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Comércio Exterior Brasileiro: principais insights do primeiro semestre de 2021!

Comércio Exterior Brasileiro: principais insights do primeiro semestre de 2021!

Se manter sempre atualizado acerca do mercado é fundamental para todo negócio que almeja elevar seu patamar e melhorar seus processos e entregas continuamente. 

Deste modo, será que você anda, por exemplo, a par dos acontecimentos referentes ao Comércio Exterior Brasileiro?

Pois, saiba que, se você lida com operações de importação e exportação, cujas execuções apresentam diversas burocracias, se manter por dentro dos assuntos é mais que necessário. Isso fará com que você evite problemas, otimize questões e ainda agilize determinadas etapas.

Vale mencionar que hoje o Brasil exporta diversos produtos industrializados e semimanufaturados, dos quais podem ser citados: calçados, frutas tropicais, produtos têxteis, bebidas, alimentos industrializados, aparelhos mecânicos, produtos químicos, entre outros.

Neste conteúdo, você terá acesso aos principais insights do primeiro semestre de 2021 no que tange ao Comércio Exterior Brasileiro. 

Como foi seu desempenho? Quais foram os produtos mais importados e exportados? E os principais desafios enfrentados nas operações? Continue a leitura e confira!

Primeiro semestre de 2021 e o Comércio Exterior Brasileiro

O Ministério da Economia é responsável por no início de cada mês, divulgar os números da Balança Comercial Brasileira registrados no mês anterior. Deste modo, é possível visualizar informações relevantes e ter um maior entendimento quanto aos passos que foram dados.

Nesse sentido, a divulgação serve como um termômetro útil para visualizar ações dentro do seu negócio, rever certos pontos e até prever cenários, pois é viável saber o valor exportado e importado no período, o volume, os principais produtos negociados, o destino das exportações, as origens dos produtos importados, etc.

Se tratando desse primeiro semestre do ano, a Balança registrou, somente em janeiro, déficit, enquanto nos outros 5 meses, as exportações foram maiores que as importações, configurando assim um superávit comercial.

Em 2020, os 10 produtos mais exportados pelo Brasil foram:

  • Soja;
  • Óleos brutos de petróleo;
  • Minério de ferro;
  • Celulose;
  • Milho;
  • Carne de frango;
  • Produtos manufaturados;
  • Carne bovina;
  • Farelo de soja;
  • Açúcares e melaços.

Essa lista é bem semelhante ao até então contexto de 2021, que têm como itens mais registrados nas negociações a soja, o café, a carne bovina, e o algodão, que se une à lista anterior.

Nas importações, os bens intermediários se destacaram na Balança, com foco para os produtos químicos, insumos eletroeletrônicos, adubos e fertilizantes. 

Para os próximos meses, a expectativa de aumento nas importações é de quase 30%, e nas exportações é de 46,5%, com a possibilidade de recorde histórico de US$307,5 bilhões exportados no ano.

Apesar dos impactos gerados pela pandemia na economia, com fatores ainda a serem trabalhados para a recuperação do país, a situação se mostra positiva, já que a grande maioria dos parceiros comerciais do Brasil como, China, Estados Unidos e União Europeia, já se encontram em boas condições.

Inclusive, é importante observar que o superávit da Balança Comercial do primeiro semestre desse ano, foi o maior desde 1989, registrando o valor de US$ 37,5 bilhões, o que é quase 70% superior ao que foi registrado no primeiro semestre do ano 2020, cujo superávit foi de US$ 22,3 bilhões.

Obviamente, não é possível desconsiderar o momento que, não somente o Brasil, mas também o mundo enfrentava, em decorrência da Covid-19. As restrições, com até mesmo interrupções de voos e fechamentos de fronteiras, contribuíram substancialmente para a baixa dos números no setor.

Deste modo, a atual análise dos dados nos direciona ao entendimento de que mesmo com todos os desafios, aos poucos o país se ergue em meio ao caos.

O que esperar do Comex brasileiro no próximo ano?

Com a abertura comercial, a previsão é de que haja uma expansão econômica, fundamental para o equilíbrio da conjuntura geral. Quanto a isso, uma alternativa a ser vislumbrada diz respeito ao aumento de parceiros comerciais, que podem agregar vantagens estratégicas e de inovação, contribuindo para uma maior competitividade de mercado.

Já quando o assunto é sobre os segmentos com maior potencial, o nome agronegócio logo aparece. Apenas nesses primeiros seis meses de 2021, o desempenho do setor agropecuário foi quase 30% superior em relação ao primeiro semestre de 2020, o que mostra a força de tais atividades em campo.

Em termos de atenção, é imprescindível não ignorar os novos surtos de Covid-19, propagados pelas novas variantes, ao passo de que o mundo avança na aplicação de vacinas.

Ademais, a falta de matéria-prima ainda pode gerar problemas para as operações no setor, podendo elevar preços e aumentar o tempo das entregas. 

Conforme levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), 52,4% das empresas do setor industrial passaram por dificuldades devido à falta de matéria-prima em junho deste ano. 

Em suma, como já foi dito, é preciso se manter atualizado em torno dos relatórios e informativos para agir estrategicamente perante ao cenário.

E então?

Como vimos neste conteúdo, o Comércio Exterior Brasileiro se aponta como um eixo importante na economia, muito em função da qualidade dos produtos de exportação. 

Mesmo com os impactos vivenciados em todo o globo desde o ano passado, vale comemorar os pequenos voos, e aguardar o possível recorde histórico de US$307,5 bilhões exportados no ano.

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Você sabe qual é o impacto das práticas ESG no Comércio Exterior?

Você sabe qual é o impacto das práticas ESG no Comércio Exterior?

A rotina atarefada de muitos setores pode impedir a atualização acerca de debates essenciais, inclusive, para o crescimento dos negócios. É o caso das práticas ESG — Ambiental, Social e Governança, em português, que ganham dia após dia força, movimentando ações.

Se pensarmos, por exemplo, na ocorrência de desmatamentos e diversos desastres ambientais nas últimas décadas, veremos ainda mais a relevância de se adotar medidas em prol de um mundo mais sustentável

Aqui, observamos que o sustentável está ligado não apenas ao que tange o ecológico, mas também ao financeiro, já que impactos como os mencionados, contribuem para expandir o risco da abertura de mercados externos para exportações brasileiras.

Nesse sentido, vale prestar bastante atenção nesse debate e refletir sobre o papel exercido pela sua empresa. Será que ela age de modo positivo ou coopera com atitudes inviáveis, principalmente, a longo prazo?

