceram entre os produtos mais importados e exportados pelo Brasil.

O ranking abaixo parte dos dados do Governo. Na primeira parte, confira sobre as exportações do país. Em seguida, veja sobre os produtos com os maiores valores de importação. E há muitas curiosidades, atente-se!

Os grupos mais exportados pelo Brasil

Os dados dos produtos mais exportados pelo Brasil em 2021 são do Siscomex e foram divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Complexo Soja (22,9%)

Representando quase ¼ de toda a exportação brasileira em 2021, o complexo soja teve uma alta de mais de 341% se comparado com o último ano. Nesse grupo, estão: soja em grão, farelo de soja e óleo de soja, por exemplo.

Complexo Soja

A razão, com base no que diz o próprio Ministério, vem da safra recorde no país: 137,3 milhões de toneladas de soja em grãos. Fora isso, o preço também foi recorde, já que havia baixa produção e estoque no mundo.

Carnes (16,9%)

O segundo grupo dos produtos mais exportados no Brasil é: carne bovina in natura. O principal comprador do Brasil são os Estados Unidos. Depois, União Europeia e China. Além disso, outros destaques são as exportações de: carne de frango e carne suína.

Produtos Florestais (14,1%)

A celulose impulsiona a categoria de produtos florestais exportados do Brasil. No último ano, houve um recorde no volume. Além disso, os preços que aumentaram mais de 30%. A China é o principal parceiro comercial do país neste grupo. 

Além da celulose, a madeira e o papel nacional foram comercializados com outros países. Tanto é que o Brasil tem hoje uma das maiores fábricas de papel do mundo, a Suzano Papel e Celulose. 

Cereais, Farinhas e Preparações (10,6%)

O quarto grupo dos mais exportados é o de Cereais, Farinhas e Preparações. Dessa forma, o milho é o produto exportado do Brasil com maior destaque, mas que teve o resultado minimizado pelas fortes secas e geadas.

Complexo Sucroalcooleiro (8,7%)

Para fechar a lista dos produtos mais exportados, o Complexo Sucroalcooleiro. Inclusive, a safra da cana-de-açúcar no Brasil teve menor produtividade pelo clima seco. Assim, teve uma queda na sua representatividade do ranking.

Quais os produtos mais exportados pelo Brasil em 2021

A partir dessa apresentação, o Ministério diz que há uma lista de 10 produtos mais exportados no Brasil em 2021. Sendo assim, vamos aos percentuais:

  1. Soja em grãos (13,8%)
  2. Milho (8%)
  3. Café verde (7,3%)
  4. Farelo de soja (7,1%)
  5. Carne de frango in natura (6,9%)
  6. Celulose (6,8%)
  7. Carne bovina in natura (6,2%)
  8. Açúcar de cana em bruto (6,1%)
  9. Algodão não cardado nem penteado (4,9%)
  10. Papel (2,2%)

Esses 10 produtos foram responsáveis por 69,3% de todo valor exportado no país, conforme dados de dezembro de 2021. E outros produtos que não entraram na lista, mas tiveram destaque foram: óleo de soja, trigo, madeira perfilada, suco de laranja e arroz.

Isso quer dizer que alguns produtos entraram e outros saíram da última lista, que fizemos com os produtos mais exportados em 2020. Aliás, quem gosta de estudos, pesquisas e comparações pode ler essa última aqui: relembre.

O que cada região do país exporta

Para terminarmos a primeira parte, temos uma indicação de leitura. Logo, se você é alguém que se pergunta o tempo todo o que é o forte na exportação em cada região do país, esse tópico é para você. Para isso, leve em conta que já temos as respostas.

Os subprodutos do petróleo saem muito de São Paulo. As carnes de aves saem em maior parte de Santa Catarina. Enquanto que n Ceará é forte no ferro e no aço. Então, quer saber sobre todas as regiões? Leia esse conteúdo.

