Conteúdo
O uso do container reefer é mais do que uma exigência: é uma peça-chave para garantir a excelência na exportação de carne bovina e suína.
Mas afinal, como tudo isso funciona na prática?
O Brasil ocupa posição de destaque nesse mercado. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), somos o maior exportador mundial de carne bovina. Já no mercado de carne suína, estamos na 3ª colocação, atrás apenas da União Europeia e dos Estados Unidos.
Essa liderança se deve a uma combinação de fatores estratégicos:
- ampla extensão territorial,
- clima favorável,
- tecnologia aplicada ao setor,
- uma indústria organizada e robusta.
Nesse cenário, o transporte refrigerado, o reefer, é um aliado essencial para manter a qualidade dos produtos e atender aos padrões sanitários internacionais.
Como funciona o transporte reefer para carnes?
O transporte reefer é realizado por containers refrigerados, equipados com sistemas que permitem o controle rigoroso de temperatura, umidade e ventilação.
Esses containers são projetados para operar entre -30ºC e +30ºC, dependendo da carga e da aplicação, e contam com isolamento térmico avançado e monitoramento eletrônico contínuo, assegurando que não haja trocas de calor com o ambiente externo.
Esse nível de controle é fundamental para garantir que as carnes cheguem ao destino com qualidade e segurança, mantendo todas as suas propriedades nutritivas e sensoriais.
Benefícios do reefer para a qualidade e desempenho das exportações
Usar container reefer não é só uma boa prática é uma exigência internacional. E faz toda diferença na qualidade da carne que chega lá fora.
Cada país importador possui legislações específicas que exigem o cumprimento rigoroso de normas sanitárias.
Entre os principais benefícios do reefer para a exportação, destacam-se:
- preservação da integridade da carne,
- conformidade com legislações internacionais,
- redução de perdas e devoluções,
- manutenção da reputação do exportador no mercado global.
E o que o exportador precisa fazer para garantir que a carne chegue perfeita no destino?
Para alcançar bons resultados, o exportador deve:
- conhecer a temperatura ideal da carga,
- inspecionar o container (vedação, limpeza e funcionamento),
- armazenar a carga adequadamente,
- monitorar remotamente as condições da carga,
- contar com suporte técnico especializado.
Desafios logísticos e cuidados com a cadeia de frio
Apesar dos benefícios, exportar carne com qualidade exige enfrentar diversos desafios logísticos, principalmente no que diz respeito à manutenção da cadeia de frio.
Alguns pontos críticos incluem:
- escolha dos modais de transporte adequados,
- uso de embalagens seguras,
- higienização rigorosa dos modais e áreas de armazenagem,
- planejamento de rotas eficientes e otimizadas,
- investimento em automação e tecnologia, tanto nos sistemas de refrigeração quanto no controle da carga.
Esses cuidados garantem que a carne brasileira continue sendo reconhecida mundialmente por sua qualidade, agregando valor às exportações e fortalecendo a imagem do Brasil no comércio internacional.
Quer exportar com mais segurança e qualidade?
Continue explorando o blog e descubra como se preparar para as novas exigências do mercado global, como o EUDR: o que é e como impacta as exportações brasileiras!