Neste conteúdo, você poderá se inteirar mais sobre esta pauta tão necessária em termos sociais, de visibilidade e investimento para o seu empreendimento, além de conferir qual é o impacto das práticas ESG no Comércio Exterior. Continue a leitura e confira!

A importância das práticas ESG

A união de indivíduos e empresas dispostos a aprofundar as discussões em torno de práticas ESG demonstra o quanto nossa sociedade tem avanço no intuito de promover causas verdes. Não é mais um achismo, já ficou claro que o modo como uma cadeia produtiva opera tem impacto nas relações externas às indústrias, afetando a vida de todos.

Assim, por maior que seja a demanda de atividades de um negócio, é preciso que ele esteja atento para se alinhar às progressivas expectativas em curso. Aliás, o quão ágil o seu setor é hoje em se adaptar e buscar soluções que acompanhem as mudanças de mercado? Vale a reflexão.

O fato é que ao aderir aos princípios de sustentabilidade, é gerado um aumento de nível no status das instituições, no olhar dos investidores e na percepção da sociedade. Outro ponto a ser citado é que com uma gestão eficaz relativa ao Meio Ambiente, Social e Governança, há uma melhora no clima e nas operações, promovendo resultados muito mais satisfatórios para quem adota tais práticas.

No Comércio Exterior, os benefícios não deixam de existir, basta observar a alta exigência dos mercados europeu e norte-americano quanto ao controle do processo produtivo e nas trocas comerciais. 

O que ocorre é que com a inclusão de agendas sustentáveis, há um aumento no rigor da fiscalização, sendo imprescindível implementar, não apenas boas práticas comerciais, como também atitudes sustentáveis em todo o ciclo de operação.

Vale mencionar ainda que, os conceitos e as definições referentes às práticas ESG são os mesmos em qualquer país, o que faz com que haja uma coerência na agenda internacional. 

Consegue perceber agora o poder desse conceito? Já há sinais dele no seu empreendimento? O que você acha de agir para isso?

Como se beneficiar com práticas sustentáveis no Comércio Exterior?

Você sabe qual é o impacto das práticas ESG no Comércio Exterior?

Como já podemos perceber, diversas são as vantagens da adoção de medidas sustentáveis em distintos contextos. Agora, chegou a vez de entender como elas recaem dentro do Comex. 

Nesse quesito, é indicado que os termos sejam claros, isto é, toda a equipe de uma instituição deve ter acesso transparente às regras para que o objetivo seja alcançado.

Em outras palavras, é preciso que haja a promoção de uma comunicação que dialogue com todas as partes, visando focar precisamente nas ações voltadas ao Ambiental, Social e Governança – pilares das práticas ESG.

Deste modo, a partir de um plano inteligente e consistente, é possível usufruir de benefícios no Comércio Exterior, tais como a inserção nos mercados mais exigentes, com maior número de barreiras impostas. 

Um bom caminho quanto a isso é investir em um modelo corporativo sustentável, que seja capaz de equilibrar o advento tecnológico com inovação, presença de certificações fitossanitárias e esforços para manter a saúde física e mental dos colaboradores.

Algo essencial, ainda nesse aspecto, é a conformidade com legislações para exportar e importar. Portanto, não deixe de verificar isso e sobre como proceder para obter certificações exigidas para o seu setor de atuação. Isso demonstra que há um engajamento interno no que se refere às adequações.

Por fim, um dos impactos das práticas ESG no Comex diz respeito à melhora da imagem internacional da empresa, pois ela passa a ser vista com mais valor na adoção correta de ações. 

Ou seja, esse é outro motivo para trabalhar essas práticas em todos os níveis da sua corporação, afinal, as principais agências classificadoras do rating ESG – responsável por medir o quanto uma empresa adota boas práticas Ambientais, Sociais e de Governança – são internacionais.

E então?

Como vimos neste conteúdo, se alinhar as práticas ESG tem alto valor tanto para os integrantes de uma empresa, quanto para o meio ambiente e para a sociedade em geral. 

Assim, vale estar por dentro dos debates relacionados ao tema, no intuito de inserir medidas que concordem com as mais recentes demandas de mercado. Desse modo, você terá mais chances, inclusive, de aumentar sua competitividade nas importações e exportações.

Para contribuir com os avanços no seu setor, temos uma newsletter que vai te manter atualizado sobre o mercado de Comex! Cadastre-se agora mesmo!

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Expertise DC Logistics Brasil: Fresh and Frozen

Expertise DC Logistics Brasil: Fresh and Frozen

Seja na produção de frutas, carnes, grãos… Quando o assunto é o mercado Fresh and Frozen, o Brasil sempre aparece entre os primeiros dos rankings, abastecendo o mundo com esta variada gama de alimentos.

Mas, para que o país continue como referência no segmento, é importante que as operações de comércio exterior contem com parceiros logísticos que contribuam com estes resultados. Por isso, a experiência conta muito neste cenário.

Isso porque, as movimentações do mercado Fresh and Frozen exigem técnicas e legislações específicas. Afinal, estamos falando de cargas altamente perecíveis, onde qualquer descuido neste sentido pode colocar muito a perder.

Então, listamos informações que vão ajudar você a se manter atualizado sobre as exigências e a realidade do setor, baseadas em nossa expertise neste mercado. E ainda, você ficará um pouco por dentro da nossa expertise em Fresh and Frozen. Continue a leitura!

Fresh and Frozen: saiba mais sobre a participação do Brasil neste mercado

Que o Brasil é um dos líderes do agronegócio, você já sabe. Mas, sua participação no mercado Fresh and Frozen vai muito além disso. Pois, mais que plantar, criar e colher, o país se destaca como um dos maiores exportadores do mundo!

Sabe como a nação “verde e amarela” conseguiu crescer tanto neste segmento? Isso é fruto de um investimento antigo em tecnologias para se tornar autossuficiente na produção de alimentos, iniciada há mais de 60 anos, como conta a Apex Brasil.

Foi assim que o país se tornou referência na produção e exportação de carnes, frutas, doces, bebidas, entre muitos outros produtos do mercado Fresh and Frozen.

Abaixo estão alguns números sobre a exportação de alimentos, bebidas e o agronegócio brasileiro que surpreendem:

  • As proteínas brasileiras são enviadas para mais de 130 países. E aqui falamos desde as carnes bovinas gourmets, produzidas para a Europa, até as de frango e suínas, para atender principalmente aos mercados do Japão e Oriente Médio.
  • Os doces nacionais também ganharam fama pelo mundo. As bolachas brasileira estão presentes em mais de 80 países, incluindo Angola, Estados Unidos e Paraguai, enquanto as balas e chocolates são distribuídos em 120 nações, com destaque para América Latina, África e Leste Europeu.
  • A cachaça é o terceiro destilado mais consumido no mundo e faz muito sucesso entre alemães e norte-americanos.
  • Além disso, as vendas de cafés especiais do Brasil crescem continuamente e já representam 12% do mercado internacional. Não se esqueça que nosso país é o maior produtor e exportador destes grãos!