Os produtos mais importados pelo Brasil no Agro

No mesmo documento do Ministério da Agricultura, existem os produtos mais importados. Assim, é ideal conhecemos eles para avaliarmos essa balança dos produtos mais importados e exportados. São eles:

  • Trigo
  • Milho
  • Óleo de palma
  • Malte
  • Papel
  • Salmões, frescos ou refrigerados
  • Álcool etílico
  • Vestuário e outros produtos têxteis de algodão
  • Borracha natural
  • Azeite de oliva

No entanto, com base em um estudo da Logcomex, que fez o Relatório da Importação Brasileira de 2021, vamos conferir agora todos os produtos mais importados do país.

Os produtos mais importados pelo Brasil

Nessa lista geral de importados, usamos um estudo que considera o valor FOB. Veja o ranking. 

  1. Máquinas e aparelhos elétricos, diversos, suas partes e peças (8,3%)
  2. Petróleo, produtos petrolíferos e materiais relacionados (8,3%)
  3. Adubos – exceto os do grupo 272 (6,9%)
  4. Veículos rodoviários – incluindo veículos de almofada de ar (6,5%)
  5. Produtos químicos orgânicos (5,8%)
  6. Produtos farmacêuticos e medicinais (5,5%)
  7. Máquinas em geral e equipamentos industriais, e peças de máquinas (5,3%)
  8. Máquinas e equipamentos de geração de energia (4,3%)
  9. Equipamentos de telecomunicações e de gravação de som e aparelhos de reprodução (3,7%)
  10. Materiais e produtos químicos (3,1%)

Já com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, saiba que o volume de produtos importados na Rússia deu um salto entre 2020 e 2021. Assim, mais do que dobrou (de US$ 2,7 bilhões para US$ 5,7 bilhões).

Com isso, logo após a França, a Rússia passou a competir com países como Índia, Coreia do Sul, Japão, Itália e México entre os maiores fornecedores do Brasil.

E essa lista também mudou bastante com base nos dados de 2020, quando a gente fez um ranking com os 10 produtos mais importados e tinha peças para veículos, conjuntos eletrônicos e inseticidas, por exemplo. Relembre aqui.

Para saber mais

Para saber mais sobre o mercado de logística e os produtos mais importados e exportados no Brasil, acesse o nosso blog. A gente faz publicações semanais com tendências, novidades e estatísticas sobre esse mercado. Aliás, as últimas notícias foram:

Acordos comerciais com o Brasil

Descubra os países que têm acordos comerciais com o Brasil

Ao longo dos anos, o número de países que fazem acordos comerciais com o Brasil cresceu. Aliás, várias nações de outros continentes possuem essa abertura comercial conosco, como é o caso de Angola, Egito e índia.

Nos próximos tópicos, você vai conhecer os principais acordos que surgiram desde a criação da ALADI. Isso vai tornar possível ver novos mercados de exportação/importação para o seu negócio. Afinal, será que não está na hora de navegar em novos mares?

Entendendo os acordos comerciais com o Brasil

Para entender tudo sobre os países que possuem acordos comerciais com o Brasil, leve em conta que o início vem da ALADI e do Mercosul, que representa a grande maioria dos acordos do nosso país. Veja só!

Acordos comerciais com o Brasil

Mercado Comum do Sul (Mercosul)

O bloco econômico mais importante da América Latina é o Mercosul, do qual o Brasil faz parte. Ele foi criado em 1991 e tem o objetivo de aumentar a oferta de emprego e renda. Mas, também foca em outros pontos da relação econômica entre as nações participantes.

As operações do Mercosul estão embasadas no Acordo de Complementação Econômica n. 18 – ACE-18. No Brasil, acontece através do Decreto 550/92. Aliás, esse acordo parte do amparo da ALADI, que já visava esse acordo comum, veja no próximo tópico.

