Se manter sempre atualizado acerca do mercado é fundamental para todo negócio que almeja elevar seu patamar e melhorar seus processos e entregas continuamente.
Deste modo, será que você anda, por exemplo, a par dos acontecimentos referentes ao Comércio Exterior Brasileiro?
Pois, saiba que, se você lida com operações de importação e exportação, cujas execuções apresentam diversas burocracias, se manter por dentro dos assuntos é mais que necessário. Isso fará com que você evite problemas, otimize questões e ainda agilize determinadas etapas.
Vale mencionar que hoje o Brasil exporta diversos produtos industrializados e semimanufaturados, dos quais podem ser citados: calçados, frutas tropicais, produtos têxteis, bebidas, alimentos industrializados, aparelhos mecânicos, produtos químicos, entre outros.
Neste conteúdo, você terá acesso aos principais insights do primeiro semestre de 2021 no que tange ao Comércio Exterior Brasileiro.
Como foi seu desempenho? Quais foram os produtos mais importados e exportados? E os principais desafios enfrentados nas operações? Continue a leitura e confira!
Primeiro semestre de 2021 e o Comércio Exterior Brasileiro
O Ministério da Economia é responsável por no início de cada mês, divulgar os números da Balança Comercial Brasileira registrados no mês anterior. Deste modo, é possível visualizar informações relevantes e ter um maior entendimento quanto aos passos que foram dados.
Nesse sentido, a divulgação serve como um termômetro útil para visualizar ações dentro do seu negócio, rever certos pontos e até prever cenários, pois é viável saber o valor exportado e importado no período, o volume, os principais produtos negociados, o destino das exportações, as origens dos produtos importados, etc.
Se tratando desse primeiro semestre do ano, a Balança registrou, somente em janeiro, déficit, enquanto nos outros 5 meses, as exportações foram maiores que as importações, configurando assim um superávit comercial.
Em 2020, os 10 produtos mais exportados pelo Brasil foram:
- Soja;
- Óleos brutos de petróleo;
- Minério de ferro;
- Celulose;
- Milho;
- Carne de frango;
- Produtos manufaturados;
- Carne bovina;
- Farelo de soja;
- Açúcares e melaços.
Essa lista é bem semelhante ao até então contexto de 2021, que têm como itens mais registrados nas negociações a soja, o café, a carne bovina, e o algodão, que se une à lista anterior.
Nas importações, os bens intermediários se destacaram na Balança, com foco para os produtos químicos, insumos eletroeletrônicos, adubos e fertilizantes.
Para os próximos meses, a expectativa de aumento nas importações é de quase 30%, e nas exportações é de 46,5%, com a possibilidade de recorde histórico de US$307,5 bilhões exportados no ano.
Apesar dos impactos gerados pela pandemia na economia, com fatores ainda a serem trabalhados para a recuperação do país, a situação se mostra positiva, já que a grande maioria dos parceiros comerciais do Brasil como, China, Estados Unidos e União Europeia, já se encontram em boas condições.
Inclusive, é importante observar que o superávit da Balança Comercial do primeiro semestre desse ano, foi o maior desde 1989, registrando o valor de US$ 37,5 bilhões, o que é quase 70% superior ao que foi registrado no primeiro semestre do ano 2020, cujo superávit foi de US$ 22,3 bilhões.
Obviamente, não é possível desconsiderar o momento que, não somente o Brasil, mas também o mundo enfrentava, em decorrência da Covid-19. As restrições, com até mesmo interrupções de voos e fechamentos de fronteiras, contribuíram substancialmente para a baixa dos números no setor.
Deste modo, a atual análise dos dados nos direciona ao entendimento de que mesmo com todos os desafios, aos poucos o país se ergue em meio ao caos.
O que esperar do Comex brasileiro no próximo ano?
Com a abertura comercial, a previsão é de que haja uma expansão econômica, fundamental para o equilíbrio da conjuntura geral. Quanto a isso, uma alternativa a ser vislumbrada diz respeito ao aumento de parceiros comerciais, que podem agregar vantagens estratégicas e de inovação, contribuindo para uma maior competitividade de mercado.
Já quando o assunto é sobre os segmentos com maior potencial, o nome agronegócio logo aparece. Apenas nesses primeiros seis meses de 2021, o desempenho do setor agropecuário foi quase 30% superior em relação ao primeiro semestre de 2020, o que mostra a força de tais atividades em campo.
Em termos de atenção, é imprescindível não ignorar os novos surtos de Covid-19, propagados pelas novas variantes, ao passo de que o mundo avança na aplicação de vacinas.
Ademais, a falta de matéria-prima ainda pode gerar problemas para as operações no setor, podendo elevar preços e aumentar o tempo das entregas.
Conforme levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), 52,4% das empresas do setor industrial passaram por dificuldades devido à falta de matéria-prima em junho deste ano.
Em suma, como já foi dito, é preciso se manter atualizado em torno dos relatórios e informativos para agir estrategicamente perante ao cenário.
E então?
Como vimos neste conteúdo, o Comércio Exterior Brasileiro se aponta como um eixo importante na economia, muito em função da qualidade dos produtos de exportação.
Mesmo com os impactos vivenciados em todo o globo desde o ano passado, vale comemorar os pequenos voos, e aguardar o possível recorde histórico de US$307,5 bilhões exportados no ano.
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