Descubra os cuidados que você precisa ter com as embalagens para exportação!

Descubra os cuidados que você precisa ter com as embalagens para exportação!

A escolha pelas melhores embalagens para exportação exige muita cautela, afinal, muitas avarias podem ocorrer por conta da inadequação em relação à mercadoria exportada ou até por insuficiência do material utilizado. 

Mais que conhecer os tipos comuns de embalagens utilizadas nos processos de exportação e os itens mais indicados para cada uma delas, é preciso também saber quais são as regras que precisam ser atendidas em relação ao seu uso. 

A seguir, saiba mais sobre o tema e fique por dentro de todos os detalhes para não errar ao determinar suas embalagens para exportação!

Conheça os principais tipos de embalagem para exportação

As embalagens para exportação podem ser encontradas em diversas formas, desenvolvidas especialmente para as peculiaridades e demandas de cada tipo de produto. As principais delas são: 

Embalagens por unitização

Trata-se de um modelo em que uma embalagem com extensões estandardizadas é utilizada para reunir um conjunto específico de produtos. 

Além de garantir mais segurança para os itens contidos, a unitização facilita o processo de transporte e armazenamento. 

Contêineres

A lógica desse modelo é a mesma da utilizada nas embalagens unitizadas, com a diferença de que as mercadorias são reunidas em um contêiner

Voltados para exportações de grande escala, os contêineres se destacam por agregar mais resistência e espaço para o transporte. 

Pré-lingagem

Trata-se de outro modelo de unitização, em que o acondicionamento dos produtos é simplificado. Nele, as embalagens são envolvidas por redes específicas, feitas de corda ou nylon. Seu uso é mais comum em transportes em altura. 

Embalagens de transporte

As embalagens de transporte são aquelas desenvolvidas especialmente para facilitar o processo de deslocamento dos itens exportados. Elas são mais resistentes que as embalagens convencionais. 

Um bom exemplo desse modelo são as Big Bags, que são amplamente empregadas em produtos sólidos, como milho, açúcar, café, amendoim, petroquímicos, minérios, entre outros. 

Pallets

O uso de pallets depende de embalagens secundárias ou terciárias, em que os produtos são acomodados para que todo o conjunto seja fixado por meio de cintas. O transporte dos pallets é feito através de empilhadeiras. 

Você deve ficar atento para que os pallets estejam seguros o suficiente (cintados/amarrados/envolvidos por plástico) para que aeroporto e cia aérea os aceitem, já que é muito comum que eles sejam barrados por estarem “bambos” sendo necessário repaletizar os volumes já no aeroporto.

No item seguinte, confira quais são as principais regras que devem ser atendidas para o uso de embalagens para exportação!

Confira quais são as normas mais importantes para o seu uso

Confira quais são as normas mais importantes para o seu uso

As embalagens para exportação são regidas por diversos requisitos legais, que visam resguardar a segurança e a saúde dos consumidores, bem como, as exigências ambientais previstas em lei. 

Todos os dados impressos nas embalagens devem estar no idioma do local que receberá os produtos. 

As regras mudam de acordo com a natureza dos itens (os produtos perecíveis, por exemplo, precisam ser contidos em embalagens neutras, sem nenhum tipo de impressão) e com as peculiaridades do país de destino. 

As embalagens feitas com recursos florestais, como madeira, papelão ou mesmo papel, precisam ainda da certificação do Forest Stewardship Council, como destaca o blog da GS1 Brasil. 

A rotulagem dos produtos e seus volumes que serão exportados devem ser baseadas no nome da empresa, com declaração de origem brasileira, com exceção de bebidas transportadas por via marítima ou terrestre.  

O rótulo ainda deve indicar que o produto é apenas para exportação, o que veta sua venda no mercado nacional. Existem exceções para casos específicos, que devem seguir rigorosamente as normas da SECEX. 

Como as exigências são diversas e muito específicas para cada tipo de item, o recomendado é realizar uma consulta prévia junto ao Inmetro para definir os parâmetros mais adequados para cada embalagem para exportação.

Outro ponto que deve ser analisado é o alinhamento das embalagens com as exigências da ABNT, Anvisa e Conama. Confira as principais normas da área no próximo item.  

Veja quais são as principais normas que regem o setor

Os principais padrões exigidos pela ABNT para a área estão presentes nas leis:

  • 9.974, que trata parâmetros de embalagem, rotulagem, produção, armazenamento, transporte, comercialização, destino de resíduos, fiscalização, etc.;
  • 12.305, que lida sobre o gerenciamento de resíduos, a aplicação de recursos para a área, bem como as responsabilidades governamentais nesse sentido;
  • 9.605, que prevê as punições para aqueles que provocam danos ao meio ambiente através de condutas inadequadas em relação às outras normas;
  • 9.832, que veta as embalagens metálicas para o acondicionamento de alimentos, com exceção daqueles secos ou desidratados.

Já entre as instruções da Anvisa, destacam-se:

  • Resolução RDC nº 20, que versa sobre a regulamentação técnica de embalagens que ficam em contato direto com alimentos, feitas de polietileno tereftalato e PET-PCR grau alimentício;
  • Instrução Normativa nº 9, que trata sobre as exigências das embalagens para produtos hortícolas in natura.

Por fim, a Resolução nº 275/2001 do Conama também merece destaque, já que ele estabelece o código de cores para os tipos de resíduos. 

Saiba o que considerar para a escolha dos tipos de embalagens para exportação

Os processos de exportação envolvem longos transportes e muitos desafios. O papel da embalagem é justamente garantir a entrega íntegra do produto, sem que ocorram danos ou vazamentos. 

Levando isso em consideração, é evidente que a escolha equivocada das embalagens para exportação pode causar problemas, restrições e prejuízos! 

Muito além disso, as embalagens adequadas também garantem mais qualidade logística, possibilitando o transporte e acondicionamento ideais nas mais diversas cadeias a que o produto é submetido. 

Por conta disso, é preciso considerar todas as fases, com seus respectivos modais e características de movimentação, desde a saída do item na origem até a sua chegada ao destino pretendido. 

Tendo isso em mente, a embalagem escolhida precisa atender aos requisitos de adaptabilidade e resistência presentes nos diferentes meios de transporte e contenção. 

É também preciso garantir que a opção elencada seja capaz de evitar desperdícios, utilizando ao máximo o espaço disponível. 

Para manter a segurança e a otimização do espaço, o ideal são opções compactas em relação ao produto em questão, para que ele se mantenha estável, seja facilmente transferido entre modais e garanta a integridade durante os transportes. 

Por fim, as medidas finais da embalagem devem respeitar os limites impostos pelas cias aéreas para embarque, ou seja, não adianta medir a carga em si e depois tentar embarcar a mesma já embalada sob as mesmas condições.

Você já conhecia todos esses detalhes sobre as embalagens para exportação e suas principais exigências? Se ficou com alguma dúvida sobre o assunto ou tem interesse em fazer uma cotação de exportação, clique abaixo e saiba como podemos ajudá-lo!

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