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ESG no transporte marítimo: entenda a importância e as tendências

O ESG no transporte marítimo é uma tendência que está ganhando força em todo o mundo, inclusive aqui no Brasil.

 

Essa sigla em inglês significa Environmental, Social and Governance, em tradução para o português significa “Ambiental, Social e Governança” e foca em ações voltadas ao meio ambiente, às causas sociais e à governança corporativa.

 

Esse termo surgiu em 2004, a partir de uma provocação feita pelo secretário-geral da ONU, Kofi Annan. Ele teria instado CEOs das principais instituições do mundo sobre a possibilidade de integrar questões sociais, ambientais e de governança ao mercado de capitais.

 

A sigla, ao contrário do que um entendimento comum e raso leva a crer, envolve muito mais do que apenas questões ambientais atreladas a mudanças climáticas ou escassez de recursos naturais.

 

Além destes vieses, temas relevantes e de extrema importância como ética, diversidade, inclusão e igualdade estão diretamente ligados ao ESG. 

 

Também envolve a busca por incentivar empresas a orientarem seus negócios e realizarem atividades que gerem impactos positivos.

 

Para tanto, integrando em suas estratégias ações e compromissos que visem atingir resultados positivos em todas estas frentes.

 

Ao implementar o ESG, é possível trazer mais sustentabilidade, transparência e igualdade para qualquer área, o que inclui a logística.

 

E quando falamos sobre os navios, que atravessam o mundo inteiro e têm grande relevância para a economia dos países, há algumas ações que podem ser tomadas e que fazem toda a diferença.

 

Continue lendo para saber mais sobre o ESG no transporte marítimo e tire suas dúvidas sobre esse conceito.

 

Qual a importância do ESG no transporte marítimo?

 

Basicamente, a ideia consiste em aplicar medidas sustentáveis, que envolvem a esfera ambiental, social e de governança.

 

No primeiro caso, buscam-se formas tornar a operação menos poluente, o que pode ser feito de diversas formas, como o melhor uso dos recursos naturais e a modernização dos motores para reduzir a emissão de gases.

 

Um exemplo é o novo limite estabelecido pela Organização Marítima Internacional (IMO), agência da ONU responsável pela regulamentação do transporte marítimo”, que estabeleceu a IMO 2023, que determina que a emissão de dióxido de carbono e enxofre de navios deve ser reduzida de 3,5% para 0,5%. A nova regra reduzirá cerca de 77% da emissão de enxofre, o que equivale a cerca de 8,5 milhões de toneladas de dióxido de enxofre, além dos resíduos formados da sua queima.

 

Já no aspecto social, é importante criar oportunidades para as comunidades que cercam os terminais portuários e criar vagas inclusivas.

 

Em Governança não podem ser esquecidas as decisões voltadas ao sucesso dos negócios, considerando sempre os aspectos éticos, trazendo mais transparência para os processos e garantindo que todas as leis e normas sejam cumpridas, por exemplo. 

 

A aplicação do ESG, cria oportunidades de melhoria contínua para a empresa e seus parceiros.

 

As tendências do ESG no transporte marítimo

 

O ESG ganha a cada dia novos adeptos e as empresas estão atentas a esse assunto.

 

A comprovação disso se dá a partir do relatório ESG Radar 2023, um estudo realizado pela empresa Infosys que mostra que os investimentos envolvendo iniciativas dessa natureza alcançarão, em 2025, a quantia de US$ 53 trilhões em todo o planeta.

 

No setor marítimo, a realidade não é diferente, onde 59% das empresas globais investem em sustentabilidade na cadeia logística.

 

Uma prova disso está na inovação que o navio Pyxis Ocean traz ao segmento, pois se trata de uma embarcação movida a propulsão eólica, portanto, uma excelente alternativa para descarbonizar o transporte marítimo.

 

Outras tendências do ESG no transporte marítimo são:

  • compensação do carbono,
  • criação de corredores verdes,
  • redução do uso de plástico descartável,
  • melhor manuseio de água de lastro.

 

Conheça o Plantio DC, a iniciativa da DC para gerar impactos positivos no planeta!

 

O ESG no transporte marítimo também faz parte do dia a dia da DC Logistics Brasil, quando no ano de 2010 uma proposta ecológica foi lançada pela empresa.

