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Peak Season: como está a importação e exportação no cenário atual?

Peak Season: como está a importação e exportação no cenário atual?

Quando acabará a Peak Season? Esta é uma dúvida de muitos no universo da importação e exportação, que ainda não tem respostas definidas.

Pois, devido à pandemia, este cenário de demanda de transportes internacionais acima da capacidade do mercado já dura há mais de um ano. E não existe um prazo para terminar, uma vez que o contágio da Covid-19 segue impactando a população global.

Para ajudar você a compreender melhor esta realidade do Comércio Exterior, trouxemos informações sobre o que é a Peak Season, suas causas e possíveis soluções.

Além disso, temos orientações para contribuir com os desafios da importação e exportação neste momento. Isso, para você manter a alta eficiência da logística internacional e não perder negociações. Vamos lá?

Para começar, o que é Peak Season?

Peak Season é o conceito que define um período com altas demandas do transporte internacional, ou seja, acima da capacidade do mercado.

Normalmente, está associada a períodos festivos, como antes do Natal, Ano Novo, durante o Ano Novo Chinês, e os períodos de férias.

Isso porque, durante estes períodos, normalmente o comércio está mais agitado e a movimentação de cargas aumenta.

Entretanto, como já explicamos aqui no blog, são nestas ocasiões que aumentam os riscos de backlog, uma vez que faltam espaços nas aeronaves, bem como contêineres, para embarcar as cargas.

Peak Season: como está a importação e exportação no cenário atual?

E qual a relação da Peak Season e a Covid-19?

Desde o fim de janeiro de 2020, a logística internacional é impactada diretamente pelos efeitos da pandemia. A parada dos embarques da China no período pode ser considerado o marco inicial desta Peak Season, que não tem dia para terminar.

O avanço do contágio influenciou os andamentos de atividades econômicas pelo mundo todo, incluindo o Brasil, como bem lembrado pelo portal Faz Comex.

Com isso, as demandas de fretes estão oscilando, tanto na importação, quanto na exportação. A falta de contêineres e a queda de voos domésticos também afeta diretamente as movimentações.

E, neste cenário, as transportadoras passaram a cobrar a PSS (Peak Season Surcharge). Esta sobretaxa é aplicada pelas companhias durante as altas temporadas.

Isso porque, as empresas estão operando em sua capacidade máxima, e a crescente demanda reflete não só na falta de espaço ao embarcar, como também no aumento de custos com equipamentos usados no transporte.

Peak Season: como está a importação e exportação no cenário atual?

O avanço do contágio da Covid-19 influenciou a Peak Season atual.

Quando esta Peak Season vai terminar?

Ninguém tem uma resposta para esta pergunta. Afinal, o contágio da Covid-19 continua pelo mundo todo, ainda que esteja sendo controlado por meio da aplicação de vacinas e dos avanços do mercado de Pharma & Healthcare.

É fato que em alguns países a situação está mais controlada, porém, em outros, a população enfrenta novas ondas de contágio. E isso interfere diretamente a economia, bem como, as operações logísticas.

A produção chinesa, por exemplo, conseguiu avançar bastante em 2021, o que resultou novamente em problemas no trânsito internacional. Por outro lado, muitas nações suspendem voos de alguns países e até mesmo fecharam as fronteiras, afetando diretamente as rotas do modal aéreo.

E não para por aí! Não podemos nos esquecer que a situação pode ser agravada ainda pelo aumento da produção de grandes players em breve.

Já que, nos próximos meses, Estados Unidos e Canadá devem ampliar importações com foco nas demandas de fim de ano. Isso, em tempos normais, já era um fator de grande impacto na logística internacional.

Portanto, neste momento, é hora de profissionais começarem a se preparar para as imprevisibilidades, criando estratégias para solucionar os possíveis desafios que ainda estão por vir.

Dicas para superar a Peak Season

Agora que você já entendeu melhor o que é a Peak Season e seus impactos na importação e exportação, é hora de se prevenir.

Estas dicas que listamos já foram compartilhadas em nosso blog. Mas, retomamos o conteúdo para te ajudar a relembrar e atualizar as estratégias. Confira!

1. Antecipe suas demandas

Não espere as demandas aumentarem para começar a agir. Para isso, tenha em mãos um planejamento com ações e prazos já considerando imprevisibilidades. Quanto mais você se antecipa, mais sairá na frente ao resolver problemas!

2. Recalcule o cronograma

Já pensou que, com a Peak Season, a carga poderá ficar parada por um período maior que o esperado durante o transporte? Portanto, em alguns casos, é mais vantajoso considerar tempos de trânsito maiores, mas considerando roteiros com menos movimentações.

