O que esperar da logística internacional pós-pandemia?

O que esperar da logística internacional pós-pandemia?

2020 foi um ano de muitas mudanças no mundo todo, e na logística internacional não foi diferente. Isso porque os efeitos da pandemia do coronavírus refletiram na adoção de novas estratégias em inúmeros setores.

Agora, enquanto a ciência e a saúde avançam na busca por soluções de combate à Covid-19, especialistas compartilham suas visões sobre o que podemos esperar para o cenário pós-pandemia.

Na logística internacional, por exemplo, muito se fala sobre as novas perspectivas do mercado. Elas são influenciadas pelas mudanças de comportamento e econômicas registradas no mundo todo. Além disso, é observado como cada modal tem sido impactado e como funcionarão após a contenção da doença.

Pensando nisso, listamos aqui as principais observações e tendências compartilhadas sobre o cenário pós-pandemia. Desta forma, esperamos ajudar você a se antecipar e manter as operações de comércio exterior com alta eficiência e assertividade.

Então, siga com a leitura e acompanhe informações que vão ajudar seus negócios a manter as estratégias de logística internacional à frente dos cenários!

O que mudou na logística internacional devido à pandemia?

Em dezembro de 2019, foi registrado o primeiro caso de Covid-19, em Wuhan, na China. Esta informação foi lembrada pelo veículo “Isto É Dinheiro” em publicação sobre um ano do primeiro caso e a evolução da doença. Desde então, o mundo enfrenta uma “corrida contra o tempo” para conter o contágio, sendo que muitos países já encaram a segunda onda.

Neste sentido, acontecem os lockdowns, restrições de atividades sociais e isolamento social, entre outras estratégias. Elas impactam diretamente negócios de diversos setores, incluindo as atividades da logística internacional.

Quais foram as principais mudanças?

Conforme discutido em webinar na Câmara Árabe, compartilhado pela Agência de Notícias Brasil-Árabe, logo no início da chegada do coronavírus no Brasil, os transportes e portos se adaptaram de forma ágil.

Os participantes observaram, por exemplo, que a crise contribuiu com a aceleração do uso de ferramentas digitais na logística. Até mesmo o Radar Siscomex (Sistemas de Comércio Exterior) adotou a digitalização a favor da simplificação das operações de comércio exterior, como publicamos aqui no blog.

Além disso, adotaram-se outras estratégias para realizar o abastecimento dos países. Portos e transportes ferroviários, rodoviários e aéreos adaptaram seus sintemas, por exemplo.

No webinar, a coordenadora de desenvolvimento de transportes da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Fernanda Rezende, lembrou por exemplo da crise dos contêineres. Eles ficaram retidos em diversos portos devido ao rígido controle da doença. Houve ainda a proibição da troca de tripulação de navios no modal marítimo.

Vale recordar ainda que a pandemia também afetou o modal aéreo, uma vez que o fechamento de fronteiras e outras restrições de circulação impactaram diretamente o funcionamento dos aeroportos, incluindo o transporte de passageiros.

Com isso, muitas empresas aéreas usaram aviões de transporte de passageiros para mover cargas essenciais internacionais.

O que esperar da logística internacional pós-pandemia?
O fechamento de fronteiras e outras restrições de circulação impactaram diretamente o funcionamento de aeroportos e a logística internacional.

Confira 3 tendências da logística internacional no pós-pandemia

Muita coisa mudou nas operações de logística internacional devido à pandemia, e muitas outras ainda devem mudar no decorrer do combate à doença. Entretanto, você precisa se preparar agora para quando ela for superada. Antecipe-se para lidar com este novo cenário após a crise.

Por isso, listamos aqui as principais informações compartilhadas por especialistas do setor, que visam orientar suas atividades e manter a competitividade quando tudo isso passar.

Afinal, conforme observado em artigo da Abracomex (Associação Brasileira de Consultoria e Assessoria em Comércio Exterior), o planejamento estratégico oferece possibilidades de novas parcerias e mercados.

Sendo assim, as escolhas dos gestores para a logística internacional serão fundamentais na estabilização da economia no cenário pós-pandemia.

Aumento das atividades de comércio exterior

Ainda conforme compartilhado pela Abracomex, a expectativa é que as empresas exportem mais com a retomada e estabilização no pós-pandemia.

A associação considera que a desvalorização do real compensará aos compradores, pois os produtos estarão com custos reduzidos. Neste sentido, é importante não só manter a fidelização dos clientes durante o cenário pandêmico, mesmo com a queda de negociações.

Isso porque, lá na frente, para a recuperação da economia, pode ocorrer a aceleração das atividades e intensificação em diversos setores.

Diversificação do local de produção e de insumos

Muitos negócios aprenderam com a pandemia que devem diversificar os locais onde buscam seus insumos, dando maior valor às soluções de regiões mais próximas, por exemplo, pois isso agrega mais velocidade e segurança.

Essa tendência na distribuição e no fornecimento de matéria-prima impactará diretamente estratégias de logística internacional, conforme observado em conteúdo da Revista LogWeb, sobre as cinco tendências em logísticas catalisadas pela pandemia.