Leia também: Camex aprova ampliação da regra de tributação do setor aeronáutico do Mercosul

O Mercosul hoje em dia conta com os países membros plenos, como Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Além dos associados, estão Chile, Peru, Colômbia, Equador, Guiana e Suriname. Curiosamente: a Bolívia está em processo de adesão e a Venezuela está suspensa.

Associação Latino-Americana de Integração (ALADI)

Atualmente, a grande maioria dos acordos comerciais com o Brasil vem da ALADI. A Associação existe desde 1980 e foi feita através do Tratado de Montevidéu. Nesse tempo, visavam a integração econômica entre os países que vinham da ALALC.

O que é isso? A ALALC é a Associação Latino-Americana de Livre Comércio e se iniciou em 1960. Dessa forma, a ideia é implantar um mercado comum entre os latino-americanos, através de preferências tarifárias e a eliminação de restrições não-tarifárias.

O grupo mantém os 13 países-membros. Entre eles, Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Paraguai, Panamá, Peru, Uruguai e Venezuela.

É importante notar que com o Mercosul em vigor vários acordos de cooperação e de preferências tarifárias foram sendo criados ao longo dos anos. Abaixo, conheça alguns deles.

O Acordo de Complementação Econômica (ACE)

Antes do Mercosul, saiba que alguns acordos existiram para amparar a relação do Brasil com outros países. Por exemplo, o ACE-02, entre Brasil e Uruguai, que se liga ao comércio de produtos automotivos.

Outro exemplo é o ACE-14, entre Brasil e Argentina, sendo esse considerado um tipo de embrião para a criação do Mercosul. A intenção era a de unir os países. Aliás, teve ainda o ACE-35, com o Chile e o ACE-36, com a Bolívia, entre outros.

Acordos de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFI)

Para entender outros acordos comerciais com o Brasil, também vale a pena mencionar a história do ACFI. Ele foi criado em 2012 por um Grupo Técnico de Estudos, sendo um modelo brasileiro de acordos de investimentos.

Na prática, há dois casos de ACFI que estão em vigor com o Brasil. Assim, são eles: Brasil-Angola e Brasil-México. No primeiro, a assinatura aconteceu em 2015, em Luanda. O outro é do mesmo ano, sendo criado a partir de subsídios de vários organismos internacionais e benchmarkings.

Acordo de Alcance Parcial (AAP)

Mais um tipo de acordo que existe e tem a ver com os países que o Brasil tem acordo comercial é o AAP. Por exemplo, o AAP.A25TM 38, que é uma celebração entre Brasil, Guiana e São Cristóvão e Nevis.

Ele é de 2001 e com atualização em 2014. O objetivo é o de incrementar fluxos de comércio bilaterais através do intercâmbio de preferências tarifárias entre as partes envolvidas.

Acordo de Preferência Tarifária Regional (APTR)

O Brasil tem um tipo de compromisso de alcance regional que acontece entre membros da ALADI, que vimos acima. A ideia é que se crie preferências tarifárias a partir dos níveis de desenvolvimento relativo. Um exemplo é o APTR 04 México, de 1984.

O Panamá aderiu ao mesmo acordo em 2012, através do Protocolo de Adesão, sendo que esse representa, atualmente, o único acordo de preferências tarifárias entre o Brasil e o Panamá.

Acordo para Liberação e Expansão do Comércio Intra-Regional de Sementes (Acordo de Sementes)

É um acordo que tem o objetivo de liberar o comércio de sementes dentro dos países membros da ALADI. Logo, importações de várias espécies estariam livres de barreiras aplicadas, assim como direitos aduaneiros ou outros encargos.

Os países que assinaram o acordo são: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Chile, Cuba, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. No entanto, a ALADI não possui informações que falam da entrada do Acordo em países como Colômbia, Cuba, Equador e Venezuela.

Acordo de Bens Culturais entre países da ALADI (AR)

Assim como o Acordo de Sementes, esse aqui tem um foco na cooperação e intercâmbio de um setor, que é o cultural. Logo, se inclui neles as áreas culturais, educacionais e científicas. Então, assinatura do acordo é de 1989 e todos os membros da ALADI são signatários.