 

A DC planta uma árvore para cada carga fechada durante o mês de junho.

 

Como resultado, nesses 10 anos, já foram plantadas 55.301 árvores, uma ação que permitiu a captura de 262,96 toneladas de CO₂.

 

Esse projeto, chamado Plantio DC, é uma proposta de responsabilidade socioambiental, visando exercer a ética e a cidadania.

 

Além dessa iniciativa, contamos com muitas outras, que fazem parte do nosso Programa de Responsabilidade Socioambiental. A nossa sede tem estrutura conscientes, somos ponto de coleta do Projeto Lacre Amigo, apoiamos instituições locais anualmente e muito mais.

 

Dessa forma, a empresa reafirma o seu compromisso com a sustentabilidade, possibilitando que o nosso compromisso com a logística não influencie negativamente as gerações futuras.

 

Saiba mais sobre os nossos projetos na página do nosso Programa de Responsabilidade Socioambiental.

 

Encalhe do Ever Given: o que aprendemos com ele?

Encalhe do Ever Given: o que aprendemos com ele?

Ever Given: um nome que ficará marcado na história do transporte marítimo. O encalhe deste navio no Canal de Suez gerou prejuízos na casa dos milhões, impactando negociações pelo mundo tudo.

Vamos recapitular a história? De 23 de março até 29 de março, o Ever Given esteve encalhado em um dos mais importantes trechos das rotas marítimas mundiais. Isso paralisou diversas operações comerciais, gerando um engarrafamento que prejudicou todos os setores.

Informações das autoridades do Canal de Suez, compartilhadas pela Agência Brasil, afirmam que o cálculo da média das perdas geradas por este bloqueio da passagem foi de US$ 12 milhões a US$ 15 milhões por dia de paralisação.

Para se ter uma ideia, o cargueiro, sozinho, carregava cerca de 20 mil contêineres TEUs. Agora, some isso ao volume de cargas dos mais de 300 navios que tiveram que esperar o desencalhe do Ever Given para seguirem em frente…

Resumindo: o estrago foi grande! Mas, são dos problemas que nós conseguimos obter grandes ensinamentos, não é mesmo? Pensando nisso, listamos aqui as principais lições que a logística internacional aprendeu com este acontecimento. Confira!

O que você precisa saber sobre o Ever Given

Para começar, é importante saber que Ever Given é um porta-contêineres da classe Golden, ou seja, um dos maiores do mundo (com 400 metros e 200 mil toneladas). O navio, com bandeira panamenha, havia saído da China e navegava para Rotterdam.

E seu encalhe diagonal aconteceu em um dos pontos mais estratégicos do transporte marítimo: o Canal de Suez, no Egito, que liga o mar Vermelho ao Mediterrâneo. Este trecho permite, há anos, uma rota mais curta entre Ásia e Europa.

Com isso, é um dos mais movimentados do mundo. Para este percurso, também existe a opção de contornar a África. Porém, nem mesmo os armadores sabiam ao certo se tomavam a decisão de contornar o continente africano, através do cabo da Boa Esperança, ou se continuavam a aguardar o desencalhe, uma vez que este isso representaria ao menos 10 dias a mais de trânsito, além de custos altos os quais não conseguiriam repassar aos importadores/exportadores.

Como mencionado na cobertura do El País sobre o incidente, o fato aconteceu durante o período da manhã. A causa do encalhe do Ever Given teria sido a falta de visibilidade e fortes rajadas de vento nesta região.

Naquele período, o Egito sofreu com uma tempestade de areia intensa, com ventos a 40 nós nesta localidade. Todavia, as autoridades do canal informaram que pode ter acontecido erro humano e técnico também.

A operação de resgate contou no início com oito rebocadores e muitos esforços para que ele voltasse a flutuar. Depois de seis dias, em 29 de março, quando o Ever Given foi removido, 367 navios aguardavam passagem pelo local, segundo dados da Agência Brasil.

O encalhe passou, mas os prejuízos do Ever Given continuam!

O encalhe do Ever Given gerou o agravamento de uma crise na logística marítima internacional, pois já ocorriam vários gargalos devido às consequências da Covid-19 antes do acontecimento.

Atrasos, portos congestionados, falta de contêineres e de espaço nos navios, bem como, armazéns cheios e escassez de caminhões, são desafios em superação no momento.