Vale ressaltar também que a diversificação dos locais de produção também deve ocorrer para reduzir a dependência de um único país ou fornecedor.

Com isso, as cadeias de suprimentos vão se dividir em estruturas menores. Porém, mais ágeis, para melhor adaptação aos cenários complexos como o da pandemia. Assim, vão se antecipar às imprevisibilidades como esta.

Mais tecnologias nas operações

Acima, dissemos que o uso das tecnologias nas operações de logística internacional foi acelerado. E esta tendência deve continuar no pós-pandemia. Em artigo da revista “Supply Chain Magazine” sobre a logística pós-pandemia, observa-se que as ferramentas digitais vão contribuir para aumentar a eficiência das operações.

Sendo assim, as automatizações por meio de tecnologias logísticas vão refletir nas operações de entrega, na gestão de armazéns, entre outras atividades. Com isso, será possível ter maior controle no rastreamento de ativos, bens e capacidade em tempo real.

Desta forma, investir hoje em soluções tecnológicas e em parceiros que valorizem o uso de inovações nos processos é uma forma de se antecipar à tendência e manter a alta competitividade.

É por isso que a DC Logistics Brasil trabalha com soluções tecnológicas que refletem na logística internacional eficiente e diferenciada que você pode confiar para sua empresa.

Quer saber mais sobre como nossa equipe está pronta para se adaptar às suas necessidades em diversos cenários? Entre em contato e solicite sua cotação sem compromisso!


Cotação DC Logistics Brasil

Cadastro no Radar Siscomex: confira as principais mudanças!

Cadastro no Radar Siscomex: confira as principais mudanças!

Você está acompanhando as mudanças do cadastro no Radar Siscomex (Sistemas de Comércio Exterior)? Porque esta ferramenta criada pela Receita Federal Brasileira está passando por atualizações em 2020.

As novidades prometem agregar mais facilidade às atividades de importação e exportação e iniciaram na ferramenta em maio, para aprimorar a experiência dos usuários.

E agora, dia 1º de dezembro, foi anunciada a simplificação da habilitação para atuação no Comércio Exterior.

Tudo o que você precisa saber sobre as mudanças do cadastro no Radar Siscomex estão aqui. Acompanhe a leitura para saber mais!

Qual a importância de se habilitar no cadastro no Radar Siscomex?

Ele foi criado para evitar fraudes em relações de Comércio Exterior, conforme já explicamos aqui no blog, em outro conteúdo sobre a importância de se habilitar nesse sistema.

Por isso, todas as empresas que mantêm atividades comerciais internacionais devem se licenciar junto à ferramenta.

Vale ressaltar que este cadastro deve ocorrer independentemente do objetivo de negócio ou da operação, seja na importação ou exportação de produtos.

Sendo assim, por meio desta ferramenta, a Receita Federal acompanha um banco de dados completo. Isso inclui informações sobre os agentes envolvidos em atividades de importação e exportação no Brasil.

Isso porque, no cadastro no Radar Siscomex, estão informações como dados contábeis, fiscais e aduaneiros, em tempo real.

Para se habilitar no sistema, é necessário buscar uma unidade da Receita Federal e apresentar a documentação exigida no cadastro.

Saiba por que a habilitação para atuação no Comex está mais simples

No dia 1º de dezembro, entrou em vigor a Instrução Normativa RFB nº 1.984/2020. Segundo a comunicação da Receita Federal, ela habilita declarantes de mercadorias a atuarem no Comércio Exterior, trazendo as regras atualizadas para credenciamento dos responsáveis e dos representantes nos sistemas nacionais.

Portanto, a mudança tem como objetivo reduzir a burocracia. Enquanto também facilita o fluxo de mercadorias. E a partir de agora, é possível conceder a habilitação de forma automática pelo sistema Habilita, no Portal Único do Comércio Exterior.

Além disso, as pessoas físicas passam a ser dispensadas de habilitação. E, outra novidade diz respeito ao prazo de desabilitação automática por inatividade. Ele passou de seis meses para 12 meses.

Em caso de desabilitação, é possível ainda pedir a habilitação novamente, também por meio do Habilita.

Agora as informações legais são organizadas com mais simplicidade e clareza. Sendo assim, a habilitação automática agilizará os processos. Desta forma, também otimizará as operações de Comércio Exterior.

Listamos aqui as principais vantagens anunciadas pela Receita Federal. Confira:

Para declarantes de mercadorias de Comércio Exterior: autosserviço, agilidade, economia e simplicidade;
Aos declarantes que são Pessoa Física: dispensa da necessidade de habilitação, uso de certificação digital, controle da gestão de riscos e em zona primária;
E para a realidade nacional: agrega inovação, simplificação e mais agilidade ao Comércio Exterior.

Entretanto, a Receita Federal garante que o controle aduaneiro e o combate às fraudes continuam em ação. O órgão ressalta que esta nova Instrução Normativa está inserida em um contexto de controle aduaneiro para realizar o gerenciamento de risco integral do Comércio Exterior.

