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Exportações de couro em outubro crescem 2,3% e somam US$ 161,9 milhões, segundo o CICB

Um aumento de 2,3% nas exportações de couros e peles do Brasil foi registrado em outubro. O balanço do mês revela que o país vendeu ao mercado externo US$ 161,9 milhões (US$ 3,6 milhões a mais do que em outubro de 2015). Em relação a setembro, a alta foi ainda maior: crescimento de 7,4% nos valores exportados. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), com apuração da Inteligência Comercial do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB).

A análise do mês de outubro revela ainda um outro dado interessante, como destaca o presidente executivo do CICB, José Fernando Bello: a alta em valores exportados foi inversa à área comercializada, que teve queda de 9,7% em relação a outubro do ano passado. “É uma informação positiva e resulta do crescimento na exportação do couro acabado, que tem mais valor agregado, e da recuperação que pode estar sendo sinalizada pelo mercado internacional”, avalia Bello. Couros nas formas acabada e semiacabada já respondem por quase 70% das vendas brasileiras a importadores em 2016, registrando neste período alta em volumes exportados de 12,2% e 84%, respectivamente.

Em 2016, o Rio Grande do Sul lidera o ranking dos estados que mais comercializam couro junto ao mercado externo, respondendo por 21,6% das exportações. São Paulo está em segundo lugar, com 20,8%, e Goiás em terceiro, com 14,9%.

Quanto aos países compradores, o acumulado do ano já soma 75 destinos para o couro brasileiro, confirmando os resultados sobre o trabalho de diversificação de mercados trabalhado pelo CICB por meio do projeto BrazilianLeather, iniciativa de estímulo às exportações de couros e peles brasileiras desenvolvida pelo CICB em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). A próxima missão do BrazilianLeather com objetivos comerciais e de relacionamento será em breve, no Marrocos, segundo maior importador de couros da África.

Fonte: CICB

Receita com exportações de couros cresce 5,8% e totaliza US$ 178,5 milhões até agosto

As exportações de couro e peles registraram crescimento no resultado do mês de agosto. No período, foram vendidos ao mercado externo US$ 178,5 milhões, uma alta de 5,1% em relação ao mesmo mês de 2015. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), com análise da Inteligência Comercial do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB).

Estes números, pontua o presidente executivo do CICB, José Fernando Bello, têm grande influência dos couros exportados com maior valor agregado – os tipos semi e acabado – que respondem por mais de 70% das vendas brasileiras no comércio internacional. “Agosto trouxe um resultado positivo, mas há um movimento expressivo em curso por parte do exportador brasileiro para que mercados já conquistados não se percam em função do momento difícil que vivemos para a exportação”, avalia o presidente.

Bello destaca que o câmbio em constante oscilação tem sido um fator preponderante para a dificuldade no fechamento de negócios e que medidas a partir do executivo poderiam atenuar essa situação – como o retorno do Reintegra (programa que devolve resíduo tributário para empresas exportadoras) e facilidade de acesso e aumento dos limites de financiamento via Proex.

Os desafios apontados por Bello e o movimento do setor do couro brasileiro dentro do comércio mundial podem ser analisados pontualmente com o panorama do ano das exportações brasileiras. Mesmo com o crescimento das vendas em agosto, há registro de 13,4% a menos em dólares no acumulado do ano em comparação com os oito primeiros meses de 2015, mas, em contrapartida, uma alta expressiva em volumes no mesmo período, com 11,3% a mais em metragem quadrada comercializada (ao todo, 133,1 milhões de metros quadrados de janeiro a agosto de 2016). "São dados que mostram com muita clareza o trabalho do exportador brasileiro e as dificuldades que estamos enfrentando, apesar do Brasil ser há anos um dos protagonistas mundiais do setor, com reconhecimento de seu produto em atributos como qualidade, design e sustentabilidade”, frisa o gestor.

China / Hong Kong, Itália, Estados Unidos e Vietnã são os principais compradores de couro do Brasil neste período e Rio Grande do Sul e São Paulo os principais vendedores, nesta ordem.

Fonte: CICB