O acordo também objetiva um acordo a nível de instrução, capacitação, informação e de conhecimento recíproco das várias culturas envolvidas.

Acordos comerciais com o Brasil fora do Mercosul

Sabia que além de ter acordos com países do Mercosul, o Brasil também tem ligação com outras nações. É o caso da Índia, de Israel e outros. Isso acontece, praticamente, através de dois tipos de acordos, os preferenciais e os de livre comércio. Conheça-os.

Acordos comerciais com o Brasil

O Acordo de Comércio Preferencial (ACP)

O melhor exemplo vem do acordo Mercosul-Índia. Esse é considerado o primeiro acordo dessa modalidade a ser celebrado pelo bloco da América do Sul com um país fora do continente. O fato aconteceu em Nova Delhi no ano de 2005 e está ativo desde 2009.

São 450 linhas tarifárias envolvidas entre as partes com preferências de até 100%. Outro exemplo é o Mercosul-SACU, que inclui a União Aduaneira da África Austral. Ou seja, se liga a países como África do Sul, Namíbia, Botsuana, Lesoto e Suazilândia.

Esse último acordo é de 2016 e inclui mais de 1 mil itens do Mercosul.

O Acordo de Livre Comércio (ALC)

Depois vem o ALC, que tem como exemplo o Mercosul-Israel. Aqui também temos o primeiro caso de um acordo dessa modalidade. Ele foi assinado em Montevidéu em 2007 e é dividido em categorias com base nas tarifas aduaneiras.

É o mesmo modelo de acordo comercial feito entre Mercosul-Egito. O acordo é de 2010 e se destina a abertura do mercado bilateral de bens, com quase 10 mil linhas.

Os países que têm acordos comerciais com o Brasil

Para terminar, um breve resumo.

Afinal, o que é mais importante saber é que o Brasil tem acordo comercial com os países da ALADI. Ou seja: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Paraguai, Panamá, Peru, Uruguai e Venezuela.

Depois, também temos acordos com outros países. Por exemplo, Guiana, São Cristóvão e Nevis, Suriname, Índia, Israel, Egito, Angola e SACU (África do Sul, Namíbia, Botsuana, Lesoto e Suazilândia).

Isso tudo quer dizer que nós, brasileiros, temos grandes possibilidades de importar ou exportar produtos para várias nações. E para quem pensou nisso, mas não tem confiança ou conhecimento para fazer, a dica é: entre em contato conosco, da DC Logistics Brasil.

Acordos comerciais com o Brasil

Somos experts nesse assunto do comércio exterior. Por isso, com certeza, podemos ajudar você!

Para quem quiser saber mais sobre os novos possíveis acordos comerciais que vão surgir, saiba que existe uma lista disponível no site do Governo. Em alguns anos, poderemos ter parceria comercial com Marrocos, Palestina, Estados Unidos e a Associação da União Europeia.

Novo marco cambial

Novo Marco Cambial – o que você precisa saber sobre essa revolução no mercado do câmbio

A sanção da Lei 14.286/2021 aconteceu no final do ano e se relaciona diretamente com o mercado de câmbio brasileiro. O texto ficou chamado de Novo Marco Cambial e modernizou uma legislação de 1935, por isso, foi visto como uma revolução do mercado de câmbio.

A nova Lei foi publicada no Diário Oficial da União do dia 30 de dezembro de 2021. Mas, você sabe o que essa nova legislação no Comex vai significar para os brasileiros? Afinal, o que será que muda? Continue lendo para descobrir as principais mudanças que vão acontecer.

As principais mudanças para pessoas físicas

Uma das mudanças mais importantes tem relação com o teto do valor que é possível para se levar em viagens internacionais. Assim, se antes a pessoa só poderia considerar R$ 10 mil, agora é possível levar US$ 10 mil, o que multiplica o valor final por 5.

