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A importação de pneus vem ganhando protagonismo no mercado brasileiro, impulsionada por uma demanda crescente por tecnologias mais avançadas, durabilidade e custo-benefício.
Mas o que realmente explica esse movimento? E por que ele representa uma janela de oportunidades para os empreendedores atentos?
O cenário atual revela muito mais do que um simples aumento na comercialização: ele aponta para uma mudança de comportamento do consumidor e para uma nova dinâmica no setor automotivo.
De acordo com um estudo da Veloe em parceria com a Fipe, baseado em dados da Senatran, o Brasil encerrou 2024 com 123,9 milhões de veículos em circulação, o maior número já registrado. Essa expansão se deve a fatores como:
- crescimento econômico acima das previsões,
- incentivos à indústria automotiva,
- queda no desemprego,
- aumento real da renda familiar.
Com mais veículos nas ruas, cresce a necessidade de manutenção e substituição de peças e os pneus são protagonistas nesse cenário.
Panorama da importação de pneus em 2025
Os números confirmam o momento promissor. Segundo a Comex Stat, entre janeiro e outubro de 2025, o Brasil importou US$ 1,6 bilhão em pneus, somando um volume de 549,9 mil toneladas.
Você já se perguntou de onde vêm esses pneus? Os principais países exportadores são:
- China,
- Vietnã,
- Índia,
- Estados Unidos,
- Camboja,
- Tailândia.
No território nacional, os estados que lideram essas importações são Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Pernambuco e Amazonas.
O destaque fica para o desempenho registrado em agosto, quando 57% das vendas de pneus no país foram de produtos importados, segundo a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip). Isso não só mostra a competitividade dos importados, mas também a clara preferência do consumidor.
Análise de mercado e oportunidades para importadores
Mesmo com a pressão da indústria nacional por taxas mais elevadas, o governo federal decidiu manter a tarifa de importação em 25%, o que garante vantagem competitiva aos produtos estrangeiros.
Mas afinal, quais marcas estão dominando esse novo cenário?
As mais vendidas atualmente incluem: Xbri, Linglong, Apollo, Sailun, Roadking, Goodride, Aptany e JK.
Essas marcas têm chamado atenção não apenas pelo preço, mas também pela qualidade e tecnologia incorporadas. Não parece um bom negócio importar pneus quando se junta esses fatores?
Para quem busca empreender nesse setor, o momento é ideal. Com o avanço da frota nacional e a busca por opções mais acessíveis, investir na importação é uma escolha estratégica.
Por que o modal marítimo é o mais recomendado na importação de pneus?
Diante das possibilidades de transporte, o modal marítimo se destaca como a melhor alternativa para esse tipo de operação. E por quê?
Porque, com um bom planejamento logístico, é possível gerenciar de forma eficiente o tempo de trânsito entre o Extremo Oriente e o Brasil, algo essencial quando se trata de produtos volumosos e pesados como pneus.
Entre os principais benefícios do transporte marítimo estão:
- fretes competitivos,
- segurança da carga,
- capacidade para grandes volumes,
- flexibilidade de rotas.
E o modal aéreo? Apesar de rápido, seus altos custos tornam inviável a importação de pneus por esse meio.
Quer saber como estruturar essa operação da forma mais segura e econômica possível? Então fale com a DC e descubra como transformar a logística do seu negócio em um diferencial competitivo!

FAQ – Perguntas Frequentes sobre Importação de Pneus
A importação está em crescimento devido à expansão da frota nacional de veículos (que ultrapassou 123,9 milhões em 2024), à manutenção da tarifa de importação em 25% e à busca dos consumidores por opções com melhor custo-benefício e tecnologia embarcada.
Os principais países exportadores de pneus para o mercado brasileiro são a China, Vietnã, Índia, Estados Unidos, Camboja e Tailândia.
Segundo dados da Comex Stat (jan-out/2025), o Brasil importou US$ 1,6 bilhão em pneus, somando um volume de 549,9 mil toneladas.
Os estados que lideram o recebimento dessas mercadorias são Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Pernambuco e Amazonas.
Sim. Devido à natureza volumosa e pesada dos pneus, o modal marítimo é o mais recomendado, oferecendo fretes competitivos, alta segurança da carga e capacidade para grandes volumes, o que o torna a opção mais econômica em comparação ao modal aéreo.
Não. Apesar da pressão da indústria nacional por taxas mais elevadas, o governo federal optou por manter a tarifa de importação em 25%, garantindo a competitividade dos produtos estrangeiros.




