A importação é um processo que pode fazer com que empresas alcancem novos voos em suas áreas de atuação. E dentro desse conceito, a importação de eletrônicos chama a atenção de muitos empreendedores e gestores. Afinal, estamos vivendo a sociedade mais tecnológica de todos os tempos.
Se por um lado parece termos a ideia de um negócio certo para gerar lucro; por outro, é inegável que nem todo mundo que pensa nela realmente faz acontecer. O motivo é que o principal entrave está no medo, já que nem sempre o processo de importação parece ser simples. Realmente, é preciso atenção.
E neste conteúdo, você vai ver tudo sobre como funciona esse tipo de importação.
- Por que importar eletrônicos?
- Os melhores produtos eletrônicos importados
- O que saber sobre o processo de importação de eletrônicos
- Como encontrar fornecedores de eletrônicos
- O transporte de produtos eletrônicos para o Brasil
- É muito difícil importar eletrônicos?
- Quanto é o imposto de importação de eletrônicos
Por que importar eletrônicos?
São diversos os motivos que existem para fazer a importação de produtos eletrônicos e adicionar essa atividade na sua empresa. Da chance de obter lucros maiores até o fato de se tornar uma marca reconhecida.
Produtos exclusivos
Os produtos eletrônicos seguem tendências do mercado moderno, o que vai ao encontro do que o consumidor procura. Ainda mais quando consideramos o fato de que o Brasil é um país que ainda dá os primeiros passos na gama de produtos eletrônicos se comparado aos países asiáticos, por exemplo. Logo, se é atrativo para quem compra, com certeza, é uma boa opção de produto para se ter na sua prateleira comercial, não acha?
Menor concorrência no mercado
Atualmente, muitos empreendedores e até grandes marcas ainda possuem medo ou ficam tímidos na hora de lidar com a importação de eletrônicos. Isso abre espaço para aqueles que possuem coragem e conhecimento para fazer a compra de outros países se destacarem frente aos concorrentes.
Os melhores produtos eletrônicos importados
A gama de produtos eletrônicos é enorme. Da China aos Estados Unidos, são vários os países que possuem esses itens e, mais do que isso, são muitos os que podem agradar o seu público-alvo. Saber o que será importado é uma etapa importante.
Os eletrônicos digitais
Os eletrônicos digitais (DE) são conhecidos por usarem tecnologia de ponta. Eles são apresentados na prática com telas coloridas e em 3D. Sempre que se fala em alta qualidade, eles surgem como opção.
Os eletrônicos analógicos
O produto chamado de eletrônico analógico também tem a sua parcela de interesse por parte da população. É comum que sejam comercializados em forma de circuitos, reguladores, sensores, etc.
Os eletrônicos ópticos
Mais um campo de produtos vem dos ópticos, que estão ligados a dispositivos que emitem ou detectam luzes. Um dos grupos alvos é o das empresas de telecomunicações, da área da saúde e até mesmo do serviço militar. O melhor exemplo atual é a fibra óptica.
Os eletrônicos para consumidor final
Com certeza, no mercado atual, esse é o tipo de produto que é mais buscado na hora de importar produtos. A lista vai do carregador de celular até os micro-ondas estrangeiros. Há vários lugares do mundo que exportam tais itens.
O que saber sobre o processo de importação de eletrônicos
Neste conteúdo, você vai descobrir várias etapas da importação de produtos. Só que algumas delas são bem curiosas porque quase ninguém sabe ou dá a devida atenção. Esse é um tópico que pode fazer a diferença na sua decisão de importar eletrônicos.
As normas de qualidade
A importação de produtos eletrônicos deve seguir os regulamentos e as normas de qualidade de todos os órgãos competentes. Isso envolve a classificação dos produtos e as diretrizes de segurança. É importante saber sobre a certificação dos produtos que serão comprados.
As embalagens dos produtos
Outro passo importante no processo tem a ver com a embalagem desses produtos. Isso porque os itens eletrônicos precisam de embalagens corretas para serem transportados. É para evitar as avarias das peças ou componentes. A caixa tem que ter a descrição completa.
