As exportações brasileiras registraram média diária de US$ 734 milhões na 3ª semana de setembro (14 a 20), uma queda de 8,4% na comparação com a média registrada nas duas primeiras semanas (US$ 801,5 milhões).
Já o fluxo de importação teve crescimento de 6,8% na média diária, registrando US$ 663,6 milhões na terceira semana, contra US$ 621,3 milhões nas duas primeiras.
Os números foram divulgados nesta segunda-feira, 21, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
De acordo com o MDIC, a queda nas exportações foi puxada pelos produtos manufaturados, que retraíram 10,9%, de US$ 328,6 milhões para US$ 292,8 milhões, por resultados menores em plataforma para extração de petróleo, autopeças, laminados planos, automóveis e aviões.
A queda das exportações de básicos ficou em 7,6%, indo de US$ 354,7 milhões para US$ 327,8 milhões, por conta de soja em grão, petróleo em bruto, carne de frango, bovina e suína, café em grão e milho em grão.
Na direção contrária, cresceram as vendas externas de semimanufaturados (1,0%), de US$ 97,9 milhões para US$ 98,9 milhões. O movimento foi motivado pelos embarques de celulose, açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, alumínio em bruto e ferroligas.
No caso das importações, o crescimento foi motivado pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos e aparelhos eletroeletrônicos.
Mês
Na análise do acumulado das três primeiras semanas de setembro, houve retração de 13% na média de exportação (US$ 775,5 milhões em 2015, contra US$ 891,6 milhões em 2014), em razão de semimanufaturados (-20,4%), básicos (-18,9%), e manufaturados (-0,3%).
Do lado das importações, a média diária até a terceira semana de setembro ficou 31,8% abaixo da média do mesmo período de 2014.
O executivo ainda lembra que a produção estimada em 2015 na Bahia é de 4,2 milhões de toneladas de soja e 2,8 milhões de toneladas de milho. E é neste cenário que a conteinerização de cargas traz vantagens como o menor fluxo de caixa e de custo de armazenagem no destino, rastreabilidade de carga e recebimento cadenciado. “Ou seja, por se comprar em menores quantidades, é possível realizar melhor controle de estoque e trabalhar de forma mais eficiente, tendo uma menor exposição a volatilidade dos preços de mercado. Porém, ainda precisamos melhorar. Temos alguns pontos de estufagem no país, mas podemos investir ainda mais, há muitas oportunidades no setor. Empresas, armadores, terminais e autoridades precisam trabalhar estas temáticas juntos, para garantir um futuro competitivo no atendimento às demandas”, finaliza.
Fonte: Segs/Ana Flávia Alberton