Outra mudança para a pessoa física com esse Marco Cambial é que agora ficou liberado a realização dentro do país de compra ou venda de moedas estrangeiras em valores de até US$ 500 – ou algo equivalente a isso em outras moedas. Logo, isso pode acontecer de forma eventual e não necessariamente profissional, o que não era possível antes da Lei.

E tem mais mudanças! Por exemplo, agora outros agentes também podem fazer essa negociação da moeda estrangeira – antes eram apenas bancos e corretoras. Mas, sem dúvidas, o que mais chamou a atenção foi a chance de abrir conta em dólar no Brasil.

Com foco em bancos e instituições financeiras, a principal vantagem é: investimentos no exterior. Isso porque essas empresas autorizadas pelo Banco Central poderão usar os recursos para alocar, investir, financeira ou até emprestar no Brasil ou fora daqui.

A exportação e a importação com o Novo Marco Cambial

As áreas de exportação e importação também terão novidades com esse Novo Marco do Câmbio. Por exemplo, a lei permite que a importação financiada tenha produto que não precise entrar fisicamente no país antes do início dos pagamentos.

Veja o que está no texto original: “esse é o caso de aquisição de insumo produzido em país estrangeiro, o que será incorporado ao produto final em outro país estrangeiro, com direcionamento posterior ao Brasil”.

Novo marco cambial

Já para exportações, a ideia é estimular a entrada de empresas de menores portes, como as pequenas e médias, nas cadeias globais de valor.

Também selecionamos um trecho do texto original: “elimina, por exemplo, as restrições para que exportadores possam utilizar livremente os seus recursos, além de poderem contar com mais mecanismos de financiamento aos compradores dos seus produtos”.

E vale a pena lembrar o ponto sobre os contratos

Isso porque criou-se a oportunidade de pagamento em moedas estrangeiras de obrigações devidas no país. Logo, é possível fazer pagamentos de contratos de arrendamento mercantil, como leasing, entre os residentes do Brasil mesmo se os recursos forem captados no exterior.

Como aproveitar o Novo Marco Cambial?

Para empreendedores e empresas que querem aproveitar esse ótimo momento das Lei Cambial no país, leve em conta que contar com uma empresa especialista na logística internacional faz todo sentido.

DC Logistics Brasil é essa empresa. Ela atua como parceira de quem busca por soluções diferenciadas e com foco no trabalho em escala nacional e internacional. Aliás, a atual missão da DC é “agregar valor aos negócios dos clientes com soluções de logísticas inovadoras e otimizadas”.

A boa notícia é que fazer uma cotação online na DC Logistics Brasil é bem fácil: você só precisa preencher um formulário com informações e logo a equipe de atendimento entra em contato. Para fazer isso, acesse o canal de cotações da DC.

Novo marco cambial

 

 

A Lei Cambial será benéfica para o Comex?

De modo geral, os especialistas da indústria acreditam que a Lei será benéfica. Eles acreditam que o Novo Marco Cambial vai melhorar o ambiente de negócios porque simplificará várias operações e procedimentos que eram bastante burocráticos no Comércio do Exterior.

Isso vai acontecer ao tornar as transações mais rápidas e com menores custos, tanto para importação como para a exportação. O resultado direto é um favorecimento ao campo competitivo e à oferta de serviços no mercado do câmbio.

Conforme a Agências de Notícias da Indústria, “as mudanças devem alavancar as exportações brasileiras e representar um passo importante na entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OCDE”.

Leia outras notícias sobre a importância do câmbio na exportação brasileira

Em 2016, nós criamos um conteúdo que falava sobre “câmbio favorável estimula a indústria brasileira a exportar”. Naquela época, já se falava sobre novos acordos comerciais com países como Uruguai, Argentina e México.

Veja esse trecho: “a mudança de patamar do câmbio abre nova perspectiva para o comércio exterior no país”. Clique aqui para ler na íntegra.