Assim, atinge desde as fases pré-despacho às etapas posteriores. Por meio de regras, isso possibilitará uma melhor gestão das situações específicas.

 

Cadastro no Radar Siscomex: confira as principais mudanças!

Entre as mudanças no cadastro no Radar Siscomex está a digitalização de muitos processos.

E o que mais mudou no cadastro no Radar Siscomex em 2020?

Além de simplificar a habilitação, em maio de 2020, a Receita Federal anunciou novas funcionalidades do cadastro no Radar Siscomex. Elas também aconteceram para facilitar as exportações e importações.

Desta forma, as melhorias implementadas estão presentes em serviços como a possibilidade de registro de exportação consorciada.

Agora diferentes empresas podem prestar informação conjunta de uma mesma Declaração Única de Exportação (DU-E).

Outra novidade foi a simplificação das informações prestadas no vínculo entre uma DU-E e um Ato Concessório de Drawback na modalidade Isenção, conforme explica a Receita Federal.

Logo, a medida adotada atende aos setores que usam o referido regime especial. Principalmente, também, nos casos em que o beneficiário não é quem realiza a exportação.

E muitos processos tornaram-se mais digitais, visando facilitar a fiscalização da Receita Federal.

E então?

Todos os operadores logísticos e profissionais que estão envolvidos em atividades de Comércio Exterior devem ficar atentos a estas e outras atualizações no cadastro no Radar Siscomex.

Ao acompanhar as mudanças, é possível ter uma melhor experiência em todos os processos e, usar as funcionalidades à favor das operações.

Vale lembrar que todas as notícias e atualizações no cadastro no Radar Siscomex e tudo o que envolva o sistema podem ser conferidas no site oficial da ferramenta.

Para se manter sempre em dia com as novidades, nós temos uma newsletter gratuita e exclusiva. Você já realizou seu cadastro?

Neste conteúdo digital, informamos você sobre as notícias do mercado do comércio internacional de logística. Nesse sentido, abordamos também sobre nossas novidades, que fazem a diferença nas suas operações de importação e exportação.

Além disso, também compartilhamos dicas que tornam as suas operações mais seguras e eficientes. Basta acessar e preencher o formulário para receber as próximas edições!

Assim, esperamos que as informações ajudem você a melhorar a performance das atividades. Para, desta forma, você alcançar resultados ainda mais altos por meio da logística internacional!

 

FONTES:

Blog DC Logistics – https://dclogisticsbrasil.com/radar-siscomex-entenda-a-importancia-de-se-habilitar-neste-sistema/

Siscomex: http://siscomex.gov.br/informacoes/habilitacao/ , http://siscomex.gov.br/receita-federal-simplifica-a-habilitacao-para-atuacao-no-comercio-exterior/, http://siscomex.gov.br/novas-funcionalidades-do-siscomex-facilitam-exportacoes-e-importacoes/, http://siscomex.gov.br/noticias-sicomex/

 

Entenda como usar o Hedge Cambial nas suas negociações internacionais!

Entenda como usar o Hedge Cambial nas suas negociações internacionais!

Como você está protegendo os negócios das oscilações do câmbio? Uma estratégia bastante utilizada para isso é o Hedge Cambial, que pode fazer a diferença nas suas negociações internacionais. 

E tudo o que você precisa saber sobre o Hedge Cambial e como ele protege as operações financeiras está aqui. Siga com a leitura e aprenda mais!

Antes de falar do Hedge Cambial, precisamos analisar o cenário econômico atual

Quem acompanha o atual cenário da economia internacional percebe a volatilidade do câmbio global em níveis mais altos. 

E, conforme especialistas compartilharam em matéria do site Valor Investe, essas oscilações estão relacionadas às várias mudanças enfrentadas em 2020, incluindo a alta valorização do dólar em relação à moeda brasileira, o cenário político norte-americano e a pandemia de coronavírus.

Vale ressaltar que o Brasil conta cada vez mais com fundos de investimento no mercado externo, que seguem expostos à variação de ativos estrangeiros, conforme avaliado em conteúdo do site InfoMoney

Logo, é importante gestores avaliarem a necessidade de proteção cambial, devido à tendência de pressão sobre o câmbio para 2021. Pois a variação cambial pode prejudicar a economia nacional.

Ou, ainda, pode refletir em perdas para seus negócios. Então, todo cuidado é pouco ao proteger suas operações de comércio exterior.

O que é o Hedge Cambial?

Para conhecimento, Hedge Cambial é como definimos uma operação financeira realizada para proteger investimentos no exterior.

Quando traduzido, o termo inglês “Hedge” no português pode significar cercar, barrar, limitar. Sendo assim, o Hedge Cambial limita os preços dos ativos.

Desta forma, garante aos negócios uma margem de segurança financeira na exportação e importação. E ainda considera também investimentos com ativos fora do país. 

Portanto, com o Hedge Cambial, através de contratos derivativos, são mitigados os riscos cambiais em operações com moedas diferentes. 

Neste sentido, podem haver mudanças nas taxas de câmbio das moedas envolvidas nas negociações. Mesmo assim, seus retornos estarão garantidos.

