Porto de Santos é líder em movimentação de suco de laranja

A localização do Porto de Santos no litoral de São Paulo,  faz com que seus terminais se destaquem na movimentação dos mais variados tipos de cargas, das industriais às agrícolas. Entre elas, está o suco de laranja. O interior paulista é a maior região produtora da fruta no País. Como resultado, o cais santista acaba liderando as exportações nacionais do produto.

Segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), gestora do Porto de Santos, no ano passado, foi movimentado 1.974 milhão de toneladas de suco de laranja no complexo marítimo. Para atender essa demanda, o cais santista conta com três terminais dedicados à movimentação dessa mercadoria. Dois deles estão em áreas da União arrendadas: o da Citrosuco e o da Louis Dreyfus Commodities (LDC) . O terceiro, da Cutrale, fica em Guarujá, em área privada.

A maior exportadora de suco de laranja do Brasil é a Citrosuco, do Grupo Fischer. Ela atingiu essa posição após sua fusão com a Citrovita (Grupo Votorantim). Entre as suas fábricas, está a unidade de Matão, no Interior de São Paulo, que, segundo a empresa, é a processadora de suco de laranja com maior capacidade do mundo, podendo moer mais de mil caminhões carregados por dia.

A Cutrale está em segundo lugar nos embarques do produto.

No Porto, o suco chega, basicamente, de duas formas: a integral e a concentrada congelada. Essa operação requer cuidados para que a mercadoria não seja contaminada, já que ela é movimentada até o navio, principalmente, por dutos. Nesse caso, acaba sendo tratado como um granel líquido. Mas há casos em que ele é acondicionado em tambores, sendo operado como carga geral.

As empresas que transportam essa mercadoria, geralmente, possuem depósitos refrigerados. É onde ela é colocada quando chega à região, em caminhões. De lá, se não está em tambores, segue até os navios atracados no cais por dutos – os sucodutos.

Após testes para limpeza da tubulação, o suco é bombeado para os tanques dos cargueiros. Toda a atividade é controlada por computadores, que regulam fluxo e pressão, para impedir a entrada de contaminações.

Fonte: A Tribuna

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