Até o começo deste mês de maio, apesar de mais de um mês do acontecimento, o Ever Given e sua tripulação continuavam ancorados no Egito.

Isso porque, ainda ocorrem muitos conflitos entre as autoridades egípcias, os responsáveis do navio e as empresas que pedem indenização pelos danos ocasionados com o encalhe.

O impacto do incidente no comércio exterior mundial foi de 12%, conforme estimado. Além disso, quando o desencalhe aconteceu, os preços do barril de petróleo ultrapassavam US$ 53, porque muitas embarcações ficaram paradas naquele cenário.

Para penalizar os responsáveis, a autoridade do Canal de Suez aplicou uma multa de US$ 916 milhões aos responsáveis pela embarcação. Enquanto este valor não fosse quitado, o navio permaneceria no Egito.

Fato é que, como bem observado pelo economista Rodrigo Scolaro em artigo publicado no Portal Administradores, o cálculo completo do prejuízo gerado por esta situação talvez nunca será totalizado.

Porém, hoje os impactos alcançam a média de US$ 3 bilhões, isso somente tendo como referência a média e tipos de mercadorias que passam por dia no local.

3 lições que o encalhe trouxe para a logística internacional

A lista de problemas gerados pelo encalhe do Ever Given vai longe… E o fato deste incidente ter acontecido durante um momento bastante desafiador no mundo todo, devido às consequências da pandemia, impactou ainda mais a cadeia logística internacional.

Porém, a superação dos desafios é uma ótima oportunidade para aprender, não é mesmo? A principal lição obtida neste sentido é que a logística internacional ainda possui gargalos com riscos de falhas que podem representar bilhões em prejuízo, além da escassez de produtos.

Ainda que a causa do encalhe tenha sido climática ou técnica/humana, há uma dependência muito grande do Canal de Suez e do Canal do Panamá, por exemplo.

Por isso, os agentes logísticos precisam estar bastante atentos e terem em mãos recursos que antecipem as soluções antes dos problemas.

Abaixo estão mais lições obtidas com este acontecimento histórico. Acompanhe!

1. Tecnologias

Graças às tecnologias disponíveis para otimizar processos logísticos, foi possível realizar o acompanhamento dos desvios, bem como, ajustar o gerenciamento das operações conforme a realidade de cada navio que era impactado por este problema.

E tudo isso com muita agilidade, pois o trabalho ocorria com informações atualizadas em tempo real. Isso só reforça o quanto o Data Mining é cada vez mais importante para a importação e exportação.

Encalhe do Ever Given: o que aprendemos com ele?

2. Segurança

Você sabia que o encalhe do Ever Given é um dos mais complexos casos de Avaria Grossa da atualidade? Para entender melhor, primeiramente, apresentamos esta explicação sobre o que é Avaria Grossa, compartilhada pelo veículo Portos e Navios:

Encalhe do Ever Given: o que aprendemos com ele?

 

 

Desta forma, o caso tornou-se um dos mais complexos atualmente, pois envolveu 20 mil contêineres, com alguns possuindo até 20 consignatários distintos. E isso nos ensina ainda mais sobre a importância de garantir cada vez mais a segurança das cargas com apólices eficientes.

Isso porque, como também explica o site Portos e Navios, “consignatários que contrataram apólices poderão solicitar que seja apresentada Carta de Garantia do pagamento de eventual contribuição que venha a ser regulada em sede de Avaria Grossa, e assim, acelerar a liberação de carga”.

3. Confiança

Falta de operadores marítimos, maior pressão sobre preços, navios estrangeiros usados para cabotagem em rotas brasileiras… Existem muitas coisas acontecendo no modal marítimo, e elas também refletem os impactos do encalhe do Ever Given.

Pois, se antes as cadeias de abastecimento já estavam funcionando “no limite”, conforme observado pela CNN Brasil, agora a demanda está maior e mais complexa.

Para completar, recebemos muitos relatos de armadores que estão com dificuldade nas exportações a partir do Brasil, porque não tem contêiner. Esse impasse está aliado à dificuldade de espaço.

Isso porque, como muitos navios ficaram parados no Canal de Suez, esta grande massa de contêineres ainda está em água. Logo, a quantidade disponível não consegue atender à demanda. Com isso, o tempo que o cliente pode ficar com o contêiner em mãos tem diminuído para tentar agilizar o ciclo.