Desta forma, sua empresa manterá o faturamento esperado nesta negociação internacional. E não irá se abalar por perdas inesperadas ou prejuízos.

É hora de aplicar o Hedge Cambial

Entenda como usar o Hedge Cambial nas suas negociações internacionais!

Com Hedge Cambial, sua empresa poderá garantir o faturamento esperado nesta negociação internacional, sem se abalar por perdas inesperadas ou prejuízos.

Agora que você já sabe o que é Hedge Cambial, é hora de colocar o conceito em prática no seu dia a dia empresarial. Existem diversas ferramentas de Hedge Cambial que contribuem com a proteção das suas estratégias neste sentido.

Uma delas é o contrato a termo de moeda, também conhecido por “Non Deliverable Forward (NDF)”, no qual é fixado um preço de cotação para o exportador ou importador realizar vendas, ou compras do produto no futuro. 

Seu cálculo, simplificadamente, ocorre a partir da soma da taxa de câmbio à vista, do rendimento em juros do mercado brasileiro e da subtração da dívida em dólar em cupom cambial.

Outra ferramenta de Hedge Cambial é o fundo cambial, no qual a empresa ou investidor tem a garantia de que seus recursos estarão seguros ao acompanhar em tempo real a cotação do mercado. 

É neste fundo de investimentos que são aplicados, pelo menos, 80% da carteira em ativos relacionados a moedas estrangeiras. E, nele, o investidor é beneficiado pelo movimento de alta da moeda em relação ao real.

Também existe o mercado futuro da bolsa de valores, em que o investidor negocia hoje a compra e venda de certas quantidades de produtos em contratos a longo prazo, com preços pré-definidos, a partir de valores estabelecidos no presente. 

Ainda há a possibilidade de realizar contratos de compra e venda, que dão às empresas o direito de adquirir algo no futuro com preços atuais, como se houvesse um congelamento da moeda. 

Ao se proteger com Hedge Cambial, você só tem a ganhar!

Com o Hedge Cambial bem elaborado, a proteção das negociações estará garantida e as operações se manterão ao seu favor, independentemente das adversidades. 

Em tempos tão desafiadores e cheios de mudanças quanto os dias de hoje, assegurar o faturamento e evitar qualquer perda é fundamental para todas as atividades, incluindo nas operações relacionadas à importação ou exportação.

Minimizando os impactos, é possível manter a lucratividade e, desta forma, preservar a rentabilidade. E não podemos esquecer uma grande vantagem do Hedge Cambial.

Ao vincular o custo da importação ao momento presente, ele possibilita que a empresa faça o cálculo dos preços dos seus produtos sem grandes variações quando estes chegam ao país.

Se esta prática ainda não fazia parte do seu dia a dia, saiba que ela já é muito comum na rotina de muitos negócios e faz a diferença na competitividade.

Esperamos que todas as informações compartilhadas sobre o Hedge Cambial ajudem você a reduzir os riscos ao realizar movimentações internacionais. 

Se você ficou com alguma dúvida sobre o assunto e quer saber como nós podemos ajudá-lo, clique abaixo e entre em contato conosco!

Tire suas dúvidas

 

 

FONTES:

Blog Conexos – https://blog.conexos.com.br/hedge-cambial-no-comercio-exterior/

Suno – https://www.sunoresearch.com.br/artigos/hedge-cambial/

Blog Conexos – https://blog.conexos.com.br/hedge-cambial/

Valor Investe – https://valorinveste.globo.com/mercados/moedas-e-juros/noticia/2020/11/03/volatilidade-do-real-continua-acima-de-pares-com-incerteza-fiscal-e-juros-baixos.ghtml

Suno – https://www.sunoresearch.com.br/artigos/fundo-cambial/

InfoMoney – https://www.infomoney.com.br/guias/mercado-futuro/

Consolidação de cargas: saiba vantagens e desvantagens de fazer

A fim de combater os grandes desafios logísticos que ainda causam dores de cabeças para grande parte dos gestores de empresas, a consolidação de cargas é uma prática cada vez mais comum, que consiste na união de diversos carregamentos para a obtenção de uma carga de peso maior.

Em um primeiro momento, o aproveitamento dos espaços e a redução de custos parecem óbvios, mas as suas vantagens podem ir além! Além disso, nem sempre esse processo pode ser vantajoso. Tudo varia de acordo com o perfil de cada negócio.

A seguir, saiba mais sobre o que é consolidação de cargas.  Quais os seus principais benefícios, eventuais desvantagens e o que levar em consideração na hora de escolher este procedimento para sua operação.

O que é consolidação de cargas?

De maneira básica, a consolidação de cargas consiste na alocação de pequenas quantidades de mercadorias em um montante maior. Essa ação visa acelerar e otimizar o processo de transporte e armazenamento.

Por meio desse recurso, é possível agrupar pequenas quantidades de diferentes itens em um mesmo espaço de carga, como em um contêiner, por exemplo. Ele permite que seu espaço seja preenchido e aproveitado da melhor maneira possível.

