Genética avícola: por que a exportação de ovos férteis brasileiros está em alta?

Ovos férteis é mais um dos segmentos do agronegócio que vem consolidando o Brasil como um dos principais exportadores no segmento da genética avícola.

Especialmente em 2023 o Brasil vivenciou um significativo aumento na produção e na exportação do agronegócio, batendo recordes de vendas em vários segmentos do setor.

Um desses segmentos é o da genética avícola, especialmente a exportação de ovos férteis, que apresentou um desempenho histórico no ano passado. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), somente no mês de dezembro/2023 foram embargadas 2,5 mil toneladas de itens relacionados a essa área. 

Para a direção da ABPA, o alto desempenho nas exportações é um forte indicador da confiança internacional na biosseguridade da avicultura brasileira e a expectativa do setor é que as operações comerciais exteriores continuem crescendo em 2024, confirmando a credibilidade e o reconhecimento do Brasil no mercado exterior em relação à genética avícola.

O que é genética avícola?

Genética avícola é uma abordagem que foca no melhoramento genético das aves, considerando:

  • promover a sustentabilidade na produção avícola,
  • reduzir o impacto ambiental nos processos operacionais,
  • permitir maior eficiência produtiva,
  • melhorar a saúde e a resistência das aves,
  • promover o bem-estar animal.

O resultado são aves com maior potencial genético que serão utilizados como reprodutores para as gerações futuras e alimentos seguros, inclusive no que diz respeito ao consumo da proteína animal.

A exportação de ovos férteis em 2023

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações brasileiras de genética avícola bateram recordes em 2023.

Entre os principais importadores, destacaram-se:

  • México, com 13,5 mil toneladas exportadas, 
  • Senegal, com 3,7 mil toneladas, 
  • Paraguai, com 2,7 mil toneladas,
  • África do Sul, com 2,3 mil toneladas,
  • Peru, com 1,4 mil toneladas.

Como já dissemos, as expectativas são de crescimento para 2024, principalmente pela abertura de novos mercados internacionais.

A Agência Gov, canal de comunicação oficial do Governo Federal, anunciou que, em dezembro de 2023, no decorrer do ano, o Brasil negociou a abertura de 76 novos mercados em 38 países para produtos do agronegócio.

Um dos destaques foi a abertura do mercado boliviano para a exportação de ovos férteis de peru.

O Canal Rural destaca a parceria com o mercado egípcio que comprará do Brasil ovos férteis de codornas.

Quem pode atuar como exportador de ovos férteis? 

Com a crescente evolução nas operações comerciais, o mercado da genética avícola se tornou atrativo para muitos empreendedores.

Para ser um exportador de ovos férteis, o primeiro passo é a empresa possuir o seu registro na Delegacia Federal de Agricultura (DFA) do estado onde atua. 

Para obter esse registro o exportador deve atender todas as normas regulamentadoras definidas na Instrução Normativa nº 4, de 30/12/98 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Deverá também conhecer e cumprir todas as exigências sanitárias do país importador, bem como atender as normas do Regulamento de Defesa Sanitária Animal e do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA).

O local também deve ser monitorizado pelas portarias de controle e certificação sanitária para micoplasmoses e salmoneloses aviárias da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e demais determinações técnicas específicas do DDA, que envolvem vigilância epidemiológica da doença de Newcastle e da Influenza Aviária.

Sem contar que no momento do embarque da carga, todos os itens passam pela fiscalização sanitária realizada pelas autoridades competentes.
Caso você tenha ficado com alguma dúvida sobre a exportação de ovos férteis, entre em contato com a DC Logistics Brasil.

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