Guia inicial para importação de vinhos

A importação de vinhos abre um leque de oportunidades para você oferecer produtos diferenciados para o seu público e aumentar os seus resultados.

Segundo publicação de março de 2024, na Revista Exame, em 2019 o consumo médio per capita era de 1,8 litro de vinho por ano entre a população adulta brasileira. Em 2022, aumentou para 2,7 litros e permanece nesse volume.

Apesar do Brasil se destacar na produção e oferecer excelentes rótulos, os importados têm atraído os apreciadores da bebida, por isso o mercado está crescendo significativamente e abrindo novas oportunidades para empreender e aumentar resultados.

Quer saber como iniciar a importação de vinhos? Preparamos um guia para você começar o seu negócio. 

5 passos para uma importação de vinhos bem-sucedida

Assim como toda operação que envolve o comércio exterior, a importação de vinhos tem alguns processos que podem fazer a diferença na continuidade e sucesso do empreendimento:

Conheça o mercado

Um passo importante para quem deseja atuar na importação de vinhos é se inteirar do mercado e definir o público que você deseja atrair. 

Segundo publicação no portal da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), atualmente o Brasil é o principal mercado de vinhos da América Latina, principalmente na  importação, e figuramos entre os cinco mercados ascendentes nesse nicho no mundo.

O consumo da bebida ainda se restringe muito ao varejo, ou seja, o apreciador compra diretamente o rótulo que deseja consumir. Bares e restaurantes, por exemplo, pouco investem na conhecida carta de vinhos.

Segundo a publicação da Abrasel, apenas 15% dos bares e restaurantes do Brasil têm vinhos na sua carta, significando que o mercado nacional ainda tem muito a ganhar com as importações da bebida.

Para quem busca conhecer o mercado para empreender no setor, é importante destacar que o vinho tinto é o mais consumido entre os brasileiros, seguido pelo branco e pelo espumante. 

Outra dica é que a escolha pelos rótulos finos tem crescido entre os apreciadores.

Encontre parceiros comerciais 

O segundo passo é buscar boas parcerias. 

Destacamos que Chile e Argentina estão entre os principais importadores da bebida para o Brasil e, claro, que também estão entre os rótulos mais consumidos.

Provavelmente, o preço tem grande papel nessa preferência. De forma geral, as garrafas chilenas e argentinas são mais em conta que outros vinhos importados.

É importante destacar também que, segundo a Revista Adega, citada anteriormente, em 2023, Portugal, França e Espanha foram os grandes destaques na importação de rótulos internacionais.

Vinhos do Uruguai, Itália, Alemanha, Geórgia e Estados Unidos, entre outros, também são apreciados, principalmente pelos amantes da bebida que desejam novas experiências gustativas.

Entenda o processo de importação 

Antes de começar a operar é preciso entender como funciona o processo de importação e isso envolve desde providenciar toda a documentação necessária até a escolha do modal.

Você precisa registrar a sua empresa junto à Receita e para tal necessitará de um CNPJ e CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) voltado à importação de bebidas alcoólicas.

Com essa inscrição você terá uma habilitação no RADAR (Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros).

Também será necessário:

  • registro no Mapa, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil,
  • Licença de Importação,
  • certificado de origem, de análise e de tipicidade, quando necessário.

Você precisa considerar os cuidados logísticos no embarque e transporte da bebida. É exigido, por exemplo, o controle de temperatura durante todo o trajeto, porque o vinho é bem sensível às diferentes oscilações climáticas.

Quanto ao modal, o transporte marítimo é o mais usado pelos importadores. Algumas vezes, em distâncias menores, como no caso da vizinha Argentina, a opção é terrestre.

Cumpra as exigências legais

As operações de importação de vinhos também envolvem exigências legais.

Uma delas é a tributação. O importador deve pagar:

  • imposto de importação,
  • IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados),
  •  PIS, 
  • COFINS,
  • ICMS.

Outra exigência legal é a contratação de um seguro para o frete e o cumprimento às regras relacionadas aos valores do transporte estabelecidas pelo Incoterms (International Commercial Terms).

Os rótulos das garrafas obrigatoriamente devem informar: 

  • a marca e o nome do vinho,
  • nome e registro do importador,
  • o tipo de uva e os ingredientes da composição,
  • graduação alcoólica,
  • safra,
  • lote,
  • validade,
  • nome e registro do importador.

Outra obrigatoriedade é o Certificado de Origem, documento que comprova que foi devidamente produzido em determinado país.

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