O processo de consolidação pode ser feito de diferentes maneiras. Ela pode envolver cargas de um mesmo cliente ou de empresas diversas, durante a coleta dos itens, no seu armazenamento ou ainda na realização das entregas.

Ao agrupar e baratear as diferentes despesas envolvidas em um processo logístico, seja durante uma importação, frete, uso de contêiner, armazém, entre outros meios, a consolidação de cargas é utilizada não apenas por quem lida com volumes mínimos de produtos, mas também por aqueles que trabalham com grandes volumes de mercadorias.

Para que a sua prática seja realmente vantajosa, porém, é preciso saber se as suas peculiaridades se aplicam à realidade da sua empresa! Descubra as suas principais características nos próximos itens.

Quais as suas principais vantagens?

Já está claro que as vantagens da consolidação de cargas envolvem o melhor aproveitamento de espaços e a redução de custos logísticos. Mas, um olhar atento é capaz de revelar ainda mais benefícios nessa prática.

O primeiro deles é a melhor capacidade de gestão dos carregamentos. Uma vez que uma única carga, ou cargas agrupadas em menos unidades, facilita não só as movimentações, como também todo o processo de controle e verificação.

Como consequência dessa simplificação, erros cotidianos também são evitados ou têm sua correção extremamente facilitada.

A própria percepção de qualidade dos clientes em relação à empresa que pratica a consolidação de cargas é melhorada. As entregas acabam sendo mais rápidas e impactam diretamente na sensação de satisfação compartilhada entre o público.

Ainda nesse sentido, ao economizar em itens como o frete, por exemplo, seu negócio poderá ser mais competitivo ao estabelecer os preços finais dos produtos, ganhando uma clara vantagem em relação à concorrência.

Se abordamos os ganhos financeiros de maneira mais profunda, ainda é possível concluir que haverá menos pessoas, maquinários e veículos envolvidos na logística. Isso impacta diretamente nos custos de horas trabalhadas, manutenções, abastecimentos e até fatores como pedágios.

Com tantos benefícios, a ideia de aderir à consolidação de cargas pode até parecer óbvia, mas é preciso ressaltar que também existem algumas desvantagens nesse tipo de processo. Saiba mais sobre elas a seguir e evite-as em seu negócio.

Existem desvantagens nesse processo?

Como em qualquer prática no mercado, a consolidação de cargas também está sujeita a algumas desvantagens, que em certas situações podem até torná-la desvantajosa para certos perfis de empresas.

Quem deseja aderir a esse método deve estar ciente de que todos os produtos estarão sujeitos a eventuais impasses que possam surgir em um carregamento compartilhado!

Em um processo de importação, por exemplo, se certos itens dentro de um contêiner forem retidos em uma fiscalização, toda a carga sofrerá com a falta de liberação. Nessas situações, será preciso recorrer ao terminal para que o restante do carregamento seja rearranjado. De qualquer maneira, seu negócio precisará estar preparado para esse tipo de imprevisto.

Em situações de extravios, a mesma lógica se aplica: não será apenas uma categoria de produtos ou somente uma empresa que sofrerá com os prejuízos logísticos, mas sim todos os envolvidos na consolidação de cargas.

Mesmo em situações mais severas, como em acidentes ou até roubos, as perdas são compartilhadas, por isso é preciso ter muito cuidado e atenção ao aderir a esse tipo de processo.

Lembre-se: não são apenas fatores como tempo e dinheiro que devem ser levados em consideração. Assim como uma boa logística é capaz de fidelizar clientes, problemas nesse sentido podem prejudicar sua imagem perante parceiros e consumidores.

O que levar em consideração na hora de realizar uma consolidação de cargas?

Por mais que a consolidação de cargas tenha a finalidade de facilitar a logística das empresas, não significa que a sua adesão seja simples em um primeiro momento.

Isso, porém, não é motivo para preocupação, afinal, nenhuma vantagem é agregada no mercado competitivo sem que antes exista todo um processo de análise, entendimento e adequação!

Sendo assim, antes de mais nada, esteja atento ao perfil das suas mercadorias e às suas necessidades durante o transporte, armazenamento e entrega.

Produtos frágeis, por exemplo, não podem ser alocados junto de itens mais básicos, em espaços que não forneçam os cuidados ideais para manter a sua integridade. Por outro lado, adicionar produtos não frágeis em cargas preparadas para essa finalidade pode ser um desperdício de recursos, uma vez que as unidades são mais caras.

Planejamento das demandas

Acima de tudo, é preciso ter equilibro e planejamento quanto às demandas básicas de cada item e seus meios de organização.

Lembre-se que, muitas vezes, suas mercadorias estarão sob a responsabilidade de terceiros e precisarão respeitar integralmente a certos requisitos. Nunca se esqueça de que todos os itens estejam embalados, paletizados e empilhados corretamente. Esteja atento aos seus padrões de qualidade e com as exigências previstas em lei para a sua categoria.