Porém, apesar de todos os acontecimentos, isso não significa que a importação ou exportação pelo modal marítimo não deva acontecer.

Pelo contrário: com agentes de confiança ao seu lado, como a DC Logistics Brasil, é possível driblar todas as adversidades e obter o melhor custo-benefício nas operações, independentemente da realidade do momento.

Como superamos os desafios do Ever Given!

Trabalhamos com muita tecnologia, segurança e confiança durante o encalhe do Ever Given. Nossa rede de networking logístico diferenciada de vários agentes no mercado garantiu a confiança e eficiência que negócios precisavam para os desafios do comércio exterior.

E a integração do sistema DC com as fontes de informação possibilitaram que o cliente tivesse a confirmação de atracação de sua mercadoria em tempo real, 24 horas por dia, nos 7 dias da semana.

Completando, nosso relacionamento consolidado com companhias marítimas atende às necessidades de negociação para transportes de grandes volumes em todo o mundo, em todos os cenários.

Este é só o começo dos diferenciais que temos a oferecer para seus transportes marítimos ocorrem de forma eficaz. Se você está em busca de uma solução completa em logística para exportar, solicite sua cotação aqui!

COTACAO

Fontes:

Agência Brasil – https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2021-05/ever-given-ainda-esta-ancorado-no-canal-de-suez-com-tripulacao-presa e https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2021-03/liberacao-de-porta-conteineres-libera-canal-do-suez

El País – https://brasil.elpais.com/economia/2021-03-24/navio-carregado-de-conteineres-bloqueia-o-canal-de-suez-depois-de-encalhar-devido-ao-mau-tempo.html

Administradores – https://administradores.com.br/noticias/ever-given-encalhe-%C3%A9-s%C3%B3-a-ponta-do-iceberg-da-crise-em-supply-chain

Portos e Navios – https://www.portosenavios.com.br/artigos/artigos-de-opiniao/encalhe-do-ever-given-o-mais-complexo-caso-de-avaria-grossa-dos-tempos-modernos

CNN Brasil – https://www.cnnbrasil.com.br/business/2021/03/27/navio-encalhado-aprofunda-caos-na-navegacao-e-impacto-pode-chegar-ao-seu-bolso

Panorama do transporte marítimo internacional 2020/2021

Panorama do transporte marítimo internacional 2020/2021

Está acompanhando o atual cenário do transporte marítimo internacional? Isso porque, diante dos acontecimentos dos últimos meses, essa análise mais de perto é essencial para operações mais equilibradas.

Pensando nisso, apresentamos neste conteúdo um panorama com os principais dados de 2020 e 2021. São informações que vão te ajudar a se atualizar sobre o cenário e antecipar a tomada de decisão.

Neste momento de fretes mais altos e demanda paralisada em mercados com grande movimentação, é importante que você saiba como lidar e manter a lucratividade nas suas negociações. Continue a leitura!

Como esteve o transporte marítimo internacional em 2020?

Apesar da imprevisibilidade e todas as dificuldades do momento, a retomada do transporte marítimo internacional foi considerada exponencial, como observado no episódio 10 do podcast DC Talk.

Nesta realidade, a grande variação de fretes no transporte marítimo internacional, por exemplo, foi um desafio muito importante na logística em 2020.

E isso foi motivado, principalmente, devido às condições de isolamento social e os famosos “lockdowns” pelo mundo, que paralisaram muitas atividades e reduziram operações. Entre junho e agosto, por exemplo, os volumes de carga foram bastante baixos.

Entretanto, para dar vazão a alta demanda nos períodos com mais oportunidades, armadores também trabalharam muito resolvendo questões como falta de espaços, ou ainda disponibilizando navios extras e equipamentos, além de balancear estoques para atendimento de todas as regiões.

Como o modal está navegando em 2021?

Mesmo com a situação mais normalizada que no ano passado, com mercados mais fortes e cenários mais positivos, tudo ainda é bastante incerto, pois a pandemia continua.

Hoje diversos mercados estão importando soluções para recuperarem seus estoques. Isso porque, os negócios querem seguir em frente com menos riscos de parada de atividades por falta de insumos ou matéria-prima, como ocorreu no ano passado.