E nós também importamos no mercado Fresh and Frozen!

Mesmo com esta vasta cadeia produtiva nacional, o Brasil ainda importa muitos produtos do mercado Fresh and Frozen. São desde alimentos básicos da dieta brasileira, até os mais premium.

Aqui, podemos incluir grãos como arroz, feijão, e trigo, bastante presentes em nosso dia a dia. Isso porque, no caso do centeio, por exemplo, as condições climáticas do país não favorecem tanto a cultura – ainda que ela aconteça com predominância no Sul.

Além disso, outros alimentos de origem europeia e asiática são trazidos de fora. Este é o caso de figo, castanha, avelã, nozes, tâmaras, damascos, entre mais opções que ganham cada vez mais popularidade nas prateleiras, devido aos altos valores nutricionais.

E entre exemplos de proteínas importadas e bastantes populares está o bacalhau, consumido principalmente durante festividades como Páscoa e Natal, como também o salmão, valorizado no uso da culinária japonesa.

Para importar ou exportar, conte com a expertise da DC Logistics Brasil!

Agora que você já sabe mais sobre o cenário de importação e exportação Fresh and Frozen, vamos aos cuidados e exigências necessárias para estas operações de logística internacional.

Para começar, todas as empresas que realizam operações de comércio exterior com estes produtos precisam ser devidamente habilitadas pelas autoridades brasileiras, no caso, cumprindo com as exigências da Receita Federal.

Pois, desta forma, é possível garantir a qualidade e segurança dos produtos produzidos nacionalmente.

E, ainda falando em documentação, para exportar, você precisa da CVLEA, a Certidão de Venda Livre para Exportação de Alimentos, como também destes que listamos aqui no blog:

Expertise DC Logistics Brasil: Fresh and Frozen

Sobre a importação de alimentos e produtos de origem animal comestíveis, você precisa solicitar a autorização junto ao Governo Federal. Segundo as autoridades, a importação só ocorrerá quando estes produtos:

  • Procederem de países cujo sistema de inspeção sanitária foi avaliado ou reconhecido como equivalente pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal;
  • Procederem de estabelecimentos habilitados à exportação para o Brasil;
  • Estiverem previamente registrados pelo DIPOA ou rotulados de acordo com a legislação específica e vierem acompanhados de certificado sanitário expedido por autoridade competente do país de origem, nos termos acordados bilateralmente.

Expertise DC Logistics Brasil: Fresh and Frozen

Conheça a expertise da DC Logistics Brasil para o mercado Fresh and Frozen

Você precisa de um transporte eficiente e armazenagem adequadas para importar e exportar no mercado Fresh and Frozen. E com nossa expertise neste mercado, isso é possível!

As soluções completas da DC Logistics Brasil garantem a segurança das cargas do início ao fim de suas jornadas, já que estes produtos exigem um controle minucioso das condições de transporte. Portanto, transportar no mercado Fresh and Frozen é uma tarefa para quem entende.

Então, durante toda a movimentação, trabalhamos para garantir a integridade da carga. Cuidados de todos os cuidados que diminuem riscos e garantem produtos frescos à mesa dos consumidores.

Por isso, quem escolhe trabalhar com as soluções completas da DC Logistics Brasil em Fresh and Frozen, sabe que pode contar com vantagens como:

  • Operações simplificadas, eficientes e com muita agilidade;
  • Profissionais experientes e capacitados para lidar com todos os requisitos que uma operação de mercadoria perecível, como essa, exige;
  • Follow up claro, transparente, objetivo e flexível de acordo com as necessidades de cada cliente;
  • Rede de networking logístico diferenciada;
  • Embarques consolidados regulares que proporcionam o melhor transit time com o menor custo.

Quer saber mais? Entre em contato e solicite uma cotação sem compromisso! Estamos à disposição para atender aos seus desafios com soluções completas e muita confiança na logística internacional.

Cotação DC Logistics Brasil

FONTES:

Apex Brasil – https://www.apexbrasil.com.br/alimentos-bebidas-e-agronegocio#:~:text=O%20Brasil%20fornece%20desde%20carne,Angola%2C%20Estados%20Unidos%20e%20Paraguai.

Governo Federal – https://www.gov.br/agricultura/pt-br/internacional/portugues/importacao/animal/produtos-de-origem-animal-comestiveis/autorizacao-de-importacao

DC Logistics Brasil – https://dclogisticsbrasil.com/exportacao-de-alimentos/

SINDASP – https://www.sindaspcg.org.br/index.php/2019/07/04/uh-no-070-19-autorizacao-de-importacao-mapa/

Exportação de maçã: confira insights do mercado e como realizá-la!

Exportação de maçã: confira insights do mercado e como realizá-la!

De importador a fornecedor internacional: esta é a realidade da exportação de maçã brasileira. Nas últimas três décadas, segundo a ABPM (Associação Brasileira de Produtores de Maçã), a produção do Brasil teve aumento de mais de 6.000%. E 15% da colheita atual é enviada para o exterior.

Assim como as frutas, os resultados positivos da exportação de maçã do Brasil só tendem a crescer. E quem deseja acompanhar este cenário precisa estar atualizado sobre o mercado.

Sendo assim, apresentamos informações relevantes do setor e insights que vão ajudá-lo a colher oportunidades em 2021 com a exportação de maçã.

São dados que refletem nos negócios, como estratégias de logística internacional que fazem a diferença na qualidade da entrega do produto ao destino final. Confira!

Saiba mais sobre a realidade da exportação de maçã brasileira

De acordo com informações compartilhadas pela Abrafrutas (Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados), oito frutas corresponderam a 75% da exportação brasileira de frutas, contabilizada entre janeiro e setembro de 2020. São elas: banana, limão e lima, maçã, mamão, manga, melancia, melão e uva.

E a maçã tem muito a comemorar, pois as exportações aumentaram no decorrer do ano passado. No primeiro trimestre de 2020, conforme publicado pelo “Canal Agro” do Estadão, a exportação de maçã cresceu 56% em comparação ao ano anterior.

Com isso, é possível visualizar que, mesmo com as inseguranças em consequência da pandemia, o setor permanece forte. Isso porque foi beneficiado pela boa demanda internacional. E hoje o produto brasileiro está mais adequado às exigências do mercado exterior.