3. Invista em tarifas priority

Como já dissemos, certos investimentos compensam preocupações, como pode ser o caso para as tarifas prioritárias. Nesta estratégia, as companhias priorizam a carga sobre as demais cargas gerais, diminuindo substancialmente o risco de não-embarque.

4. Embarque poucas cargas

Esta é uma estratégia para quem pode realizar a divisão das cargas. Quanto menor a carga, mais chances de conseguir espaço no transporte aéreo ou marítimo. Então, mesmo que de forma fracionada, ela chegará ao destino.

Como a DC Logistics Brasil pode ajudá-lo com esses desafios?

Recentemente, trouxemos um conteúdo completo sobre o panorama do transporte marítimo atual. E, apesar da imprevisibilidade e todas as dificuldades do momento, a retomada do transporte marítimo internacional foi considerada exponencial.

Neste cenário, lembramos que é essencial contar com parceiros experientes. Porque isso garante a segurança das movimentações, como tem feito a equipe da DC Logistics Brasil.

Pela nossa experiência no modal, as cargas são entregues com muita agilidade e com o melhor custo-benefício, inclusive em momentos difíceis como da atualidade.

Porque nosso relacionamento consolidado com companhias marítimas atende às necessidades de negociação para transportes de grandes volumes durante as Peak Seasons.

Além disso, o follow up claro, objetivo e flexível, aliado a embarques regulares com os melhores transit times e baixos custos, também refletem em mais eficiência às operações.

Completando, estas soluções também se aplicam ao modal aéreo. Ainda vale citar também, por exemplo, uma estratégia adotada por nós que é lidar com consolidadas próprias, pré-reservadas junto a companhia aérea.

Portanto, desta forma seguimos preparados para mover cargas com alta performance, seja pelo céu ou mar. Sendo assim, superamos todos os desafios até a chegada ao destino. Então, entre em contato e saiba como podemos te ajudar!

FONTES:

Faz Comex: https://www.fazcomex.com.br/blog/falta-de-conteineres-quando-acabara-a-peak-season/ e https://www.fazcomex.com.br/blog/peak-season-o-que-e/

DC Logistics Brasil: https://dclogisticsbrasil.com/5-dicas-para-enfrentar-os-backlogs-no-modal-aereo/

5 dicas para enfrentar os backlogs no modal aéreo!

5 dicas para enfrentar os backlogs no modal aéreo!

Basta ouvir falar em backlogs e as preocupações de quem trabalha com Comércio Exterior começam a aparecer. Este é seu caso?

Eles são ainda mais intensos no período de fim de ano, quando temos uma maior frequência de feriados e datas festivas, as famosas peak seasons, que afetam os transportes, incluindo as atividades no modal aéreo.

Entretanto, ainda é possível manter a tranquilidade nas operações deste período. Confira a seguir as informações e prepare-se para importar e exportar cargas preparado para os backlogs!

Backlogs e peak seasons

Backlog é um termo bastante comum na gestão de negócios. Mas, quando ele está presente no universo logístico, ganha um significado específico.

Esta palavra em inglês, de acordo com o Dicionário de Logística, refere-se à “carteira de pedidos dos clientes ainda não atendida”, ou seja, aos pedidos que estão pendentes.

Sendo assim, conforme explica o portal “Ux Comex”, em alguns períodos do ano, quando há uma alta demanda de transportes no modal aéreo, existem dificuldades para realizar o embarque em aeronaves, e assim ocorre o backlog.

Já explicamos o que é backlog, mas você sabe também o que é o termo peak seasons? Afinal, é muito comum aparecem juntos.

Peak season é a palavra usada para definir, segundo o portal “Faz Comex”, as temporadas em que há uma alta demanda de transporte internacional, acima da capacidade do mercado.

Ela costuma estar associada aos períodos festivos. Por exemplo, antes do Natal, Ano Novo, ou até mesmo o Ano Novo Chinês, que em 2021 será celebrado em 12 de fevereiro.

São períodos em que normalmente o comércio está mais agitado e a movimentação de cargas aumenta. Entretanto, são nestas ocasiões que aumentam os riscos de backlog, uma vez que faltam espaços nas aeronaves para embarcar as cargas.

Infelizmente, nestas ocasiões, os agendes de carga acabam sendo culpados pelos possíveis atrasos ou outras complicações do momento.

Mas, é uma situação que foge do controle dos profissionais, porque envolve cenários de diversos países e muitas companhias aéreas.

