Agência Internacional de Energia prevê crescimento na demanda por petróleo no Sudeste asiático até 2040

As nações emergentes dependem do petróleo para transportar suas populações em rápida expansão, exportar produtos e produzir plástico. O resultado disso é que a demanda pelo produto no Sudeste asiático seguirá em crescimento até pelo menos 2040. A previsão foi feita pela Agência Internacional de Energia (IEA), na terça-feira (24/10).

De acordo com a agência, a expectativa é que o uso de petróleo na região aumentará para aproximadamente 6,6 milhões de barris por dia até 2040. Isso porque o número de veículos nas ruas deve chegar a 62 milhões nesse mesmo ano. Atualmente são usados 4,7 milhões de barris.
Existe um esforço global para diminuir o uso do petróleo. Substituir os motores a combustão por veículos elétricos seriam uma das saídas para conter as mudanças climáticas. Isso aumentou as preocupações da indústria petrolífera de que a demanda pela commodity pode atingir o pico nos próximos 10 a 20 anos.

Durante a Semana Internacional de Energia de Cingapura, o diretor de mercados de energia e segurança da IEA, Keisuke Sadamor, afirmou que, de qualquer maneira, o petróleo continuará a corresponder a 90 por cento da demanda de transportes no Sudeste asiático, especialmente no que diz respeito a caminhões e navios. “A menos que haja qualquer mudança tecnológica drástica que possa descarbonizar estas áreas, nós não esperamos que a demanda por petróleo caia”, disse.

Demanda mundial
A demanda mundial por petróleo poderá crescer em 1,4 milhão de barris por dia em 2018, de acordo com a edição de outubro do relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

A projeção foi ampliada em 30 mil barris diários em relação à estimativa anterior da entidade, segundo informações publicadas na quinta-feira (12/10) pela Emirates News Agency (WAM). De acordo com a agência de notícias, essa revisão para cima levou em consideração as perspectivas mais favoráveis para a economia mundial, principalmente para a China e a Rússia.

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