Impactos do aumento do imposto do poliéster na importação de tecidos

O aumento do imposto do poliéster impacta diretamente a importação de tecidos.

Trata-se de uma fibra sintética produzida a partir do petróleo, possuindo uma grande aceitação junto ao mercado consumidor.

Bastante parecido com o algodão, é um tecido leve que se amassa com menos frequência e seca com rapidez após o processo de lavagem, não sofrendo encolhimento.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), no Brasil o consumo anual de produtos à base de fibras sintéticas é de 7,3 kg por habitante, enquanto nos Estados Unidos esse número chega a 37,8 kg.

Independentemente disso, o fato é que a importação de tecidos de poliéster é bastante comum em nosso país, no entanto, vivem-se momentos de turbulência em função do aumento do imposto sobre esse produto.

A relação do setor têxtil brasileiro e a importação de tecidos

O setor têxtil brasileiro é um grande importador de tecidos, uma vez que se pode, a partir dessa prática, diversificar e apresentar as mais variadas tendências, atendendo aos mais diversos gostos e oportunizando uma melhora significativa nos resultados da operação.

A China, por exemplo, é um dos grandes players do mundo nesse segmento, oferecendo uma variedade de tecidos sem precedentes e apresentando valores que chamam a atenção dos importadores, uma vez que eles ganham no quesito competitividade.

Infelizmente, a indústria brasileira desse setor não consegue atender a demanda nacional, por isso a importância e até mesmo a dependência do Brasil com relação à importação desse produto.

Como o aumento do imposto do poliéster impacta a importação de tecidos?

O aumento do imposto sobre o poliéster impacta diretamente a importação de tecidos, já que essa situação acaba se refletindo no custo, elevando os preços junto ao consumidor final.

A elevação da tarifa de 14,4% para 16% tem por objetivo a defesa da indústria nacional, no entanto, a produção brasileira não consegue abastecer o mercado interno, portanto, a partir da aprovação desse aumento, um novo problema surge.

Como atender a demanda sem causar um aumento nos preços, uma vez que os custos da indústria nacional são maiores do que o da chinesa?

Isso significa que muitas empresas enfrentarão dificuldades, pois precisarão pagar mais pelo tecido, seja comprando no mercado brasileiro ou importando.

Desafios e estratégias para minimizar os impactos da mudança tributária

Diante dessa nova situação, uma alternativa que pode atender às expectativas da indústria é a adoção da fibra de algodão.

No entanto, essa transição apresenta grandes desafios para todos, como, por exemplo:

  • adaptação da indústria ao novo insumo,
  • avaliação da oferta no mercado nacional,
  • observação de características específicas dos produtos,
  • mudanças nas campanhas de marketing, etc.

A cadeia produtiva, por sua vez, precisará investir em tecnologia e inovação, adotando práticas agrícolas e industriais eficientes para atender a nova demanda.

Novas estratégias também precisarão ser adotadas, como o uso do algodão orgânico e obtenção de certificados de sustentabilidade, além do desenvolvimento de técnicas avançadas de fiação e tecelagem nas indústrias.

Além disso, outra possibilidade para enfrentar a atual situação é buscar novos fornecedores que ofereçam condições diferenciadas no exterior.

Também será necessário contar com parceiros confiáveis, tanto ao nível de negociação com os exportadores quanto para as operações logísticas, onde os processos precisam de maneira efetiva colaborar com a importação de tecidos, reduzindo os custos.

Diante da situação, existe ainda uma maneira de auxiliar e garantir bons processos envolvendo a área de suprimentos, para isso convidamos você a acessar e ler nosso post que aborda o tema: como o PO Management ajuda a superar os maiores desafios do comércio exterior?

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