Logo, estas estratégias contribuem com o aumento no volume de carga no transporte marítimo internacional. Mas ainda é importante vencer outros problemas no modal, como, por exemplo, a falta de contêineres. Esta questão está diretamente relacionada às movimentações da Ásia.

Pois muitos contêineres estavam parados lá sem previsão de saída, o que afetou o balanceamento dos equipamentos. Agora que o país está retomando suas operações “a todo vapor”, demanda mais transportes.

E isso influencia diretamente nos custos do frete. Conforme publicado pela Folha de São Paulo, por exemplo, o frete da China para Santos bateu recorde histórico em janeiro, de até US$ 9.000 por contêiner de 40 pés. Este valor equivale a multiplicação de cinco vezes a média cobrada.

Falando em janeiro de 2021, como também abordado pela Folha, o Porto de Santos bateu recorde de movimentação neste mês, alcançando 338,5 mil TEUs. O resultado é 10,5% maior que o registrado em janeiro de 2020.

Isso tudo reflete diretamente no aumento dos custos da importação, afetando inúmeros setores, principalmente o automobilístico, que depende muito de soluções vindas do exterior.

E ainda, impacta até mesmo o mercado de Pharma & Healthcare, em um momento em que a vinda de insumos para produção de vacinas e outras necessidades do combate ao coronavírus se faz tão necessário.

E a exportação?

Já na exportação, como observado pelo presidente da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), José Augusto de Castro, este cenário gera poucos impactos.

Para ele, ainda segundo a Folha, como o país exporta mais commodities, transportadas em navios graneleiros, não há tantas dificuldades.

Entretanto, aqui, a alta no valor dos combustíveis e do diesel usado no transporte terrestre devem ser considerados, pois influenciam no transporte marítimo internacional.

Não deixe que esta realidade afete sua lucratividade

O transporte marítimo internacional ainda tem se mantido como uma das opções mais interessantes entre os modais para alguns mercados, pois apresenta as seguintes características:

  • Modal mais utilizado no comércio exterior;
  • Dispõe de armazenagem e distribuição física;
  • Capacidade de carga maior;
  • Custo menor de transporte;
  • Tempo de trânsito longo;
  • Baixo custo de carregamento;
  • Percorre longas distâncias;
  • Alto custo no seguro de cargas;
  • Baixo risco de avarias nas mercadorias.

Entretanto, como já reforçamos em nosso blog, no conteúdo sobre manifesto de carga na importação marítima, o transporte marítimo internacional tem sido cada vez mais desafiador.

Isso porque, desde o ano passado, devido ao cenário influenciado pela pandemia, existem muitas dificuldades que impactam o modal.

Porém, vencê-las é possível. Neste panorama, listamos tudo o que aconteceu e o que está por vir. E agora, mostramos como se preparar para não deixar que estes resultados impactem seus negócios ao importar e exportar.

Para começar, é essencial contar com parceiros experientes. Porque isso garante a segurança das movimentações, como a equipe da DC Logistics Brasil.

Sendo assim, com a experiência da nossa equipe no transporte marítimo internacional, as cargas são entregues com muita agilidade e com o melhor custo-benefício, inclusive em momentos difíceis como da atualidade.

Portanto, para contar com nossa expertise, qualidade e segurança em todas suas operações marítimas, solicite uma cotação de frete conosco sem compromisso agora!

Cotação DC Logistics Brasil

FONTES:

DC Talk – https://open.spotify.com/show/1KEu3vlCeKC6jZEG5tHb1D?si=wdxwtBnFR12lQG0TijG2fw

Folha de São Paulo – https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/03/caos-no-transporte-maritimo-e-mais-um-obstaculo-para-industria-brasileira.shtml

E-book “Como escolher o melhor modal para a logística de produtos”, DC Logistics Brasil – https://dclogisticsbrasil.com/utilitarios/ebooks/

 

 

 

Saiba o que é e como funciona o Manifesto de Carga na Importação Marítima!

Saiba o que é e como funciona o Manifesto de Carga na Importação Marítima!

Será que você realmente sabe o que é o manifesto de carga e de qual precisa? Isso porque, existem muitos tipos deste documento e cada um deles está relacionado a uma necessidade da importação marítima.