No mesmo ano, nós também publicamos “câmbio a favor faz indústria apostar na exportação”. Por isso, naquele momento mencionamos sobre a alta de vários setores e todo o otimismo dos empresários com o comércio internacional.

Inclusive, com uma empresa falando sobre a possibilidade de criar um canal exclusivo de e-commerce. Leia aqui a matéria completa.

Tratado RCEP

Tratado RCEP – saiba mais sobre o maior acordo comercial do mundo, o RCEP

O Tratado RCEP, o maior acordo comercial do mundo ou o maior tratado de livre-comércio do mundo. Você pode escolher qual a melhor expressão que quer usar. Mas, o fato é que estamos falando sobre o mesmo assunto, o RCEP!

Se você ainda não sabe o que significa a sigla RCEP, calma. O tema foi tema da mídia nos últimos dias porque começou a valer no primeiro dia deste ano. E mais do que entender o conceito, nos próximos tópicos você vai ver quem são os membros e o objetivo do RCEP.

Aliás, para uma melhor organização da sua leitura, o texto foi dividido assim:

  • Qual é o maior acordo comercial do mundo
  • Qual é o objetivo do RCEP
  • O que esperar do RCEP para os próximos meses
  • O RCEP vai afetar o Brasil?

Qual é o maior acordo comercial do mundo

De fato, esse é o maior acordo comercial do mundo e entrou em vigor em primeiro do ano de 2022. Ele foi bastante esperado por vários países e é um tratado de livre-comércio. Aliás, dos grandes países asiáticos, a Índia é a única que não integra o grupo e você vai saber o motivo.

Um dos pontos teóricos que todo mundo quer saber é: o que significa a sigla RCEP. Estamos diante da Regional Comprehensive Economic Partnership. Ou melhor, Parceria Econômica Abrangente Regional.

Tratado RCEP

E quais os membros do RCEP? O Tratado RCEP conta com os 10 países da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Tailândia, Filipinas, Malásia, Cingapura, Indonésia, Brunei, Vietnã, Mianmar, Laos e Camboja), além de China, Japão, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia.

Um fato curioso aqui é que esses países representam quase 30% do Produto Interno Bruto mundial. E os estudiosos dizem que a China foi quem mais agilizou o acordo, ainda mais após ter saído do Tratado de Livre Comércio Transpacífico, criado pelos Estados Unidos.

Outros grandes acordos comerciais

Essa parte do texto é apenas um parêntese para quem gosta de história. Saiba que além do RCEP existe mais dois grandes acordos que ligam a região Ásia-Pacífico.

O primeiro você conhece porque já citamos: o ASEAN, isto é, Associação das Nações do Sudeste Asiático. Ele é de 1967 e tem até uma ideia de promover a paz entre os países. Atualmente, ele conta com 10 países asiáticos, o que não inclui China e Coreia do Sul.

O outro é o TPP (Transpacific Partnership), ou seja, é a Parceria Transpacífica. Criado entre 11 países banhados pelo Oceano Pacífico e tinha os Estados, que se retirou em 2018. Hoje, o TPP11 tem: Chile, Canadá, Peru, México, Nova Zelândia, Austrália, Japão, Vietnã, Malásia, Cingapura e Brunei.

Qual é o objetivo do RCEP

Na definição, o acordo de livre comércio é uma forma de estimular economias. Assim, as negociações entre países membros podem acontecer com várias vantagens. E isso também explica o RCEP, que vem acontecendo desde 2011, mas se formalizou agora.

Uma resposta rápida que também explica o objetivo do RCEP é que com esse acordo mais de 90% das mercadorias comercializadas entre os países-membros podem ficar sem tarifas. Logo, empresas e consumidores de cada uma dessas nações serão beneficiadas.

Tratado RCEP

O RCEP também vai promover a interação do e-commerce entre os países. Isso porque quer facilitar o acesso de todos com a abertura econômica e a integração regional.

