A exportação de móveis brasileiros é uma realidade para toda a indústria moveleira. No entanto, ainda existem empresas que não sabem como estabelecer essa operação completa (do envio das mercadorias até a venda final) com o foco nos Estados Unidos.
A ideia desse conteúdo é trazer as possibilidades e explicar como é possível exportar móveis de madeira, em um processo conhecido como cross-border (entre fronteiras). Até mesmo porque as últimas pesquisas são muito positivas, como a da Abimóvel.
O último dado que temos atualizado é do ano passado. E diz o seguinte: “as exportações do setor moveleiro avançaram 50% em 2021”. A informação foi publicada no Monitoramento das Exportações de Móveis da Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias Moveleiras).
O mercado de móveis nos Estados Unidos
Nos Estados Unidos, as estimativas do último ano foram positivas. Assim, estimou-se que os norte-americanos gastaram quase US$ 120 bilhões em móveis e roupas de cama.
Além disso, vale a pena trazermos outro cenário para quem tem o intuito de exportar para os Estados Unidos: móveis e decoração representam 12% das vendas geradas no e-commerce com foco para esse país americano.
Outro dado que indica o mercado de lá é: no ano de 2020, o percentual de moradores estadunidenses que compraram móveis ou itens domésticos pela internet foi de 18%.
Entre os maiores responsáveis pelas vendas de móveis para os Estados Unidos no nosso país, a gente tem um valor de quase US$ 200 de preço médio por transação.
Com tantos dados positivos sobre o mercado de móveis nos Estados Unidos e as chances de exportar móveis de madeira para lá, vem a pergunta: como tornar essa operação viável?
Como exportar móveis para o exterior?
Atualmente, com o advento da internet e a facilidade em encontrar informações, os empreendedores, varejistas e gestores conseguem ver com mais facilidade que os processos de exportação não são tão complicados como se achava.
Quando a gente avalia a exportação de móveis como uma oportunidade para as empresas brasileiras aumentarem o lucro, o interesse se torna ainda maior. Afinal, é uma alternativa interessante para quem quer expandir o negócio através da internet.
A partir disso, vamos trazer abaixo algumas dicas sobre como exportar móveis para os Estados Unidos, partindo de um projeto inicial, pensando em quem nunca fez isso antes.
A habilitação da empresa para exportar móveis
A exportação de móveis é um processo que vai além do vender online e entregar em outro país. Para fazer isso, a empresa precisa estar habilitada, o que envolve um Registro de Exportador, por exemplo.
Esse documento é emitido pela Delegacia da Receita Federal ou pela Secretaria do Comércio Exterior. E para conseguir ele é preciso apresentar informações como: contrato de câmbio, letra de câmbio, fatura proforma, carta de crédito, Registro de Exportadores, etc.
A avaliação da capacidade do negócio
Sem seguir um passo a passo cronológico, considere que durante esse processo de um plano de exportação, a empresa precisa validar a capacidade do negócio. Isso porque a exportação de móveis pode exigir novos investimentos ou, pelo menos, gerar novas despesas.
Logo, pensar na capacidade da empresa em termos produtivos é importante. Assim como a questão do estoque, do transporte, da comunicação com outros países, etc.
Os preços para exportar para os Estados Unidos
Outro ponto que merece a sua atenção tem relação com os preços praticados para esse tipo de venda de móveis. A boa notícia é que o Brasil permite alguns benefícios/incentivos fiscais nos impostos, como Cofins, ICMS e IOF. Logo, tem o “tarifa zero” para operações de câmbio.
Ao mesmo tempo, também é preciso colocar na balança que existem outros custos. Por exemplo, com embalagens, com cargas, com zonas portuárias, etc. Por isso, a escolha de uma empresa especialista em exportação faz sentido: auxilia na redução de custos de exportação.
O conhecimento sobre a cultura local
Mais uma dica, que inclusive é um erro muito comum de quem começa a estudar como exportar móveis para o exterior, é sobre a cultura local. O primeiro passo, nesse sentido, é jamais ignorar a legislação de lá.
Isso porque cada país, assim como os Estados Unidos, possui a sua legislação e cumprir as exigências fiscais e de fiscalização é imprescindível. Em caso contrário, esse simples erro pode gerar muitos prejuízos para a empresa.
O que fazer para exportar um produto?
Esse tópico também poderia entrar como dica sobre como exportar móveis para o exterior. Mas, optamos por ter um texto com mais destaque por um simples motivo: dá para exportar móveis de madeira de várias maneiras.
Após levar em conta o processo de exportação de móveis, vem a pergunta: como essa atividade acontece? A verdade é que pode ser pelo modal aéreo ou pelo modal marítimo. E então vem a próxima pergunta:
Qual é o melhor modal para exportar móveis para os Estados Unidos?
A verdade é que não existe uma resposta única para todas as fabricantes de móveis de madeira. Afinal, é preciso reconhecer as características e as necessidades de cada uma.
Um exemplo vem do container Standard, usado para cargas gerais. Assim, ele é totalmente fechado com as portas no fundo. Mas, os móveis também podem ir pelo High Cube, que comporta mais carga.
Na dúvida sobre qual modal logístico escolher para levar os seus produtos para outros países, não titubeie, converse com quem entende e tem experiência no assunto.
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Vale a pena fazer a exportação de móveis para os Estados Unidos?
Após todas essas dicas, o que a gente viu é que a partir de uma empresa com conhecimento em exportações, como é a DC Logistics Brasil, essa se torna uma possibilidade descomplicada para expandir a empresa moveleira, correto?
Além disso, também é importante notar que os móveis de madeira estão entre os principais produtos que o país exporta hoje. Depois deles é que vem os estofados, os colchões e os móveis de metais, nessa ordem.
Já com relação ao principal destino: os norte-americanos. Por isso, o assunto sobre exportar para os Estados Unidos é uma tendência na indústria de móveis. Em 2021, 35% das exportações nacionais de móveis foram para esse país.
E para fechar essa lista de motivos que se tem para exportar móveis para os Estados Unidos, temos mais um estudo a ser citado. É um relatório do Projeto Brazilian Furniture, que diz que as exportações de móveis e colchões para esse país podem crescer 30% no futuro.
A exportação de móveis para outros países
Além de exportar para os Estados Unidos, a empresa moveleira também poderá criar projeções futuras para chegar a outros países.
Um bom exemplo vem do Chile, que hoje ocupa a segunda posição dos países que mais recebem os nossos móveis de madeira. O crescimento acumulado ao longo de 2021 foi de mais de 160%. E o ritmo só deve crescer neste ano.
E mais tarde, também podemos considerar a exportação para outros continentes. O Reino Unido, por exemplo, tem um desfecho promissor, já que avançou 25% no acumulado de 2021 em relação ao ano de 2020 nas compras de móveis brasileiros.
Indo mais além, o Oriente Médio. A Arábia Saudita, por exemplo, teve acúmulo de 290% no ano de 2021. Enquanto que os Emirados Árabes ganharam espaço, sendo o segundo maior destino de móveis do Brasil na região, com crescimento de 84% naquele ano.