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Importar por Santa Catarina é uma decisão estratégica para empresas de diferentes segmentos que atuam no comércio exterior.
Afinal, quem não gostaria de contar com preços competitivos, infraestrutura moderna e processos aduaneiros mais ágeis?
Além de ser o estado com o maior número de portos ativos no Brasil, Santa Catarina vem se consolidando como referência logística para importadores.
Quer entender por que tantas empresas estão escolhendo esse destino? Vamos explorar juntos!
Importar por Santa Catarina: qual é o cenário?
As importações catarinenses alcançaram US$ 33,8 bilhões em 2024, um salto de 17,4% em relação ao ano anterior, segundo o Observatório FIESC e dados do MDIC.
Os produtos mais importados foram:
- cobre refinado,
- peças e acessórios para veículos,
- pneus de borracha,
- polímeros de etileno,
- veículos.
E de onde vem a maior parte dessas mercadorias? A China lidera com US$ 14,6 bilhões, seguida por EUA, Chile, Alemanha, Argentina e Índia.
Vale destacar que grande parte das importações está ligada à produção de bens de capital, reflexo do consumo interno em alta, da redução de juros e da recuperação do mercado de trabalho.
Curioso pensar que em 2013 o estado importava menos de US$ 15 bilhões, não é? Em pouco mais de uma década, o volume mais que dobrou.
Por que é vantajoso importar por Santa Catarina?
Santa Catarina se destaca não apenas pelos incentivos disponíveis, mas principalmente pela infraestrutura logística diferenciada, que agiliza processos de importação, reduz custos operacionais e facilita o desembaraço aduaneiro.
Quer um exemplo prático? No primeiro trimestre de 2025, o estado já movimentou US$ 8,73 bilhões em importações, um crescimento de 15,3% em relação ao mesmo período de 2024.
Mas afinal, o que faz essa operação ser tão eficiente?
Um dos diferenciais está no modelo de tributação adotado no estado. Em muitos lugares, as empresas pagam ICMS integral na entrada da mercadoria e ficam com créditos acumulados, que dificilmente conseguem usar de imediato. Isso significa caixa imobilizado e menos liquidez para o negócio.
Em Santa Catarina, o recolhimento é estruturado de forma que não há acúmulo de crédito improdutivo. Na prática, isso evita a imobilização de recursos, dá maior previsibilidade financeira e melhora a gestão de fluxo de caixa.
Ou seja, importar por SC não é apenas uma questão de incentivo: é uma forma de alinhar eficiência logística com organização financeira, gerando vantagem competitiva real.
Além disso, a estrutura logística do estado se destaca em diversos modais:
Além disso, a estrutura logística se destaca em diversos modais. Veja a seguir:
Aeroportos
O estado conta com três terminais de cargas aéreas estratégicos:
Florianópolis: é hoje o terminal de carga que mais cresce no Brasil e ocupa a 3ª posição na América Latina.
Navegantes: movimentou mais de 5 mil toneladas de cargas em 2024.
Joinville: está recebendo investimentos para atender à crescente demanda da região norte.
O Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, se destaca por sua política de incentivo, praticando preços competitivos para cargas aéreas e oferecendo liberação aduaneira ágil.
Ferrovias
Para operações que exigem transporte ferroviário, SC também oferece soluções importantes.
As linhas férreas conectam o estado com:
- os portos de Rio Grande e Paranaguá,
- a malha ferroviária do Uruguai e da Argentina,
- o Porto de São Francisco do Sul,
- a região carbonífera até o Porto de Imbituba.
A movimentação é operada por duas concessionárias:
- Ferrovia Tereza Cristina (FTC): com 164 km, liga a região sul ao Porto de Imbituba.
- América Latina Logística (ALL): maior operadora logística da América Latina, com acesso ao Porto de São Francisco do Sul.
Apesar da importância, apenas 5% das cargas catarinenses são transportadas por ferrovias, reflexo da falta de ligação direta com os portos.
Fronteiras secas
Santa Catarina possui divisa direta com a Argentina, tornando o transporte rodoviário internacional mais eficiente.
As movimentações ocorrem principalmente por:
- Dionísio Cerqueira,
- São Miguel do Oeste,
- e pela cidade paranaense de Santo Antônio do Sudoeste.