Para evitar problemas durante o transporte, listamos aqui as principais informações sobre este registro, principalmente nas compartilhadas pela Receita Federal e no Regulamento Aduaneiro.

Pois, já existem muitos desafios na importação marítima para você se preocupar. Então, quanto mais informações souber a respeito do manifesto de carga, menores serão as chances de erros com este documento.

Siga com a leitura e acompanhe o que temos a compartilhar para manter a alta eficiência da sua logística internacional!

O que é o manifesto de carga?

Em definição, manifesto de carga é o documento apresentado à Receita Federal que contém características da carga, como o seu peso, volumes, natureza, consignatário, entre outras informações.

Na importação marítima, conforme explica a Receita Federal, este registro eletrônico deve ser criado pelo transportador, no sistema Mercante. Neste canal, será informado todos os conhecimentos de carga transportados pela embarcação durante sua permanência no território aduaneiro. 

São dados sobre o carregamento, descarregamento ou de passagem (cargas que permanecerão a bordo). E também sobre a relação de contêineres vazios. 

Vale ressaltar que o responsável pelo manifesto de carga é a empresa de navegação operadora da embarcação ou a agência de navegação que a represente, como orientado também pela Receita Federal.

Segundo o Regulamento Aduaneiro, o responsável pelo veículo deve apresentar o manifesto de carga quando solicitado pela autoridade aduaneira, com cópia dos conhecimentos correspondentes, a lista de sobressalentes e provisões de bordo.

Além disso, caso necessário, ele ainda precisa apresentar a relação das unidades de carga vazias existentes a bordo, declaração de acréscimo de volume ou mercadoria em relação ao manifesto e outras declarações ou documentos de interesse da fiscalização.

Informações necessárias

Ainda de acordo com o Regulamento Aduaneiro, o Manifesto de Carga precisa apresentar as seguintes informações:

  • Identificação do veículo e sua nacionalidade;
  • Local de embarque e o de destino das cargas;
  • Número de cada conhecimento;
  • A quantidade, a espécie, as marcas, o número e o peso dos volumes;
  • Natureza das mercadorias;
  • O consignatário de cada partida;
  • Data do seu encerramento;
  • Nome e a assinatura do responsável pelo veículo.

E tenha atenção a outros pontos apresentados pelo Regulamento Aduaneiro sobre o manifesto de carga, como este: “a carga eventualmente embarcada após o encerramento do manifesto será incluída em manifesto complementar, que deverá conter as mesmas informações”.

Completando, ele ainda menciona que “para efeitos fiscais, qualquer correção no conhecimento de carga deverá ser feita por carta de correção dirigida pelo emitente do conhecimento à autoridade aduaneira do local de descarga, a qual, se aceita, implicará correção do manifesto”.

Qual a importância do Manifesto de Carga para a importação?

Assim como muitos outros documentos, o Manifesto de Carga é fundamental para a importação, pois traz todas as informações necessárias sobre a carga no momento em que esta chega à fronteira.

Além de ser obrigatório por lei, ele permite uma melhor avaliação da fiscalização sobre a qualidade e segurança que o produto está oferecendo à sociedade brasileira.

Então, conte com especialistas ao preencher o Manifesto de Carga. Isso porque qualquer erro pode comprometer não só a eficiência da entrega, como também penalidades e multas em casos de irregularidades. 

E isso, além de gerar prejuízos financeiros, compromete prazos, o atendimento aos clientes que estão aguardando as cargas, sem contar os riscos de danos ou outros devido ao tempo de espera para a liberação da movimentação.

Tipos de Manifestos de Cargas

Existem vários tipos de Manifestos de Cargas relacionados às operações de logística internacional. Você sabe quais são? Listamos aqui os principais, conforme são explicados pela Receita Federal.

  • Longo Curso Importação (LCI): emitido no transporte de cargas estrangeiras, com carregamento em porto estrangeiro e descarregamento em porto nacional, mesmo que a praça de entrega seja no exterior.
  • Longo Curso Exportação (LCE): emitido no transporte de carga estrangeira, com carregamento em porto nacional e descarregamento em porto estrangeiro.
  • Passagem (PAS): emitido no transporte de carga de passagem, com carregamento e descarregamento em porto estrangeiro.
  • Baldeação de Carga Estrangeira (BCE): emitido quando se tratar de baldeação ou transbordo para outra embarcação, no território nacional, de carga estrangeira ou de passagem.
  • LCI-PAS: manifesto com as mesmas características e regras do LCI com porto de carregamento e descarregamento estrangeiros, para posterior associação a manifesto LCI com porto de carregamento estrangeiro e porto de descarregamento nacional.