Fatores como a maior disponibilidade de maçãs médio-miúdas de melhor qualidade e o dólar valorizado foram os facilitadores destes embarques, diz a Abrafrutas. Entretanto, nem tudo foi tão fácil para a exportação de maçã em 2020.

Isso porque, o setor ainda teve que superar questões como os problemas alfandegários e falta de contêineres nos portos. Ainda assim, a colheita conseguiu atender aos países, sendo que os principais destinos da fruta nacional foram Rússia (31%), Bangladesh (29%) e Índia (11%).

Vale lembrar que a produção nacional concentra-se quase toda na região Sul do Brasil. Conforme dados da ABPM (Associação Brasileira de Produtores de Maçã), Santa Catarina concentra 51% do plantio brasileiro da fruta. Em seguida, está o Rio Grande do Sul, com 44% da produção, e o Paraná, com 5%.


Exportação de frutas

Confira as perspectivas do setor para 2021

No último mês de agosto, o Governo Federal anunciou que a exportação de maçã do Chile para o Brasil terá novos requisitos fitossanitários. Eles entraram em vigor logo no início de 2021, como tentativa de contenção da praga Cydia Pomonella. Ela já foi erradicada no Brasil, sendo hoje considerada quarentenária e sob controle oficial no país, segundo o Governo.

Isso significa que o mercado brasileiro está com vantagem frente a um dos seus maiores concorrentes. É importante recordar que já em 2020 o Chile registrou queda na produção, assim como a Argentina, segundo informações da Abrafrutas.

Além disso, a queda da qualidade dos frutos argentinos resultou em menos embarque para mercados como Europa, Nova Zelândia e África do Sul.

Outro fator que influenciará os resultados da exportação de maçã do Brasil em 2021 é o Brexit. A saída do Reino Unido da União Europeia beneficiará muitas operações do comércio internacional, de acordo com estudo da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).

Pois o consumo de maçãs por ingleses é alto. O estudo afirma que as compras delas e de outras frutas terão redução tarifária com esta movimentação. As informações foram compartilhadas pelo portal “Época Negócios” sobre como a exportação de bebidas, frutas e peixes será beneficiada pelo Brexit.

Saiba tudo o que precisa para realizar a exportação de maçã

Assim como muitas frutas, a maçã é um produto bastante delicado. Logo, manter a alta qualidade até o consumo internacional exige cuidados.

A exportação de maçã envolve diversas questões que vão além do manuseio correto, conforme orientado pela ABPM (Associação Brasileira de Produtores de Maçã).

Para começar, redobre a atenção desde a colheita até o envio do fruto ao estoque. E descarregue as frutas em tanques de água, para minimizar o impacto. Em seguida, elas percorrerão esteiras, serão avaliadas e enviadas ao destino.

Neste processo mecanizado, realize um assertivo treinamento com a equipe envolvida, para desta forma evitar perdas no caminho por meio da colaboração de todos os envolvidos.

Portanto, invista em infraestrutura que também contribua para manter as boas condições das frutas. Isso é fundamental para quem deseja realizar a exportação de maçãs.

Pois, assim, facilitará o atendimento aos protocolos nacionais e internacionais de qualidade, como exigências fitossanitárias, especialmente as da Europa, principal destino do produto brasileiro.

Colha bons frutos das oportunidades!

Concluindo, esperamos que 2021 seja um ano positivo para os embarques de frutas internacionais, incluindo a exportação de maçã. Podemos visualizar que o Brasil se manterá entre os líderes do agronegócio mundial, incluindo o setor da fruticultura.

Quer saber mais sobre a exportação de frutas e as oportunidades desta commodity? Então baixe agora o infográfico que a DC Logistics Brasil preparou para você aproveitar este cenário e cultivar mais resultados.

Neste conteúdo, você vai encontrar os principais números do setor. Também terá acesso a documentos necessários para exportar frutas, requisitos de rotulagem, aprenderá a como superar as exigências logísticas e muito mais.

Agora, se você quer realizar uma exportação de maça com segurança e qualidade, entre em contato conosco, solicite uma cotação de frete e saiba como podemos ajudá-lo!

FONTES:

ABPM – http://www.abpm.org.br/portugues/mensagens/imprensa/2112009/inovacao_em_pauta_5_pag43a47_macas.pdf

Abrafrutas – https://abrafrutas.org/2020/12/02/especial-frutas-2020-maca/

Canal Agro Estadão – https://summitagro.estadao.com.br/noticias-do-campo/exportacoes-maca-crescem/

Governo Federal – https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/a-partir-de-2021-chile-tera-que-cumprir-normas-fitossanitarias-para-maca-exportada-ao-brasil

Época Negócios – https://epocanegocios.globo.com/Economia/noticia/2020/12/bebidas-frutas-e-peixes-exportador-brasileiro-pode-lucrar-com-brexit.html

5 dicas para enfrentar os backlogs no modal aéreo!

5 dicas para enfrentar os backlogs no modal aéreo!

Basta ouvir falar em backlogs e as preocupações de quem trabalha com Comércio Exterior começam a aparecer. Este é seu caso?

Eles são ainda mais intensos no período de fim de ano, quando temos uma maior frequência de feriados e datas festivas, as famosas peak seasons, que afetam os transportes, incluindo as atividades no modal aéreo.

Entretanto, ainda é possível manter a tranquilidade nas operações deste período. Confira a seguir as informações e prepare-se para importar e exportar cargas preparado para os backlogs!

Backlogs e peak seasons

Backlog é um termo bastante comum na gestão de negócios. Mas, quando ele está presente no universo logístico, ganha um significado específico.

Esta palavra em inglês, de acordo com o Dicionário de Logística, refere-se à “carteira de pedidos dos clientes ainda não atendida”, ou seja, aos pedidos que estão pendentes.

Sendo assim, conforme explica o portal “Ux Comex”, em alguns períodos do ano, quando há uma alta demanda de transportes no modal aéreo, existem dificuldades para realizar o embarque em aeronaves, e assim ocorre o backlog.

Já explicamos o que é backlog, mas você sabe também o que é o termo peak seasons? Afinal, é muito comum aparecem juntos.

Peak season é a palavra usada para definir, segundo o portal “Faz Comex”, as temporadas em que há uma alta demanda de transporte internacional, acima da capacidade do mercado.

Ela costuma estar associada aos períodos festivos. Por exemplo, antes do Natal, Ano Novo, ou até mesmo o Ano Novo Chinês, que em 2021 será celebrado em 12 de fevereiro.

São períodos em que normalmente o comércio está mais agitado e a movimentação de cargas aumenta. Entretanto, são nestas ocasiões que aumentam os riscos de backlog, uma vez que faltam espaços nas aeronaves para embarcar as cargas.

