Práticas ESG são diferenciais tanto para conquistar novos clientes como para atrair investimentos e parcerias para o seu negócio.
Apesar da preocupação ambiental, o setor de transportes ainda é responsável por contribuir significativamente na emissão global de gases de efeito estufa (GEE).
Segundo o International Transport Forum (ITF), o setor de transportes, que engloba os modais rodoviário, ferroviário, marítimo e aéreo, é responsável por cerca de 30% das emissões anuais de dióxido de carbono (CO₂) provenientes da queima de combustível.
Em abril de 2024, a União Europeia aprovou mais uma lei ESG que impacta nas exportações brasileiras, obrigando as empresas que realizam negócios com os países membros da UE a comprovar que respeitam os direitos humanos e o meio ambiente em suas operações.
O Brasil também se prepara para em novembro sediar em Belém a trigésima edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), uma oportunidade para empreendedores nacionais firmarem estratégias sustentáveis baseadas na ferramenta prática ESG (Environmental, Social, and Governance) e destacarem-se no comércio global.
Impactos da ferramenta prática ESG para empresas exportadoras
Com a crescente demanda por práticas sustentáveis e com a aproximação do COP 30, as práticas ESG serão mais exigidas.
Em 2025, as regulamentações ambientais tendem a ficar mais rigorosas e as exportadoras precisarão cumprir padrões mais elevados nas áreas da Economia, Sociedade e Ambiental, podendo ser organizados pelos critérios da ferramenta prática ESG:
- Ambiental (Environmental – E) – proteção ambiental, haverá maior cobrança na redução da emissão de carbono, exigindo das empresas o uso de energias renováveis no transporte de mercadorias,
- Social (Social – S) – iniciativas sociais que promovam boas condições de trabalho, igualdade, e impacto positivo na comunidade;
- Governança (Governance – G) – manter boas práticas de governança, priorizando a transparência ética corporativa e estrutura de liderança.
Adotar práticas ESG impulsiona negócios, atraindo consumidores e investidores que compartilham esse propósito, enquanto fortalece a sustentabilidade do planeta.
Como o programa OEA e o ESG convergem no comex?
O Programa Operador Econômico (OEA) e a agenda ESG caminham de forma alinhada quando se trata de promover a eficiência operacional e as responsabilidades social e ambiental no comércio exterior.
Ambas são iniciativas essenciais para transformar o mundo corporativo em um ambiente mais responsável e sustentável.
O conceito ESG é usado para avaliar a sustentabilidade de uma empresa considerando os impactos de suas atividades no meio ambiente, na comunidade onde está inserida e na governança.
Já o OEA é um programa de certificação que avalia a gestão de riscos das empresas que atuam no comex e visa melhorar a segurança e a eficiência do comércio internacional.
Essa certificação é fornecida pela Organização Mundial das Aduanas (OMA) e concedida às empresas que comprovam conformidade e confiabilidade nas suas operações aduaneiras.
Empresas certificadas:
- contribuem com práticas sustentáveis para a preservação do meio ambiente,
- garante eficiência aduaneira,
- oferece baixo risco nas operações,
- cria um comércio mais responsável e sustentável ambiental e socialmente.
Em resumo, o OEA alinha-se com as metas ESG e ambas as abordagens convergem para um mesmo ponto: promover transformações positivas ao garantir práticas sustentáveis nas operações de comércio exterior.
A DC Logistics Brasil tem a satisfação de ser uma empresa com certificação OEA e ESG, contribuindo para a construção de um mundo mais sustentável para todos.
A importância da COP 30 para as estratégias ESG
Em 2025, o Brasil sedia a COP 30, evento global que reúne dirigentes de nações, cientistas, representantes de organizações não governamentais e da sociedade civil para debater, traçar diretrizes e firmar compromisso no sentido de proteger o planeta e combater as mudanças climáticas.
Considerado o maior evento climático do mundo, a trigésima edição volta a sua atenção para a Amazônia, a maior floresta tropical do planeta.
O evento será uma grande oportunidade para o Brasil mostrar ao mundo o compromisso de cuidar da Amazônia, proteger o nosso meio ambiente, firmar parcerias, traçar metas e buscar alternativas para reduzir a emissão de gases e o aquecimento global.
Para a indústria brasileira, o evento é uma oportunidade para:
- mostrar os desafios enfrentados e os avanços conquistados no que diz respeito à adoção de práticas ESG,
- alinhar suas práticas às demandas internacionais e fortalecer sua reputação no mercado global,
- atrair novos investimentos e firmar parcerias,
- conhecer e adotar novas práticas sustentáveis.
A COP 30 acontecerá de 10 a 21 de novembro de 2025 na cidade de Belém, capital do Pará, norte do país.
Agora que você sabe como as práticas sustentáveis transformarão o comércio exterior em 2025, que tal continuar no nosso blog para compreender a importância do ESG no transporte marítimo?