Caso você trabalhe com alimentos, produtos químicos ou medicamentos, por exemplo, a consolidação de cargas pode apresentar ainda mais desafios. Essas mercadorias não podem compartilhar o mesmo espaço, portanto a atuação entre diferentes empresas se torna mais restrita. Além disso, é preciso certificar-se de que as normas regulamentadoras de cada segmento sejam respeitadas pelo responsável pela consolidação.

Por fim, tenha certeza de que os seus produtos estejam em boas mãos: jamais contrate empresas para consolidar as suas cargas sem antes conhecer a sua experiência, qualificação e abrangência na área!

Gostou de conhecer os principais detalhes sobre consolidação de cargas? Quer receber ainda mais dicas importantes sobre logística? Então continue acompanhando o conteúdo exclusivo do nosso blog.

Entenda mais sobre fatura comercial e as exigências legais

A Fatura Comercial faz parte das exigências legais para quem deseja exportar. O documento é internacional e deve ser emitido pelo exportador. Em resumo ela equivale a uma Nota Fiscal com validade internacional.

Nós já abordamos aqui os documentos essenciais para exportação, mas iremos abordar mais profundamente a Fatura Comercial, já que seu preenchimento sempre gera dúvidas nas empresas exportadoras.

Vale destacar que o documento é fundamental para que a empresa que está importando possa fazer o desembaraço da mercadoria no país destino. A Fatura Comercial é um dos principais documentos exigidos pela maioria das autoridades alfandegárias de todo o mundo para liberar remessas e/ou embarques.

O que é a Fatura Comercial?

A Fatura Comercial é um importante documento utilizado no âmbito do comércio exterior, seja em operações de exportação ou importação de produtos e serviços.

Ela exerce a função de um documento comercial que serve para formalizar qualquer operação de compra que envolva uma empresa e operação estrangeira.

Este documento é elaborado e emitido pelo exportador, em um formulário específico, preenchido em inglês, bem como dentro da regulamentação de seu país e também de acordo com as recomendações do regulamento aduaneiro, Decreto 6.759/09.

Nela deve constar todas as condições de negociação entre o exportador e importador, pois servirá como base no momento do desembaraço alfandegário tanto no Brasil como no exterior.

Exigência fiscal da Fatura Comercial

Que o documento tem caráter legal e está sujeito também as leis internacionais você já sabe. Mas, você fatura comercialsabia que ele serve como um registro da transação comercial realizada entre ambas as partes?

É por isso que ele deve ser emitido no idioma do país importador ou em inglês. Deve ter a descrição: Fatura Comercial (português), Factura Comercial (espanhol) ou Commercial Invoice (inglês).

Para o importador, esse documento serve para fins contábeis, além de como já citado, para desembaraço. Assim, passando por vários processos, ele deve ser impresso em três vias originais e quantas cópias forem necessárias. Além disso, o documento original deve estar assinado e carimbado.

Outro ponto essencial para o cumprimento legal do documento é o seu preenchimento correto. Além da conferência de que essas informações sejam pertinentes a mercadoria e a transação a ser efetivada, é fundamental o preenchimento de todas os campos obrigatórios.

O que deve constar na fatura

A fatura comercial é o documento em que nele está descrito todos os dados da operação de venda entre o exportador brasileiro e o importador estrangeiro.

Desta forma é obrigatório a fatura comercial conter os dados abaixo:

  • Razão social, endereço completo, telefone, contato e CNPJ do exportador;
  • Importador – Nome da empresa, endereço completo, telefone, contato e nº de registro do importador (como por exemplo NIT, CUIT, RUC, entre outros);
  • Consignee – Nome da empresa, endereço completo, telefone, contato e nº de registro (como por exemplo NIT, CUIT, RUC, entre outros);
  • Notify – Nome da empresa, endereço completo, telefone, contato e nº de registro (como por exemplo NIT, CUIT, RUC, entre outros);
  • Número da fatura comercial;
  • Data da emissão;
  • Condição de pagamento;
  • Local de embarque na origem e local de desembarque no destino;
  • Modal de transporte;
  • País de origem;
  • Quantidade e espécie de volumes;
  • Descrição da mercadoria, sendo o mais claro possível e havendo tradução para o inglês ou espanhol, dependendo o país de destino;
  • Cubagem;
  • Peso líquido, assim considerando o peso sem qualquer tipo de embalagem;
  • Peso bruto;
  • Valor unitário e total de cada item descrito na fatura;
  • Frete e demais despesas, se houver (de acordo com o incoterm escolhido);
  • Moeda;
  • Incoterm;

Como emitir?

Para emitir de forma correta, é primordial constar os seguintes itens abaixo:

  1. Dados do importador, exportador, como nome e endereços;
  2. Informação do local de origem e destino;
  3. Modalidade do transporte, como: aéreo, marítimo ou rodoviário.
  4. Descrição completa dos produtos e/ou serviço, incluindo quantidade, tipo de embalagem, peso bruto e líquido;
  5. Moedas, preço unitário e total;
  6. Numeração de NCM;
  7. Modalidade de pagamento e condições de venda (INCOTERM);
  8. Data de emissão;
  9. Assinatura do exportador.