Supere os desafios do transporte marítimo

O transporte marítimo tem sido cada vez mais desafiador, ainda mais devido ao cenário atual, influenciado pela pandemia

O mundo enfrenta hoje uma corrida contra o tempo para lidar com o contágio, que impacta em lockdowns, restrições de atividades, isolamento social, entre outras ações que geram consequências aos negócios. 

Você se recorda, por exemplo, da crise dos contêineres e proibição da troca de tripulação de navios no modal marítimo em 2020? Então, pensando nisso, as operações de importação precisam lidar com questões como atuais congestionamentos de portos, atrasos de entregas, serviços de altos valores. Neste sentido, qualquer erro mínimo com a documentação da importação pode resultar em grandes dores de cabeça lá na frente.

É por isso que é essencial contar com parceiros experientes, que possam garantir a segurança das movimentações, como a equipe da DC Logistics Brasil.

Nossa vasta habilidade ao lidar com as exigências legais da logística internacional permitem que as cargas marítimas sejam entregues com muita agilidade e com o melhor custo-benefício.

Este amplo conhecimento e experiência no modal faz a diferença nas operações, pois proporciona a aplicação de soluções flexíveis e diversificadas, que atendem às necessidades mais específicas dos negócios neste transporte.

Nesse sentido, se você quer superar os atuais desafios da importação marítima com alta performance e gestão eficiente, pode contar com a DC Logistics Brasil. Clique abaixo e solicite uma cotação de frete conosco!Cotação DC Logistics Brasil

 

 

 

 

 

 

 

FONTES:

Receita Federal – https://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/mercante/topicos/manifesto-1/introducao e https://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/mercante/topicos/manifesto-1/tipos-de-manifestos

Governo Federal – http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6759.htm

DC Logistics Brasil – https://dclogisticsbrasil.com/utilitarios/glossario-de-termos/#toggle-id-24

 

 

6 aspectos para avaliar na escolha do seu modal de transporte

Quando o gerente ou o diretor logístico de uma empresa precisa decidir por qual modal de transporte irá escoar a sua produção, diversos fatores precisam ser considerados para garantir a melhor rentabilidade possível em todo o processo de carga.

Evitar atrasos, manter a integridade dos produtos, seguir os padrões exigidos pela legislação vigente e garantir um bom custo-benefício são apenas alguns dos objetivos que devem ser atendidos ao optar por uma boa via de transporte.

A seguir, confira quais as principais perguntas que você deve se fazer e o que levar em consideração na hora de decidir pelo modal de transporte ideal – ou até por mais de um!

O tipo de mercadoria corresponde ao modal de transporte pretendido?

O primeiro ponto a ser considerado na hora de escolher pelo seu modal de transporte é o perfil da mercadoria que você está lidando.

No transporte marítimo, por exemplo, é mais comum que sejam destinados commodities, como insumos agrícolas, grãos, petróleo e minérios, produtos de caráter mais “pesado”, assim como é o caso do transporte ferroviário.

Produtos secos em geral podem ser transportados por meio de caminhões e trens, mas basta que certos detalhes de controle ambiental, como ventilação e temperatura, sejam exigidos para que as demandas de ambos mudem.

Já cargas mais perecíveis, como certos tipos de frutas ou até de alimentos refrigeradas, por mais que geralmente sejam feitas por meio de vias rodoviárias, muitas vezes podem exigir soluções logísticas mais velozes, porém em alguns casos mais caras, como o modal aéreo.  Cargas muito pequenas, de alto valor agregado, amostras, medicamentos, caráter urgentes, também geralmente seguem no modal aéreo.

O ideal é avaliar e compreender bem as principais demandas dos itens que serão transportados, para que as vantagens e desvantagens de cada modal de transporte fiquem mais claras inicialmente sob o ponto de vista das características de cada produto.

Qual o seu volume e quais as suas medidas?

