Veja quais foram as principais notícias do Comércio Exterior em 2022

A retrospectiva do Comex deste ano traz notícias do Comércio Exterior em 2022 que marcaram o noticiário mundial e se ligam a questões políticas, financeiras e sustentáveis. Confira esse compilado de tudo o que marcou a imprensa global acerca do tema.

O início da taxação do sol

Um Projeto de Lei que está na Câmara dos Deputados foi apelidado de “taxação do sol”. Ele nada mais é do que a cobrança de custos de distribuição para quem gera a própria energia solar nos sistemas on grid.

Esse Marco Legal da Geração Distribuída foi sancionada por Jair Bolsonaro em 2022. O PL adiou o início da cobrança para mais um ano, sendo que agora as pessoas têm até julho de 2023 para decidirem se vão investir nessa fonte ou não.

Ou seja, quem decidir por instalar painéis solares em casa ou no comércio ainda este ano vai poder usufruir da isenção de uma parte da tarifa de energia que é referente aos custos de distribuição, como acontece hoje em dia. 

Exportações de calçados aumentam dois dígitos em 2022

Uma pesquisa feita pelo Ministério do Comércio Exterior (Secex) foi animadora para o setor calçadista. Ela revelou que entre janeiro e novembro, as exportações do setor somaram 129,2 milhões de pares, o que indica 1,2 bilhão de dólares. 

E o grande impulsionador foi o e-commerce, isto é, o comércio eletrônico. Isso porque os calçados ficaram entre as categorias mais vendidas, respondendo a 47% das compras online. O levantamento colocou o setor na frente de eletrodomésticos, beleza, alimentos e medicamentos. 

Exportar calçados vale a pena – Aprenda a iniciar o processo

Para o ano de 2023, a Abicalçados projeta uma alta de 15% nas exportações. Para a associação, o aumento da presença chinesa será o principal diferencial para esse incremento nas vendas internacionais. 

A retomada econômica se torna oportunidade para montadoras

Outra das notícias do comércio exterior tem a ver com o setor automotivo, que vem recebendo investimentos e deve ser um mercado forte para 2023, como informa a imprensa. Assim, as fabricantes de automóveis encontram um ótimo momento para alavancar resultados e aumentar a competitividade. 

A Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) diz que a projeção de crescimento é de 5% para o próximo ano. Neste sentido, as etapas logísticas serão importantes para o fluxo econômico do segmento.

O desafio será o de construir carros nacionais com melhor preço para conseguir uma fatia maior do mercado. A indústria está disposta a negociar pelas peças e componentes sem ter que abrir mão do avanço tecnológico. 

Acordo de livre comércio entre Mercosul e Singapura

A estimativa para esse acordo é que poderá haver um incremento do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil que é de R$ 28,1 bilhões até o ano de 2041. Isso porque Singapura é, atualmente, o 6º destino das exportações brasileiras.

Lei de autorização drawback para a compra de serviços

A partir deste ano, 2023, os exportadores brasileiros vão poder comprar serviços como transporte, seguro, manejo e armazenagem com suspensão de tributos. Esse benefício é reconhecido pela Organização Mundial do Comércio.

Os tributos suspensos ou isentos serão: Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição sobre Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Para ter direito, o exportador precisa comprovar que os serviços são diretos e exclusivos para exportação.

Novo mercado de carbono no Comex

Que a ação climática ganha o noticiário todo mundo sabe. No entanto, a notícia que mais chamou a atenção foi a da “cap and trade”. É uma ideia da China, o maior país do mundo e permite um sistema que determina a quantidade certa de emissões de CO₂.

Assim, ela é feita em forma de licenças para cada empresa e os excedentes devem ser negociados no mercado. Apesar de não ter um resultado imediato, com regulamentação, será possível fazer a contagem das emissões e reduzi-las de forma expressiva.

Para se ter uma ideia, a 1ª transação chinesa já aconteceu e teve um preço abaixo do esperado, sendo de US$ 8 dólares por tonelada. Na Europa, o valor é de US$ 57 dólares.

Guerra da Rússia e Ucrânia

A última das notícias do comércio exterior é da Guerra Mundial entre esses dois países também trouxe efeitos para o comércio internacional, o que já era esperado. Por exemplo, com a dificuldade de transportar mercadorias levando em conta esses dois territórios.

A negociação entre as empresas também teve mudanças, já que o conflito deteriorou as relações entre os governos. Uma das consequências diretas foi o aumento do preço do petróleo, já que a Ucrânia é um país de trânsito para o petróleo dos russos.

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A Europa foi afetada porque 40% do seu gás vem da Rússia. O preço do gás por lá aumentou 10 vezes. Os Estados Unidos sofreram com o fornecimento de néon, também da Ucrânia. E os norte-americanos tiveram problemas com o paládio da Rússia.

O milho e o trigo, combinados, têm grande representatividade desses países que estão em guerra. Juntos, eles detêm 29% de todo mercado mundial. Assim como são importantes com os fertilizantes, minerais e produtos químicos.

Saiba mais sobre o Comércio Exterior

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