Lembre-se que como um documento legal o não cumprimento das exigências pode resultar em multa. Por isso, fique atento ao preenchimento correto da Fatura Comercial, assim como a todas as solicitações fiscais.

 

Certificação de origem: quais produtos recebem certificação INPI?

Realizar processos de exportação e importação podem trazer grandes benefícios às empresas, como poder exportar seu produto para outros países, ampliando fronteiras, ou beneficiar-se com alguma mercadoria do exterior. Porém, para que estes processos aconteçam de forma segura e, em alguns casos até com tributos reduzidos, é necessário emitir uma certificação de origem.

Já a certificação pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) permite obter tratamento preferencial, redução ou isenção de tarifas de importação.

Saiba mais sobre cada uma destas certificações:

Certificado de origem

O certificado de origem é um documento que declara a origem do produto e permite a redução ou isenção de impostos de importação entre países com acordos comerciais. Cada certificado de origem corresponde a uma fatura comercial, o que impede que um mesmo certificado seja usado em embarques de faturas diferentes. Existem diversos modelos de certificados que observam normas próprias para cada acordo internacional.

Certificação INPI

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) é vinculado ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, responsável pelo aperfeiçoamento, disseminação e gestão do sistema brasileiro de concessão e garantia de direitos de propriedade intelectual para a indústria.

Entre os serviços do INPI, estão os registros de marcas, desenhos industriais, indicações geográficas, programas de computador e topografias de circuitos integrados, as concessões de patentes e as averbações de contratos de franquia e das distintas modalidades de transferência de tecnologia. Para um produto receber a certificação INPI, ele deve ser originário de determinada região geográfica e ter características únicas. O documento é providenciado pelo exportador e utilizado pelo importador para a comprovação da origem e que permite ao mesmo obter tratamento preferencial e redução ou isenção de tarifas de importação, quando previstas nos acordos comerciais internacionais.

Recentemente cinco novos produtos brasileiros receberam a certificação INPI, sendo eles: a farinha de mandioca de Cruzeiro do Sul (AC), o guaraná de Maués (AM), o queijo de Colônia Witmarsum (SC), as amêndoas de cacau da região do sul da Bahia e o socol (embutido de lombo suíno) de Venda Nova do Imigrante (ES). Agora, já são 58 os produtos e serviços com certificações no país.

Siscoserv – Solução de Consulta nº 81

Você tem dúvidas em relação ao Siscoserv?

Pensando no seu interesse sobre o assunto, separamos uma nova informação muito importante. Confira abaixo:

Em vigor desde 2013 para as operações de Transporte Internacional, o Siscoserv segue sendo um assunto que ainda gera muitas dúvidas.
Uma das dúvidas mais frequentes é sobre a responsabilidade do Importador/Exportador em realizar os registros.

  • Se em 2018 por um lado existe um baixo número de soluções de consulta publicadas sobre o tema comparado com os anos anteriores, por outro a qualidade das mesmas é visível. Algumas questões começaram a ganhar corpo, como a formalização das multas através de instrução normativa.
  • Foi publicada recentemente uma consulta dando ênfase ao tema “ FRETE”, e se por ventura alguma empresa ainda tinha dúvidas sobre qual era seu papel e suas responsabilidades, a Solução de Consulta 81 de 2018 chegou para dar clareza à esse ponto em definitivo. A mesma através de uma linguagem clara e direta apresenta quais são as responsabilidades dos atores do comércio exterior e quem deve registrar os fretes expostos nos conhecimentos de transporte.

CLIQUE AQUI para ter acesso à Solução de Consulta nº 81

Veja o comércio global se movimentando em um mapa interativo

O comércio global de importações foi de US$ 15,6 trilhões em 2015, de acordo com dados das Nações Unidas.

Para deixar compreensível um fluxo dessa magnitude, uma boa ferramenta são os mapas interativos .

Em abril do ano passado, um deles foi desenvolvido pelo Instituto de Energia da University College de Londres com base na movimentação de navios em 2012.

Agora, foi a vez de Max Galka, um empreendedor de Nova York especialista em visualização de dados, fazer um mapa próprio do comércio global com a ferramenta Blueshift.

Cada ponto representa 1 bilhão de dólares, e cada cor um tipo de produto: azul para comida, vegetais e animais, verde para setor químico e mineral, rosa para plásticos, roxo para roupas e acessórios, cinza para produtos de papel ou madeira, amarelo para pedra, vidro e metal, laranja para máquinas e equipamentos elétricos, vermelho para produtos de transporte e marrom para os outros.

O que fica claro à primeira vista é a importância de três países específicos para o fluxo global: Estados Unidos, China e Alemanha.

Os dois primeiros podem estar prestes a entrar em um conflito justamente nessa seara, considerando a retórica de campanha e as indicações de Donald Trump.

Ele nomeou Peter Navarro, economista com longo histórico de críticas à China, para comandar um novo Conselho Nacional de Comércio da Casa Branca.