A conformidade eletrônica
Esse é um dos pontos que os novos empreendedores mais se perguntam: os testes de conformidade. Saiba que eles não são requisitos legais, mas podem ser diferenciais de determinados fornecedores, já que o importador que revende o produto é o responsável por ele, em casos de acidentes.
O licenciamento da tecnologia
Existe a taxa de licença de produtos, conhece? Ela precisa ser paga toda vez que um dispositivo eletrônico for importado para o Brasil e vale para diferenciais como Bluetooth, por exemplo. Algumas empresas liberam, de forma gratuita, a tecnologia. Mas, nem todas.
Como encontrar fornecedores de eletrônicos
Um dos maiores desafios de quem vai investir em produtos eletrônicos importados é justamente saber de quem comprar. Atualmente, são várias empresas que quebram a barreira geográfica, porém, nem todo fabricante é confiável para esse tipo de transação.
Os fornecedores do mercado online
Atualmente, a ideia mais simples e mais usada é verificar na internet os comentários e os selos de garantias das fornecedoras de eletrônicos do mundo todo. Mais do que encontrar essas empresas, o desafio está em descobrir se elas são confiáveis.
A visita presencial ao país exportador
Outra ideia, que é mais cara, porém, pode dar mais confiança ao empreendedor é a vista em países ou regiões focadas nesse tipo de negócio. Na China, por exemplo, a Huaqiangbei é uma área onde se encontra muito desses itens.
As feiras de produtos eletrônicos
E mais uma opção é a participação em feiras de eletrônicos. Nesse caso, o empreendedor poderá participar dos eventos e fazer networking com muitas pessoas, inclusive, com fornecedores dos eletrônicos. A variedade de produtos é imensa nesses lugares.
O transporte de produtos eletrônicos para o Brasil
O importador de eletrônicos tem que se preocupar com o transporte desses produtos. Os meios mais comuns hoje são: marítimos e aéreos. E nessa hora, a conta é feita de forma simples: orçamento, tempo, segurança e localização. Entenda.
O frete marítimo
Quando o foco está no orçamento da importação, o frete marítimo pode ser a melhor resposta. No entanto, ele é mais lento do que o que acontece em aviões. Dependendo da localização, a demora na entrega pode levar mais do que um mês.
O frete aéreo
A segunda ideia vem do frete aéreo, que é mais rápido e mais caro, também. No entanto, vale saber que nem todos os produtos eletrônicos podem ser enviados pelo ar. As cargas de bateria de lítio são proibidas, entre outros exemplos.
Saiba como escolher o melhor modal para a logística de produtos aqui.
É muito difícil importar eletrônicos?
A gente não pode terminar o conteúdo sem essa reflexão. A importação de produtos eletrônicos exige cuidado, especialmente, quando se fala no contexto corporativo. Isso porque importar como pessoa física é diferente de importar como empresa.
Então, para quem quer importar eletrônicos do jeito certo e legal, visando a lucratividade do negócio e a conquista do mercado, a dica é: entenda e aplique o processo de importação com a ajuda de uma empresa especializada no assunto.
Porque o planejamento pode até parecer com os mesmos passos usados pelas pessoas físicas que importam, como a avaliação dos custos (produto, frete, impostos e despesas fixas). Só que, na prática, somente a empresa com conhecimento sobre as práticas legais vai poder chegar aos benefícios reais da importação.
Quanto é o imposto de importação de eletrônicos
Outra dúvida que é muito comum na vida das pessoas que estão em busca das informações sobre esse tema tem a ver com os custos dos impostos. Até mesmo porque é o pagamento deles que torna uma compra internacional declarada e legalizada no nosso país.
De modo geral, os percentuais podem variar conforme a mercadoria, a localização, o transporte e até mesmo o acordo comercial vigente entre os países.
Mas, resumidamente, não se pode esquecer desses impostos: de importação, sobre produtos industrializados, o programa de integração social, a contribuição para financiamento da seguridade social e o imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços.
E lembrando que tem as despesas fixas, que envolvem a emissão de documentos, pagamentos de despachantes aduaneiros, licenças, certificações, etc. Tudo isso precisa estar no Radar.