Portos
E aqui está o maior destaque: SC é o estado com mais portos ativos no país, sendo o único com três portos no ranking dos 20 principais do Brasil.
Em 2024, os portos catarinenses movimentaram 63,5 milhões de toneladas de mercadorias, conforme dados da Secretaria de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias.
A estrutura permite que navios de até 45 mil toneladas operem normalmente. E com investimentos públicos e privados, embarcações ainda maiores podem utilizar os terminais.
Quer conhecer as características de cada porto? É o que vamos ver a seguir.
Quais as principais características dos portos do estado?
Entre as características mais marcantes dos portos catarinenses estão:
Porto de Itajaí
Considerado um dos principais do Brasil, o Porto de Itajaí é foco de investimentos de R$ 844 milhões para:
- modernização,
- segurança,
- eficiência logística,
- ampliação da capacidade.
É o porto mais utilizado pelos importadores catarinenses e ocupa a 2ª posição no Ranking Nacional de Exportação de Contêineres. Possui excelente localização, com acesso às rodovias BR 101, BR 470 e proximidade com o aeroporto de Navegantes.
Porto de Itapoá
Reconhecido como um dos terminais mais eficientes e ágeis da América Latina, destaca-se na movimentação de cargas conteinerizadas.
Acesso marítimo pela Baía de Babitonga e rodoviário pela SC 416, ligada à BR 101.
Portonave Navegantes
Com 400 mil m² de área total e capacidade de armazenar 30 mil TEUs, é um dos maiores terminais do estado.
Conta com acesso rodoviário pelas BR 101 e BR 470, além da proximidade com o aeroporto local.
Porto de São Francisco do Sul
Principal porto graneleiro de SC, é responsável por mais de 50% da movimentação de grãos do estado.
Está ligado à ferrovia nacional, que conecta SC a SP, RS e PR. Também está próximo aos aeroportos de Joinville e Navegantes.
Porto de Imbituba
Seu cais de 300 metros garante alta capacidade de armazenagem.
Acesso facilitado pela BR 101 e proximidade com a Ferrovia Tereza Cristina, conectando o porto à região de Criciúma.
Em 2025, o porto movimentou 3,6 milhões de toneladas no 1º semestre, sendo 1,68 milhão de toneladas provenientes de importações.
Segundo o MDIC, essas operações somaram US$ 800 milhões em exportações e importações nos primeiros seis meses.
Como maximizar os resultados ao importar por Santa Catarina?
Diante de tantos diferenciais, fiscais, estruturais e logísticos, importar por Santa Catarina se mostra uma estratégia inteligente para empresas que buscam otimização e eficiência em suas operações.
E com tantos modais à disposição, qual escolher? Qual caminho é o mais vantajoso para o seu tipo de carga?
É aí que entra a importância de contar com um agente de carga experiente.
Esse parceiro conhece os melhores trajetos, domina a legislação e sabe como evitar custos desnecessários, otimizando tempo e recursos.
Ficou com alguma dúvida ou quer entender como aplicar tudo isso à realidade da sua empresa? Solicite sua cotação. Vamos ajudar você a importar por Santa Catarina com total segurança e eficiência!

FAQ – Importar por Santa Catarina
Sim. Santa Catarina é referência logística no Brasil, com infraestrutura moderna, incentivos fiscais e o maior número de portos ativos do país.
O estado movimentou US$ 33,8 bilhões em importações em 2024, um crescimento de 17,4% em relação ao ano anterior.
Cobre refinado, peças e acessórios para veículos, pneus, polímeros de etileno e automóveis.
China lidera, seguida por Estados Unidos, Chile, Alemanha, Argentina e Índia.
O principal atrativo é a solução para o acúmulo de crédito de ICMS, que reduz perdas financeiras e melhora o fluxo de caixa das empresas.
O estado conta com infraestrutura em aeroportos, rodovias, ferrovias, fronteiras secas e portos, permitindo operações multimodais eficientes.
Itajaí, Itapoá, Navegantes (Portonave), São Francisco do Sul e Imbituba. Todos com localização estratégica e investimentos em modernização.
O Porto de Itajaí é o mais utilizado, com destaque para eficiência, localização estratégica e conexões rodoviárias e aéreas.
Contar com um agente de carga experiente é essencial para escolher o modal adequado, reduzir custos e garantir eficiência aduaneira.