Infelizmente, nestas ocasiões, os agendes de carga acabam sendo culpados pelos possíveis atrasos ou outras complicações do momento.

Mas, é uma situação que foge do controle dos profissionais, porque envolve cenários de diversos países e muitas companhias aéreas.

Por isso, é importante que as empresas conciliem suas necessidades de importação e exportação no modal aérea já prevendo backlogs e antecipando-se aos problemas. Quanto mais preparo frente esta situação, mais fácil é atender às demandas mesmo com estas imprevisibilidades.

Prepare-se para superar o backlog

5 dicas para enfrentar os backlogs no modal aéreo!

Durante as peak seasons, aumentam os riscos de backlog, uma vez que faltam espaços nas aeronaves para embarcar as cargas.

 

 

 

Mercados do mundo inteiro estão reaquecendo, conforme observado pelo portal “UX Comex”. Por isso, além das peak seasons, os backlogs no modal aéreo podem acontecer com mais frequência nos próximos meses.

Assim, a demanda de embarque pode se elevar e, logo, os preços podem subir, enquanto atrasos podem ocorrer.

Mas nada de se preocupar antes da hora. Com as cinco dicas, você estará preparado para encarar este problema e superá-lo na hora de importar e exportar, livre de problemas.

1. Antecipe-se!

Não espere o backlog acontecer – mesmo que você não saiba quando ele vai acontecer! Tenha sempre um plano B e já planeje o que fazer e como agir assim que realizar transições de compra e venda internacionais.

2. Recalcule o tempo de trânsito

Comece a considerar este período pendente no transporte da sua importação ou exportação. Passe a considerar que, com o backlog, a carga poderá ficar parada por um período maior que o esperado.

3. Encontre rotas alternativas

Tente buscar opções com menores demandas de movimentação e que possam atender suas necessidades. Quanto mais tentativas de booking, mais chances você terá de embarcar.

4. Invista em tarifas priority

Certos investimentos compensam preocupações, como pode ser o caso para as tarifas prioritárias. Neste caso, as companhias priorizam a carga sobre as demais cargas gerais, diminuindo substancialmente o risco de não-embarque por backlog.

Algumas cias inclusive oferecem serviço de tarifa “must-ride”, onde garantem o embarque de determinada carga e não deixam de embarcá-la caso não haja espaço, pois esta tarifa consiste em multa às empresas caso não cumpram com a exigência no embarque.

5. Embarque aos poucos

Esta é uma estratégia para quem pode realizar a divisão das cargas. Quanto menor a carga, mais chances de conseguir espaço no transporte aéreo. Então, mesmo que de forma fracionada, ela chegará ao destino final.

Quem se antecipa ao backlog, sai na frente!

Recentemente, a Agência Brasil divulgou que mesmo no cenário de pandemia, o setor aéreo brasileiro deve operar em dezembro com 45% da capacidade registrada neste mesmo mês em 2019 para voos internacionais.

Segundo o secretário nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, o Brasil espera o reaquecimento do setor com viagens nacionais. Ele também ressaltou que, nos últimos meses, o país adotou medidas para compensar as perdas do transporte aéreo ocasionadas pela pandemia, como não fechar o espaço aéreo interno.

Estas informações têm bastante relação com a realidade e possível backlog, uma vez que muitas empresas transportam suas cargas por voos de passageiros em vez de cargueiros, de acordo com a disponibilidade das companhias, segundo observado pelo “UX Comex“.

Entretanto, as cargas dos passageiros são prioridades, logo, com a alta temporada, o risco de backlogs aumenta.

Mas, agora que compartilhamos cinco dicas sobre como se antecipar a este problema, você está preparado para sair na frente da concorrência e embarcar suas cargas sem preocupações.

E se você está em busca de soluções logísticas internacionais que mantenham a sua tranquilidade, pode contar com a equipe DC Logistics Brasil!

Estamos preparados para mover cargas com eficiência e alta performance no modal aéreo, superando todos os desafios até a chegada do destino. Entre em contato e saiba como podemos te ajudar!

 

 

FONTES:

UX Comex – https://uxcomex.com.br/2020/10/como-enfrentar-os-backlogs-no-modal-aereo/

Faz Comex – https://www.fazcomex.com.br/blog/peak-season-o-que-e/

Agência Brasil – https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-11/setor-aereo-deve-recuperar-80-da-atividade-em-dezembro#:~:text=O%20setor%20a%C3%A9reo%20deve%20operar,cen%C3%A1rio%20pr%C3%A9%2Dpandemia%20do%20coronav%C3%ADrus.&text=O%20secret%C3%A1rio%20disse%20que%20a,diz%20respeito%20aos%20voos%20dom%C3%A9sticos.

Portal do Marketing – http://www.portaldomarketing.com.br/Dicionario_de_Logistica/B.htm

 

 

 

 

 

Entenda como usar o Hedge Cambial nas suas negociações internacionais!

Entenda como usar o Hedge Cambial nas suas negociações internacionais!

Como você está protegendo os negócios das oscilações do câmbio? Uma estratégia bastante utilizada para isso é o Hedge Cambial, que pode fazer a diferença nas suas negociações internacionais. 

E tudo o que você precisa saber sobre o Hedge Cambial e como ele protege as operações financeiras está aqui. Siga com a leitura e aprenda mais!

Antes de falar do Hedge Cambial, precisamos analisar o cenário econômico atual

Quem acompanha o atual cenário da economia internacional percebe a volatilidade do câmbio global em níveis mais altos. 

E, conforme especialistas compartilharam em matéria do site Valor Investe, essas oscilações estão relacionadas às várias mudanças enfrentadas em 2020, incluindo a alta valorização do dólar em relação à moeda brasileira, o cenário político norte-americano e a pandemia de coronavírus.

Vale ressaltar que o Brasil conta cada vez mais com fundos de investimento no mercado externo, que seguem expostos à variação de ativos estrangeiros, conforme avaliado em conteúdo do site InfoMoney

Logo, é importante gestores avaliarem a necessidade de proteção cambial, devido à tendência de pressão sobre o câmbio para 2021. Pois a variação cambial pode prejudicar a economia nacional.

Ou, ainda, pode refletir em perdas para seus negócios. Então, todo cuidado é pouco ao proteger suas operações de comércio exterior.

O que é o Hedge Cambial?

Para conhecimento, Hedge Cambial é como definimos uma operação financeira realizada para proteger investimentos no exterior.

Quando traduzido, o termo inglês “Hedge” no português pode significar cercar, barrar, limitar. Sendo assim, o Hedge Cambial limita os preços dos ativos.