Por isso, é importante que as empresas conciliem suas necessidades de importação e exportação no modal aérea já prevendo backlogs e antecipando-se aos problemas. Quanto mais preparo frente esta situação, mais fácil é atender às demandas mesmo com estas imprevisibilidades.

Prepare-se para superar o backlog

5 dicas para enfrentar os backlogs no modal aéreo!

Durante as peak seasons, aumentam os riscos de backlog, uma vez que faltam espaços nas aeronaves para embarcar as cargas.

 

 

 

Mercados do mundo inteiro estão reaquecendo, conforme observado pelo portal “UX Comex”. Por isso, além das peak seasons, os backlogs no modal aéreo podem acontecer com mais frequência nos próximos meses.

Assim, a demanda de embarque pode se elevar e, logo, os preços podem subir, enquanto atrasos podem ocorrer.

Mas nada de se preocupar antes da hora. Com as cinco dicas, você estará preparado para encarar este problema e superá-lo na hora de importar e exportar, livre de problemas.

1. Antecipe-se!

Não espere o backlog acontecer – mesmo que você não saiba quando ele vai acontecer! Tenha sempre um plano B e já planeje o que fazer e como agir assim que realizar transições de compra e venda internacionais.

2. Recalcule o tempo de trânsito

Comece a considerar este período pendente no transporte da sua importação ou exportação. Passe a considerar que, com o backlog, a carga poderá ficar parada por um período maior que o esperado.

3. Encontre rotas alternativas

Tente buscar opções com menores demandas de movimentação e que possam atender suas necessidades. Quanto mais tentativas de booking, mais chances você terá de embarcar.

4. Invista em tarifas priority

Certos investimentos compensam preocupações, como pode ser o caso para as tarifas prioritárias. Neste caso, as companhias priorizam a carga sobre as demais cargas gerais, diminuindo substancialmente o risco de não-embarque por backlog.

Algumas cias inclusive oferecem serviço de tarifa “must-ride”, onde garantem o embarque de determinada carga e não deixam de embarcá-la caso não haja espaço, pois esta tarifa consiste em multa às empresas caso não cumpram com a exigência no embarque.

5. Embarque aos poucos

Esta é uma estratégia para quem pode realizar a divisão das cargas. Quanto menor a carga, mais chances de conseguir espaço no transporte aéreo. Então, mesmo que de forma fracionada, ela chegará ao destino final.

Quem se antecipa ao backlog, sai na frente!

Recentemente, a Agência Brasil divulgou que mesmo no cenário de pandemia, o setor aéreo brasileiro deve operar em dezembro com 45% da capacidade registrada neste mesmo mês em 2019 para voos internacionais.

Segundo o secretário nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, o Brasil espera o reaquecimento do setor com viagens nacionais. Ele também ressaltou que, nos últimos meses, o país adotou medidas para compensar as perdas do transporte aéreo ocasionadas pela pandemia, como não fechar o espaço aéreo interno.

Estas informações têm bastante relação com a realidade e possível backlog, uma vez que muitas empresas transportam suas cargas por voos de passageiros em vez de cargueiros, de acordo com a disponibilidade das companhias, segundo observado pelo “UX Comex“.

Entretanto, as cargas dos passageiros são prioridades, logo, com a alta temporada, o risco de backlogs aumenta.

Mas, agora que compartilhamos cinco dicas sobre como se antecipar a este problema, você está preparado para sair na frente da concorrência e embarcar suas cargas sem preocupações.

E se você está em busca de soluções logísticas internacionais que mantenham a sua tranquilidade, pode contar com a equipe DC Logistics Brasil!

Estamos preparados para mover cargas com eficiência e alta performance no modal aéreo, superando todos os desafios até a chegada do destino. Entre em contato e saiba como podemos te ajudar!

 

 

FONTES:

UX Comex – https://uxcomex.com.br/2020/10/como-enfrentar-os-backlogs-no-modal-aereo/

Faz Comex – https://www.fazcomex.com.br/blog/peak-season-o-que-e/

Agência Brasil – https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-11/setor-aereo-deve-recuperar-80-da-atividade-em-dezembro#:~:text=O%20setor%20a%C3%A9reo%20deve%20operar,cen%C3%A1rio%20pr%C3%A9%2Dpandemia%20do%20coronav%C3%ADrus.&text=O%20secret%C3%A1rio%20disse%20que%20a,diz%20respeito%20aos%20voos%20dom%C3%A9sticos.

Portal do Marketing – http://www.portaldomarketing.com.br/Dicionario_de_Logistica/B.htm

 

 

 

 

 

Confira alguns detalhes sobre a nova rota aérea entre Florianópolis e Miami!