Depois de entender se o modal de transporte corresponde ao seu perfil de produto, é hora de avaliar se as suas características físicas são viáveis para os modelos escolhidos ou se exigem adaptações.

Se você precisa enviar uma grande carga para o exterior e optou pelo modelo de transporte aéreo, por exemplo, é preciso verificar o tamanho exato do produto, como comprimento, largura e altura. Em muitos casos, certos itens sequer passam pela porta do avião!

Nesse caso, se não for possível fragmentar o objeto de acordo com as limitações máximas para voo passageiro (PAX) ou cargueiro (CAO), é preciso considerar um transporte por via marítima. Mesmo nessas situações, outras ponderações precisam ser feitas: as medidas caberiam em um container? Qual tipo de caminhão o transportará até o porto?

É preciso adotar essa lógica e considerar as medidas e o volume dos produtos em todas as situações, independentemente do modal de transporte considerado para a sua operação.

Quais os padrões de segurança exigidas para o tipo de carga?

Caso a sua carga possua um alto valor agregado, nem sempre o transporte rodoviário pode ser a melhor opção, dado o alto índice de roubos e acidentes que existe em determinadas regiões.

É preciso também assegurar-se que as transportadoras rodoviárias prezem pela manutenção de seus veículos e que os motoristas respeitem todos os padrões de segurança, preocupação que é menor em relação às concessionárias de trens. Além disso ideal sempre contratar seguro para sua carga.

Seguindo a mesma lógica, o modal de transporte aéreo é reconhecido por ser um dos mais seguros que existe, enquanto certas operações marítimas, por melhor que seja seu custo-benefício, são marcadas por eventuais extravios em contêineres.

Existe urgência em sua entrega?

Outra questão indispensável para levar em consideração é o prazo em que a sua carga precisa estar entregue e quais são os riscos relacionados ao modal de transporte escolhido. Meios marítimos, por exemplo, raramente servirão para entregas urgentes, visto que o transit time é mais longo.

Por mais que o modal aéreo seja o mais ágil, seu alto investimento precisa corresponder à urgência da situação. Nesse modelo, desafios como limite de espaços e restrições de aeroportos também podem se tornar empecilhos.

O transporte rodoviário varia muito de acordo com cada região do país. É preciso conhecer os caminhos que serão percorridos pela frota e considerar que mesmo vias menos movimentadas podem estar mais sujeitas a acidentes, que provocam atrasos.

Os trens podem ser muito vantajosos em relação a prazos, pois são velozes e livres das intempéries do transito. A malha ferroviária brasileira, porém, é muito limitada, por isso seus benefícios são restritos a poucas empresas.

Qual o orçamento disponível?

De nada adianta determinar qual é o modal de transporte mais vantajoso para a sua operação caso ele não corresponda à realidade financeira da sua empresa ou com os ganhos que serão obtidos com a carga em questão.

Um avião certamente chegará muito mais rápido que um navio, mas seu investimento é mais caro e seu uso mais restrito.

Trens podem ser muito vantajosos em relação aos caminhões, mas as mudanças logísticas feitas para se adaptar à malha ferroviária em certas situações podem acabar se demonstrando inviáveis quando colocadas na ponta da caneta.

O modal de transporte rodoviário pode ser muito mais comum e barato que os demais, mas os eventuais riscos de sua utilização podem desencadear gastos e dores de cabeça exorbitantes para quem não mantem os cuidados certos.

Os parceiros logísticos envolvidos no processo são confiáveis?

Esse é um complemento aos cuidados financeiros abordados no item anterior: nenhum planejamento será o bastante caso o dinheiro investido na sua operação seja desperdiçado em serviços ruins!

Tão importante quanto alinhar o modal de transporte à sua realidade logística e financeira, é certificar-se de que os parceiros envolvidos em todo o processo mantenham o mesmo compromisso que o seu com o sucesso do transporte.

Mais que verificar os serviços oferecidos, os preços e as condições de pagamento, procure por empresas que disponham de ampla experiência no mercado, contem com bom histórico de negócios e ofereçam soluções completas.

A DC Logistics Brasil é referência no assunto e oferece o melhor padrão de serviços para o modal de transporte que você desejar, garantindo um excelente custo-benefício em qualquer situação. Acesse o nosso site e otimize a sua logística conosco!