Desta forma, garante aos negócios uma margem de segurança financeira na exportação e importação. E ainda considera também investimentos com ativos fora do país. 

Portanto, com o Hedge Cambial, através de contratos derivativos, são mitigados os riscos cambiais em operações com moedas diferentes. 

Neste sentido, podem haver mudanças nas taxas de câmbio das moedas envolvidas nas negociações. Mesmo assim, seus retornos estarão garantidos.

Desta forma, sua empresa manterá o faturamento esperado nesta negociação internacional. E não irá se abalar por perdas inesperadas ou prejuízos.

É hora de aplicar o Hedge Cambial

Entenda como usar o Hedge Cambial nas suas negociações internacionais!

Com Hedge Cambial, sua empresa poderá garantir o faturamento esperado nesta negociação internacional, sem se abalar por perdas inesperadas ou prejuízos.

Agora que você já sabe o que é Hedge Cambial, é hora de colocar o conceito em prática no seu dia a dia empresarial. Existem diversas ferramentas de Hedge Cambial que contribuem com a proteção das suas estratégias neste sentido.

Uma delas é o contrato a termo de moeda, também conhecido por “Non Deliverable Forward (NDF)”, no qual é fixado um preço de cotação para o exportador ou importador realizar vendas, ou compras do produto no futuro. 

Seu cálculo, simplificadamente, ocorre a partir da soma da taxa de câmbio à vista, do rendimento em juros do mercado brasileiro e da subtração da dívida em dólar em cupom cambial.

Outra ferramenta de Hedge Cambial é o fundo cambial, no qual a empresa ou investidor tem a garantia de que seus recursos estarão seguros ao acompanhar em tempo real a cotação do mercado. 

É neste fundo de investimentos que são aplicados, pelo menos, 80% da carteira em ativos relacionados a moedas estrangeiras. E, nele, o investidor é beneficiado pelo movimento de alta da moeda em relação ao real.

Também existe o mercado futuro da bolsa de valores, em que o investidor negocia hoje a compra e venda de certas quantidades de produtos em contratos a longo prazo, com preços pré-definidos, a partir de valores estabelecidos no presente. 

Ainda há a possibilidade de realizar contratos de compra e venda, que dão às empresas o direito de adquirir algo no futuro com preços atuais, como se houvesse um congelamento da moeda. 

Ao se proteger com Hedge Cambial, você só tem a ganhar!

Com o Hedge Cambial bem elaborado, a proteção das negociações estará garantida e as operações se manterão ao seu favor, independentemente das adversidades. 

Em tempos tão desafiadores e cheios de mudanças quanto os dias de hoje, assegurar o faturamento e evitar qualquer perda é fundamental para todas as atividades, incluindo nas operações relacionadas à importação ou exportação.

Minimizando os impactos, é possível manter a lucratividade e, desta forma, preservar a rentabilidade. E não podemos esquecer uma grande vantagem do Hedge Cambial.

Ao vincular o custo da importação ao momento presente, ele possibilita que a empresa faça o cálculo dos preços dos seus produtos sem grandes variações quando estes chegam ao país.

Se esta prática ainda não fazia parte do seu dia a dia, saiba que ela já é muito comum na rotina de muitos negócios e faz a diferença na competitividade.

Esperamos que todas as informações compartilhadas sobre o Hedge Cambial ajudem você a reduzir os riscos ao realizar movimentações internacionais. 

Se você ficou com alguma dúvida sobre o assunto e quer saber como nós podemos ajudá-lo, clique abaixo e entre em contato conosco!

Tire suas dúvidas

 

 

FONTES:

Blog Conexos – https://blog.conexos.com.br/hedge-cambial-no-comercio-exterior/

Suno – https://www.sunoresearch.com.br/artigos/hedge-cambial/

Blog Conexos – https://blog.conexos.com.br/hedge-cambial/

Valor Investe – https://valorinveste.globo.com/mercados/moedas-e-juros/noticia/2020/11/03/volatilidade-do-real-continua-acima-de-pares-com-incerteza-fiscal-e-juros-baixos.ghtml

Suno – https://www.sunoresearch.com.br/artigos/fundo-cambial/

InfoMoney – https://www.infomoney.com.br/guias/mercado-futuro/

FCL ou LCL: qual é a melhor escolha na importação marítima?

FCL ou LCL: qual é a melhor escolha na importação marítima?

FCL ou LCL? Quem trabalha com importação marítima, já está familiarizado com estes termos. Eles significam, respectivamente: Full Container Load, em tradução para o português, Contêiner Totalmente Carregado, e Less Container Load, que significa Contêiner com Menor Carga.

Entretanto, apesar de o FCL ou LCL marcarem presença no dia a dia de trabalho do comércio exterior, muitos profissionais ainda têm dúvidas sobre qual dos dois escolher ao realizar a importação marítima.

Então, trazemos aqui mais informações sobre estas modalidades para contribuir com as suas decisões.

Esperamos que, ao finalizar a leitura, nosso conteúdo ajude você a escolher entre o FCL ou LCL, atendendo da melhor forma possível as suas necessidades de logística!

Antes de escolher entre FCL e LCL, saiba mais sobre a importação marítima no Brasil

O Brasil segue superando os desafios de importação e de transporte de insumos e produtos que surgiram junto ao cenário de pandemia, conforme menciona o artigo do Portal Portogente. 

Com isso, muitos negócios do comércio exterior estão migrando do modal aéreo para o marítimo, incluindo as importações, pelos altos custos e escassez de voos.

O aumento da frequência de embarques relacionados ao transporte marítimo também é uma estratégia para não afetar os custos e prazos dos negócios.

Desta forma, as importações marítimas estão cada vez mais presentes entre as escolhas e decisões dos profissionais responsáveis pelas operações.

FCL ou LCL: qual é a melhor escolha na importação marítima?

Muitos profissionais ainda têm dúvidas sobre escolher entre o FCL ou LCL para a importação marítima.

 

 

Conceito de FCL e LCL 

Aqui em nosso blog, já compartilhamos conteúdos baseados na experiência de nossa equipe sobre o embarque LCL e suas vantagens. Entretanto, reforçar as informações e relembrá-las nunca é demais, não é mesmo?

Afinal, quem trabalha com transporte marítimo precisa se manter em constante atualização. E queremos contribuir com este aprendizado contínuo das suas operações para melhorar ainda mais a tomada de decisão.

Saiba que o FCL é mais indicado para os casos em que a quantidade de carga importada consegue preencher e ocupar um contêiner por completo.