No entanto, como é possível notar, os objetivos deste Tratado se voltam para o comércio, mas sem citar qualquer ponto relacionado ao meio-ambiente. E essa foi uma das críticas que vieram de outros países e do mercado internacional.

O que esperar do RCEP para os próximos meses

De maneira geral, a expectativa internacional é a de que o Tratado do RCEP tenha ótimos resultados para os países membros. Afinal, é um bloco econômico muito forte e com capacidade que permite o livre comércio entre eles.

Além do mais, isso pode ajudar no crescimento dos países menores da região, que terão mais oportunidades de negócios a partir do acordo.

Um estudo do Instituto Peterson de Economia Internacional estimou que o acordo poderá aumentar a renda nacional global em US$ 186 bilhões por ano até 2030 e isso dá 0,2% para a economia dos países membros.

O RCEP vai afetar o Brasil?

Para especialistas da área de Relações Internacionais, o acordo faz parte de uma disputa maior entre Estados Unidos e China. Logo, não deve haver um impacto tão significativo para o Brasil. A maioria vê como uma vitória para a China e apenas isso.

Aliás, vale a pena lembrar que nos últimos anos muito tem se falado sobre possíveis acordos comerciais entre o Brasil e alguns países asiáticos, como é o caso da Coreia do Sul, da Indonésia, do Vietnã e de Singapura. Porém, nada foi concretizado em Tratados.

Já conforme análises feitas para um mercado maior, que envolve toda a América Latina, o que se sabe é que a relação com a Ásia tem crescido nos últimos anos. Porém, ainda está longe de terminar, já que “há muito espaço para avanços”.

Desse modo, sem se esquecer da briga entre EUA e China, de fato, pode haver algum tipo de dificuldade no comércio entre os países da América Latina com os chineses.

Leia também: Descubra os países que têm acordos comerciais com o Brasil

Curiosidade: quais motivos fizeram com que a Índia não aderiu ao RCEP

Esse é outro ponto curioso sobre o Tratado RCEP. Afinal, a Índia até cogitou fazer parte desse novo grupo comercial. Porém, desistiu. O motivo mais aparente é um receio de perder o próprio mercado para a concorrência, especialmente, a concorrência chinesa.

Assim, em relatórios oficiais dados à imprensa internacional, os porta-vozes da Índia disseram que “a decisão é salvaguardar os interesses das indústrias nacionais, como agricultura e laticínios, além de dar vantagens para o setor de serviços do país”.

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Tratado RCEP

Os impactos do Ano Novo Chinês em 2022 no Comex

Brasil e China são países importantes quando o assunto é o Comércio Exterior. A partir do próximo tópico, será possível entender quais são os principais impactos do Ano Novo Chinês em 2022 para todo Comércio Exterior e, inclusive, para o Brasil.

Inclusive, se você já viu filmes que relatam a história do Ano Novo Chinês deve ter notado os envelopes vermelhos, a troca de presentes, a decoração com flores e até mesmo os fogos de artifícios. Mas, talvez ainda não tenha notado o que pode ser o Ano do Tigre para o Comex!

O que é o Ano Novo Chinês

O Ano Novo Chinês em 2022 acontece entre os dias 12 e 19 de fevereiro. Esse é um evento internacional de grande importância para a logística mundial tem data marcada para ser justamente no nosso Carnaval, que é no dia 15 do mesmo mês.

 

Mas, por que falamos do Carnaval Brasileiro? Essa é uma ideia bacana para que seja possível entender a grandiosidade que é o Festival de Primavera na China, chamado de Ano Novo Chinês.

É nessas épocas que as movimentações de importação e exportações sofrem mais impactos se considerarmos as datas especiais planejadas.

O curioso é que apesar de ser um Festival que dura 1 semana, nesse mês as fábricas chinesas podem parar de funcionar por até 15 dias, o que não é incomum de acontecer. O motivo é simples e você vai entender: os trabalhadores vão para casa comemorar com a família.

