Cinco dicas para exportar mais e melhor

De janeiro a abril de 2018, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), mais de 16 mil empresas realizaram operações de exportação no Brasil. Se você faz parte deste número, certamente já sabe que o comércio internacional pode representar toda a diferença para o resultado do seu negócio. E aí, quando as operações já acontecem, fica sempre a pergunta: é possível exportar mais e melhor?

Acreditamos que sim. Como segmento dinâmico que é, o comércio exterior está em constante evolução de processos, indicadores econômicos e oportunidades. Isso faz com que uma revisão nos mercados seja uma necessidade para quem quer crescer sempre mais.
Por isso, separamos cinco dicas simples para ampliar o seu resultado nas exportações. Veja:

1) Conhecer as peculiaridades econômicas, culturais e políticas dos países

Certamente você tem várias informações sobre quem compra os seus produtos lá fora. Sabe do negócio, das particularidades e a realidade da empresa que recebe o que você produz. Mas é importante ir além disso: compreender o momento que o país vive, a cultura relacionada ao setor e ainda observar com cuidado e atenção movimentos que possam interferir neste contexto.

Outra questão que pode fazer sua empresa exportar mais e melhor é contar com apoio profissional para análise de outras oportunidades em países onde o segmento atua de forma similar. Um bom exemplo disso são os itens para construção. Nações com sistemas construtivos similares àqueles onde sua marca já é vendida e regiões em que há expansão no número de empreendimentos são oportunidades que podem estar sendo desperdiçadas.

2) Conformidade e atualização perante as leis vigentes, tanto no Brasil quanto no destino

Embora a burocracia seja apontada muitas vezes como um entrave nos processos de comércio exterior, é sempre bom lembrar que ela serve para proteger tanto quem vende, quanto quem compra e, acima de tudo, aqueles que vão consumir.

E, para que a defesa de todos os envolvidos se mantenha, as normativas, leis e exceções ligadas ao comércio exterior estão em constante atualização. Isso não só aqui no Brasil, mas em todo o mundo.

Em alguns momentos, alterações na burocracia podem fazer com que negócios sejam inviabilizados ou novas portas se abram. Por isso é fundamental acompanhar de perto sanções, leis que entram em vigor e até mesmo normativas que garantam benefícios para a importação de alguns itens.

Um produto que hoje vai para o exterior pode ter a alíquota alterada pela metade (que oportuniza ainda mais volume) ou para o dobro (o que pode demandar novas estratégias). Ter previsibilidade a esse respeito exige dedicação, profissionalização e acompanhamento dos mercados.

Outra estratégia que está sendo adotada por várias companhias é o hedge cambial. Para evitar riscos com as variações cambiais, as empresas criam um colchão de estabilidade com volumes similares de importação e exportação na mesma moeda. Assim, se o Dólar, por exemplo, descer ou subir, tanto os preços de compra quanto o de venda serão alterados e os impactos diretos para o negócio serão menores.

3) Identificar países com acordo comercial com Brasil

Não estamos falando apenas de grandes grupos como Mercosul ou União Europeia, não! Dependendo do segmento e da situação econômica do país, acordos únicos entre eles ou voltados para determinados produtos são firmados. São reduções em alíquotas, ampliação de margens e condições diferenciadas.

Outros fatores também interferem neste contexto e é fundamental estar atento a eles tanto para buscar o mínimo de previsibilidade. Uma questão de grande impacto e apelo, por exemplo, foi o anúncio de sanções à carne suína e bovina pela Rússia no fim de 2017. O embargo teve mídia globalmente e pode gerar novas consequências para o segmento.

Já por outro lado, há países que apresentam demandas em determinados produtos não supridas pela produção local e, por isso, precisam importar do Brasil. E criam facilitações para isso. As exportações de carne para países árabes, por exemplo, cresceram mais de 37% no primeiro trimestre de 2018.

Quem quer exportar mais e melhor precisa estar de olho nestas normativas relacionadas ao seu mercado. Em algumas situações, países ou negociações que estavam fora do radar de negócios acabam sendo possibilidades de aumento nas vendas.

4) Flexibilidade para adaptar produto e procedimentos

Já que você exporta, sabe exatamente as alterações que precisou fazer para que o seu produto chegasse ao mercado internacional preparado. Embalagens bilíngues, etiquetas com as normas exigidas pelo país de destino e outras questões relativamente simples que tornaram possível a operação.

O que muitas vezes as empresas não olham é que pequenas alterações no produto ou no formato podem aumentar muito o raio de atuação. Um dos exemplos clássicos neste sentido é o das embalagens. Itens vendidos no Brasil em um determinado volume podem ser melhor aceitos no exterior em outra proporção. O que é aceito aqui em certas cores pode melhorar o rendimento fora se com outras tonalidades. Equipamentos com um tamanho ou produtividade adequado à indústrias nacionais pode não fazer tanta diferença assim no exterior.

Se você quer exportar mais e melhor, é preciso estar de olho não só nas potencialidades que o seu produto tem, mas também nas oportunidades que ele pode despertar se passar por pequenas revisões.

5) Estar atento as diferentes modalidades de pagamento para ter segurança na operação

Dentro do planejamento, além das questões comerciais e da logística, a área financeira também é estratégica. Na negociação é preciso entender como será realizado o pagamento do produto – e saber quais as implicações da modalidade escolhida. Pode parecer simples e aqui uma das pegadinhas é fazer sempre do mesmo jeito sem cogitar ou calcular outras possibilidades.

Hoje são, em linhas gerais, quatro formas de acerto: pagamento antecipado, remessa sem saque, cobrança documentária e carta de crédito.

Além da segurança da operação, a opção por uma delas também tem uma forte ligação com o resultado, já que a questão cambial é variável. Muitas vezes quem já tem uma cultura de exportação fica restrito a uma forma de negociação quando, com o apoio especializado, poderia ter operações mais rentáveis quando opta por outro método.

Por fim, é fundamental que você acompanhe e analise os números das exportações que está realizando. Muitas vezes, a rentabilidade das operações pode ser alterada com um olhar profissionalizado e atento a todos os aspectos. Especialmente para aqueles que enviam seus produtos para o exterior há muito tempo, uma revisão nos processos é importante.

Se a sua empresa está nessa situação e se preparando para exportar mais e melhor, procure a DC Logistics Brasil. Nosso time de especialistas é formado por profissionais que entendem dos processos e segmentos onde os nossos clientes estão. Nossas unidades em todo o Brasil estão a sua disposição!

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