Para escolher a modalidade FCL, é interessante considerar não só a quantidade de carga, como suas dimensões, custos da operação e prazos. 

O LCL é indicado quando a quantidade de carga não é suficiente para ocupar todo um contêiner. Ou seja, neste caso de importação, a carga compartilhará o espaço do contêiner com outras. 

Além disso, conforme explicamos, ao concentrar as cargas e lotes em unidades com um padrão, é possível facilitar também seu controle e a movimentação.

É importante avaliar também os custos dos transportes FCL e LCL

Uma importante orientação ao escolher entre FCL ou LCL, compartilhada pela Associação Brasileira de Automação, diz respeito aos custos das operações. 

Este é um ponto importante de atenção, que também já compartilhamos aqui no blog, e que você deve ter em mente na sua decisão entre FCL ou LCL.

Isso porque, a definição do valor do frete na modalidade LCL, por exemplo, ocorre pelo peso da mercadoria.

O cálculo é o realizado assim: (tonelagem) x cubagem (m3) – sempre o que for maior.

E na modalidade LCL, as taxas de frete são compartilhadas por mais de um importador, o que reduz os custos.

Então, não deixe de calcular qual será o volume que caberá em cada tipo de transporte, seja no FCL, ou no LCL.

Vale lembrar que, no transporte marítimo, não são considerados o peso do contêiner e o volume externo como variáveis no cálculo do frete. 

E então? 

Ao esclarecer estes conceitos e vantagens sobre FCL ou LCL, já é possível ter mais clareza sobre qual escolher ao realizar a importação.

Por isso, baseie suas escolhas na possibilidade de sua carga ocupar um contêiner por completo, ou se é melhor compartilhar o espaço com demais cargas.

Também é preciso considerar seus prazos e custos nesta decisão. Desta forma, fica ainda mais fácil superar os atuais desafios da importação e ainda decidir pensando de acordo com os custos de cada operação.

E se você quer aprender mais informações que podem contribuir com suas decisões nas principais etapas da importação, baixe agora nosso guia gratuito sobre Importação passo a passo e tenha acesso ao conteúdo que produzimos com orientações que ajudam você a garantir que sua mercadoria chegue ao país de forma segura e regularizada.

Além disso, nossa equipe segue à disposição para apresentar soluções que contribuem com o seu transporte marítimo. Nosso amplo conhecimento de mercado e experiência no modal proporciona a movimentação das mais diversificadas demandas.

Assim, seguimos atendendo aos embarques com os melhores transit times e baixo custo. Se você tem interesse em realizar uma cotação de frete, clique abaixo, solicite e descubra como podemos colaborar para suas importações marítimas!

Solicitar orçamento de importação!

FONTES:
UFRGS – https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/130629
Interseas – http://interseas.com.br/fcl-ou-lcl-saiba-quando-contratar-cada-tipo-de-transporte/#.X7J3ymhKjIV
GS1 BR – https://blog.gs1br.org/fcl-e-lcl-entenda-o-que-significam-no-transporte-de-cargas/
Porto Gente – https://portogente.com.br/noticias/transporte-logistica/113456-pandemia-impulsiona-maior-eficiencia-na-logistica

12 livros de comércio exterior para ler em um ano!

12 livros de comércio exterior para ler em um ano!

A leitura é, sem dúvida, um dos métodos mais eficazes de adquirir conhecimento, sobre os mais diversos temas. Se você está em busca de informações relevantes sobre o Comércio Exterior, contar com uma boa seleção de livros é fundamental.

Nesse sentido, para ajudá-lo, selecionamos 12 livros sobre Comex para você ler no decorrer do ano e se manter devidamente informado sobre o assunto. Confira!

1 Segredos de Passaporte

livro segredos de passaporte  Este trata-se de uma trilogia. Sim! O sucesso das crônicas das viagens pelos cinco continentes de Ribeiro Mendes Netto foi tão grande, que suas histórias se estenderam a três ótimos livros para você que quer se aventurar no Comércio Exterior.

Ler os Segredos de Passaporte, de Américo Ribeiro Mendes Netto, é se permitir conhecer experiências ricas e inusitadas. Experiências estas, que podem agregar muito para profissionais que buscam ter sucesso em seus negócios no Comércio Exterior.

Dentre os melhores livros de Comércio Exterior, a trilogia Segredos de Passaporte se destaca, quer entender porque? Então não hesite em ler esta obra e enriquecer seus conhecimentos sobre Comércio Exterior na prática!

 

2 Negócios Internacionais – Estratégia, Gestão e Novas Realidades

Livro negócios internacionaisQuer entender a fundo como funciona o comércio exterior? O livro Negócios Internacionais – Estratégia, Gestão e Novas Realidades, de S. Tamer Cavusgil apresenta uma estrutura ampla e bem elaborada acerca dos principais tópicos desse tema.

Sem se limitar a uma única realidade, o livro Negócios Internacionais consegue transmitir, de forma interessante e inovadora, a essência do que é Comércio Exterior. O livro ainda acompanha estudos de caso e exercícios referente aos tópicos de cada capítulo.

 

 

3 Como preparar uma empresa para o comércio exterior

Como preparar uma empresa para o comércio exteriorNeste livro, de Nelson Ludovico, você poderá adentrar o tema com uma visão mais sistêmica. No decorrer dele você vai entender que o sucesso de uma organização no Comércio Exterior está intimamente ligado a ter domínio dos procedimentos obrigatórios em relação às regras nacionais e internacionais. 

Você vai aprender sobre o que é preciso para a empresa não ter empecilhos administrativos, operacionais e financeiros, fatores este que podem causar problemas não só para a organização, mas também para os profissionais que atuam na área.

 

4 Exportação descomplicada: o seu produto além das fronteiras brasileiras

Exportação descomplicada: o seu produto além das fronteiras brasileirasDentre os melhores livros de Comércio Exterior, este título de destaca. Isso porque, o livro Exportação Descomplicada se direciona a falar com quem quer aprender, se aprofundar ou se atualizar sobre práticas eficientes para realizar projetos de exportação com excelência.

Neste livro, o autor Kleber Fontes usa sua vasta experiência profissional em Comércio Exterior e vivências internacionais, alinhado a legislação aduaneira brasileira, para te ensinar como se tornar um exportador, passando por todas as etapas da internacionalização.

 

5 7 passos para o sucesso na importação

Livro 7 passos para o sucesso na importaçãoQuer aprender mais sobre a área de comércio exterior e ainda saber fazer grandes negócios de importação de maneira fácil? Então, ler o livro 7 passos para o sucesso na importação é uma das primeiras coisas que você tem que fazer.