Fonte: Exame

Governo amplia desoneração sobre importações para as empresas optantes pelo Simples Nacional

As micro e pequenas empresas que operam no Simples Nacional podem desde o dia 28/10 se beneficiar do regime aduaneiro especial de drawback, que consiste na desoneração de tributos incidentes sobre as importações e aquisições no mercado interno vinculadas a um compromisso de exportação. A desoneração sobre importações para optantes do Simples não era pacífica para os órgãos de fiscalização tributária.

Com a publicação da Lei Complementar nº 155 na edição desta sexta-feira (28) do Diário Oficial da União, empresas enquadradas no Simples terão segurança jurídica para a utilização do regime de drawback. A medida permitirá que as micro e pequenas empresas tenham maior competitividade para seus produtos no mercado internacional.

De acordo com levantamento realizado pela Secretaria de Comércio Exterior, 5.200 micro e pequenas empresas das mais de 430 mil firmas industriais optantes pelo Simples Nacional efetuaram exportações no ano passado. Agora, a expectativa é de que essas empresas aproveitem o drawback para impulsionar suas vendas externas.

O número de potenciais novos usuários do regime pode ser ainda maior, uma vez que sua utilização representa um estímulo ao engajamento na atividade exportadora por parte daquelas empresas que hoje somente vendem seus produtos no mercado interno.

Drawback

O regime aduaneiro especial de drawback foi criado pelo Decreto-Lei nº 37/1966 e posteriormente aperfeiçoado por outras legislações, resultando atualmente no Drawback Integrado nas modalidades suspensão e isenção.

O Drawback permite a suspensão ou isenção do Imposto de Importação, do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), da Contribuição para o PIS/PASEP, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e do Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) na importação ou na aquisição no mercado interno de insumos a serem empregados ou consumidos na industrialização de produtos a serem exportados e, exclusivamente na modalidade suspensão, há a desoneração do Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), incidente sobre as compras externas amparadas pelo regime.

Em 2015, US$ 48 bilhões foram exportados com o emprego do mecanismo de drawback, o que representa 25,2% das vendas externas totais do Brasil no período. A base de empresas usuárias, em torno de 1.600 firmas, contempla uma diversificada lista de setores produtivos, dentre os quais pode-se registrar o de carne de frango congelada, o automotivo e o químico.

A Lei Complementar também confere segurança jurídica para que empresas optantes pelo Simples Nacional se beneficiem do Reintegra – Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras, cujo objetivo é reintegrar valores referentes a custos tributários federais residuais existentes nas cadeias de produção dos bens manufaturados exportados e que não são desonerados pelas sistemáticas de desoneração vigentes.

Investimento

Dentre diversos avanços, a Lei regulamentou também o investimento anjo no Brasil. As novas regras valem para o investidor minoritário que aportar recursos para o desenvolvimento de empresas iniciantes inovadoras, conhecidas como startups. O investidor, para efeitos legais, não será considerado sócio e não será responsabilizado por dívidas contraídas pela empresa.

Antes da nova regulamentação, havia uma grande insegurança jurídica com relação ao investimento anjo, uma vez que o investidor podia ser responsabilizado com seus bens pessoais pelas dívidas contraídas pela empresa, sem que ele tivesse cometido qualquer tipo de fraude.

Segundo o secretário de Inovação e Novos Negócios, Marcos Vinícius de Souza, “A expectativa é que os investimentos em startup aumentem consideravelmente com a nova lei. O investidor anjo é uma pessoa física que aporta capital nos primeiros momentos de vida de uma empresa iniciante e inovadora. Além dos recursos financeiros, esses investidores auxiliam as jovens empresas com a sua experiência e a sua rede de contatos.

Quase todas as maiores empresas de tecnologia do mundo foram apoiadas por investidores anjo no início de suas operações, por isso é fundamental dar a segurança jurídica necessária para que esse tipo de investimento floresça no país”.

Fonte: MDIC

Selos de Reconhecimento de Produtos Alimentícios Brasileiros “Made in Brazil” e “Made in Japan”

O Setor de Promoção Comercial e Investimentos (SECOM) da Embaixada do Brasil em Tóquio informa que os empresários interessados em comercializar produtos alimentícios no mercado japonês podem apresentar requerimento para obtenção dos Selos de Reconhecimento de Produtos Brasileiros – “Made in Brazil” e “Made in Japan”. O selo, lançado durante a realização da primeira edição da “Brazilian Food Exhibition”, em fevereiro de 2016, é uma iniciativa da Embaixada que visa a contribuir para uma identidade visual dos produtos à venda no mercado nipônico.

Com imagem alusiva à calçada da praia de Copacabana, o selo é apresentado em duas versões, uma destinada a produtos importados do Brasil (“Product Made in Brazil”), e outra para itens produzidos no Japão, que têm como base tradicionais receitas brasileiras, com utilização de ingredientes locais ou importados do Brasil (“Brazilian Product Made in Japan”).

O selo será concedido mediante requerimento de empresas/distribuidores/importadores, sem ônus financeiro.

Mais informações sobre requerimento, concessão e utilização dos selos podem ser obtidas pelo e-mail comercial.toquio@itamaraty.gov.br.

Fonte: www.investexportbrasil.gov.b