O resultado é direto: a produção e a logística do país mudam. Assim, embarques marítimos, aéreos e terrestres ficaram paralisados.

Qual é a importância do Ano Novo Chinês em 2022

A China é um dos maiores polos comerciais mundiais, responsável por milhões de movimentações diárias e com destinos variados, como o Brasil.

Com base em um dos últimos textos que fizemos, sobre a retrospectiva do Comex em 2021 (clique aqui), vimos que a falta de containers e atrasos nos embarques fizeram com que o ano tivesse alta no frete marítimo.

Além da crise que veio com a pandemia, esses feriados nacionais em grandes polos comerciais como é a China aumentam ainda mais o peso das operações do Comex para o mundo todo.

Então, o que deve acontecer neste ano? Já sabendo desse tipo de situação, muitos importadores aumentam os seus pedidos para prevenir o período da parada das atividades na China. Ao mesmo tempo, centros comerciais aumentam o envio de mercadorias.

O problema disso é que com o aumento significativo de volume não é incomum que produtos percam a qualidade do transporte, o que poderia causar avarias ou sobrecargas, por exemplo.

Além disso, é um período que tende a ter uma demora muito maior nas movimentações.

BLANK SAILINGS – é durante o Festival da Primavera Chinês que acontecem os blank sailings. Ou seja, quando os armadores cancelam as viagens de navios e cargas que são acumulados até o fim do feriado. Isso eleva consideravelmente o valor do frete.

Como driblar o Ano Novo Chinês em 2022

Se você trabalha com importação ou exportação, é possível que esteja estudando as formas de se privar desse evento que todo mundo sabe que vai acontecer. Mas, como?

Uma saída inteligente é planejar os embarques e fazer os pedidos na China com a máxima antecedência possível. Isso inclui desde a reserva dos containers até o ajuste do tamanho do pedido.

Até mesmo porque mesmo após voltarem a atividade, os trabalhadores chineses não fazem isso com a chamada “força total”. Afinal, sabemos que todo retorno de trabalho leva tempo para que volte a produtividade normal.

Resumidamente, vale a pena considerar o Calendário Chinês se você atua no Comex. É um tipo de evento que acontece anualmente e somente a organização pode ajudar na minimização dos atrasos dos envios e recebimentos, por exemplo.

Quer saber mais? Nós temos uma matéria que cita as melhores dicas para lidar com o Ano Novo Chinês. Por exemplo: ficar atento aos prazos dos fabricantes, negociar com armadores, ter um bom planejamento logístico e aprender a vencer os desafios do setor. Leia a matéria!

Para saber mais, a DC Logistics Brasil

Se você já sofreu com esse tipo de evento e está preocupado com o Ano Novo Chinês em 2022, considere que existem empresas que podem ajudar você com isso.

A DC Logistics Brasil é uma delas, que auxilia nessa busca por espaços e preços mais competitivos no mercado do Comércio Exterior. A especialidade é cuidar de todo o processo internacional a que você está submetido.

Na busca por uma logística eficiente e de alta performance, vencendo os desafios dos calendários internacionais, a DC Logistics Brasil! Conheça as soluções da empresa!

 Ano novo Chinês

 

Curiosidades sobre o comércio da China

Você sabe quais os produtos que mais importamos da China? Conforme dados do ComexStat, do Governo Federal, saiba que existem alguns produtos que foram importados da China em maior número no ano de 2020.

Entre eles: equipamentos de telecomunicações, válvulas e tubos termiônicos, estruturas flutuantes, compostos organo-inorgânicos e os produtos da indústria de transformação.

Outra curiosidade sobre o comércio chinês é que dos 10 portos mais importantes de toda a Ásia, a maioria é chinês. Entre eles: Porto de Xangai, Porto de Hong Kong, Porto de Tianjin, Porto de Ningbo, Porto Shenzhen e o Porto Qingdao.