Em apenas sete passos, o autor Kleber Fontes fornece informações valiosas. O melhor é que os conhecimentos passados neste livro foram obtidos na prática – o que nem sempre é contemplado em cursos da área.

 

 

6 A Grande Transformação

Livro A Grande TransformaçãoUm livro publicado pela primeira vez em 1944, consegue apresentar um tema atualizado, de forma magistral.

Para adentrar o assunto, é preciso ter um bom embasamento em todos os fatores que o afetam. E é exatamente isso que traz o livro A Grande Transformação, do renomado filósofo e historiador da economia, Karl Polanyi.

Neste livro, você obterá conhecimento sobre a extensão do sistema de mercados em todas as esferas da vida humana. Onde a lei da oferta e da procura passou a determinar autonomamente a afetação e a remuneração de fatores de produção.

 

 

7 Gestão de Contratos Internacionais

Livro Gestão de Contratos InternacionaisOutro título que é digno de ser um dos livros de comércio exterior para ler em um ano é Gestão de Contratos Internacionais, de Carlos Cesar Borromeu de Andrade, Attila de Souza Leão Andrade Jr., Sergio Barreira Belerique e Thais Castelli. 

Com ele você vai adquirir uma visão panorâmica das características dos contratos internacionais. Verá aspectos básicos da responsabilidade das partes e a solução de controvérsias relacionadas às obrigações e contratos internacionais. 

São muitos os temas importantes abordados neste livro, incluindo direito interno e o direito internacional, responsabilidade civil, conflitos de leis e jurisdições internacionais.

 

8 Tributação no comércio exterior brasileiro

Livro Tributação no comércio exterior brasileiroOutro livro muito interessante é o Tributação no comércio exterior brasileiro, de Tom Pierre Fernandes da Silva, Gabriel Segalis, Naila Meyre de Céia Freire Sanderson e Rômulo del Carpio.

Com foco no campo de Comércio Exterior, este livro trata sobre os benefícios fiscais e logísticos dos regimes aduaneiros. Basicamente, são tratamentos não tarifários ou administrativos e tratamentos tarifários ou tributários aplicados a bens, produtos, mercadorias ou itens que são importados ou exportados.

 

 

9 Manual do Comércio Exterior: Seu Guia Completo e Definitivo em Comex

Manual do Comércio Exterior: Seu Guia Completo e Definitivo em ComexUm livro indicado tanto para estudantes que querem ingressar no assunto, quanto para profissionais que pretendem importar ou exportar.

Este livro do autor Caio Roberto de Souza Filho, mostra de forma detalhada, clara e objetiva, o funcionamento e as práticas dentro do Comércio Exterior no Brasil.

Para a melhor aplicação do tema, você vai aprender desde Incoterms, Operações Logísticas, Siscomex, Modais de Transporte, até Negociação Internacional, Custos no Comércio Exterior, Legislação Aduaneira e muito mais.

 

 

10 Comércio Exterior e Negociações Internacionais

Livro Comércio Exterior e Negociações InternacionaisNeste livro você vai compreender como o tabuleiro das negociações internacionais de comércio, constitui uma dimensão decisiva do jogo político entre os Estados. 

Leitura essencial para quem quer aprender sobre o Comércio Exterior, bem como os fatores que o influenciam. O livro apresenta uma série de estudos de caso empresariais, em sua maioria referentes à inserção e atuação do setor privado no quadro regulatório público estabelecido pelas negociações internacionais. 

 

 

11 ABC do Comércio Exterior. Abrindo as Primeiras Páginas

Livro ABC do Comércio Exterior. Abrindo as Primeiras PáginasPara adentrar com maior assertividade, um dos melhores livros deste segmento é o ABC do Comércio Exterior, do autor Samir Keedi.

Nele, você vai aprender os passos iniciais que fazem grande diferença para se desenvolver no Comex. 

Conhecimentos que se deve ter para adentrar nesta atividade e saber como lidar com as relações entre as nações e de uniões organizacionais – no que podem produzir e oferecer uma a outra, dividindo suas conquistas e necessidades.

 

12 Manual Prático de Comércio Exterior

Livro Manual Prático de Comércio ExteriorPor último, mas não menos importante, esse manual também é um dos livros mais bem avaliados, porque oferece uma abordagem abrangente do comércio internacional. 

Por meio de conceitos básicos, é eficiente em facilitar o estudo desta atividade. Aborda perspectiva, discernimento, compreensão e desenvolvimento das habilidades necessárias à gestão por excelência. 

Um livro tanto para estudantes, como profissionais que pretendem ingressar no setor de negócios internacionais.

 

Gostou da nossa sugestão de livros com assuntos relacionados ao Comércio Exterior? São títulos indispensáveis para quem quer se especializar no assunto. 

Você já leu algum deles? Conte nos comentários!

Demandas do comércio exterior são prioridade para o Governo Federal

A política de comércio exterior cada vez mais se posiciona no centro da agenda e as demandas do setor são prioridades para o governo brasileiro. É o que garantiu o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, no Business Interaction Group (BIG Brazil), em Davos, na Suíça. O evento faz parte da agenda do Fórum Econômico Mundial. “Não tenho dúvidas de que o caminho para a retomada do crescimento econômico passa pelo reposicionamento do comércio exterior em direção ao centro da agenda. O setor externo é parte imprescindível de uma estratégia consistente de desenvolvimento econômico a médio e longo prazo”, analisou.

Marcos Pereira afirmou que os resultados de 2016 foram encorajadores e citou como exemplos o superávit comercial inédito de US$ 47 bilhões, o crescimento das exportações de industrializados e o recorde no número de empresas exportadoras. “Com o objetivo de intensificar nossa participação nos fluxos de comércio e investimentos globais e para que nossas empresas ganhem escala e produtividade, o governo busca ativamente reforçar o engajamento do Brasil nas negociações de acordos comerciais”.

O ministro destacou que o principal projeto do governo é o Portal Único de Comércio Exterior, que tem como objetivo o redesenho completo dos fluxos de exportação e de importação no Brasil, com a consequente redução de prazos e custos em ambos os processos. O posicionamento do Governo Federal é essencial para o crescimento do setor logístico brasileiro frisa o Gerente de Operações da DC Logistics Brasil, Bruno Souza. “É importante saber o que está sendo feito. Na oportunidade, o ministro falou sobre a ampliação temática dos acordos, com a inclusão nas negociações de disciplinas como compras governamentais, serviços e investimentos. Citou ainda os avanços nas negociações dos Acordos de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFIs) e as 47 ações antiburocracia lançadas recentemente pelo MDIC. Esperamos que todas essas ações contribuam para o desenvolvimento do mercado”, avalia Bruno.