Confira alguns detalhes sobre a nova rota aérea entre Florianópolis e Miami!

A rota aérea Miami – Florianópolis chegou para superar fronteiras e conectar ainda mais os negócios do Sul do Brasil e América do Norte. As atividades desta nova rota aérea começaram em agosto deste ano.

A inauguração é considerada um marco na evolução do comércio exterior brasileiro, pois trará muitos benefícios para as operações de importação e exportação, principalmente para Santa Catarina.

Isso porque, antes da inauguração, a carga internacional que será atendida por esta nova rota aérea contava com os aeroportos de outros estados próximos, como São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

Nesta leitura, vamos apresentar todos os detalhes sobre a nova rota aérea Miami – Florianópolis e a sua importância para os avanços da economia brasileira, incluindo os seus negócios.

Acompanhe para ficar atualizado sobre esta novidade e aprimorar suas operações de logística internacional!

Saiba detalhes sobre a nova rota aérea Miami – Florianópolis

Segundo informações divulgadas no site da LATAM Cargo Brasil, responsável pela inauguração da nova rota aérea Miami – Florianópolis, neste início, ela atenderá voos com frequência semanal e será realizada por aeronaves cargueiras de modelo B767F, com capacidade de transporte de 53 toneladas cada.

A nova rota aérea Miami – Florianópolis atende, principalmente, à logística internacional dos principais segmentos presentes em Santa Catarina, como as indústrias automotiva, metalúrgica, alimentícia, farmacêutica e eletrônica.

Existem muitas vantagens ao incluir esta rota aérea na sua logística internacional, como já falamos em nosso blog sobre benefícios de importar por Santa Catarina.

Isso porque, além de diversos incentivos tributários e fiscais, Santa Catarina possui uma infraestrutura que contribui com a agilidade de importações e exportações, o que também reflete em melhor custo-benefício para as transações.

Hoje, Santa Catarina conta com três terminais de cargas aéreas com expressivas movimentações. O de Florianópolis, por exemplo, alcançou um recorde em setembro deste ano, movimentando 213 toneladas de mercadorias, o equivalente ao dobro de 2019.

Os dados, segundo o Terminal Internacional de Cargas do Aeroporto de Florianópolis, comprovam a consolidação da rota cargueira regular Miami-Florianópolis.

Já o Aeroporto de Navegantes movimentou, segundo a Infraero Cargo, 2.807 toneladas de cargas entre janeiro e setembro deste ano. Enquanto o de Joinville registrou 1.446 toneladas movimentadas.

Esta nova operação regular aconteceu após o Floripa Airport obter, no fim de 2019, a homologação para receber aviões de grande porte, de código D e E, beneficiando o potencial logístico de Santa Catarina.

Confira alguns detalhes sobre a nova rota aérea entre Florianópolis e Miami!


A rota aérea Miami – Florianópolis possibilitará mais oportunidades de negócios internacionais.

 

 

Como a rota aérea Miami – Floripa beneficiará seus negócios?

A nova rota aérea permitirá a prestação de serviços diretos entre Sul do Brasil e Estados Unidos e também será possível conectar ainda mais países da Europa e Ásia.

Sendo assim, a inauguração reflete em mais estabilidade para estas operações no modal aéreo. Além disso, a rota aérea Miami – Florianópolis possibilitará mais oportunidades de negócios internacionais, pois aproxima compradores e produtores.

Desta forma, ainda proporciona mais agilidade e melhor planejamento logístico, pois antes desta nova rota aérea, as cargas que tinham como destino final o sul do Brasil, dependiam e muito, da complementação do transporte terrestre.

As jornadas pelas estradas brasileiras têm bastante riscos, pois lidam com as difíceis condições e segurança das rodovias brasileiras.

Também compreendemos que isso reflete em cada vez mais riscos para o transporte de cargas, desde atrasos até a segurança.

Sendo assim, a inauguração beneficiará e muito a economia, não só local, mas de todo o país.

E então?

Agora que você conhece todos os detalhes na nova rota aérea Miami – Florianópolis, esperamos que aproveite essa novidade a favor das suas operações.

Esta é uma oportunidade vantajosa de conectar os negócios nacionais à América do Norte e outros destinos do mundo, uma vez que o destino faz parte das principais rotas de importação e exportação.

Contudo, uma operação de importação ou exportação bem-sucedida precisa de empresas especializadas em transporte aéreo.

Nós, da DC Logistics Brasil, temos experiência de mercado que reflete na relação de distância e tempo da sua logística internacional.

Nossa equipe contribui com suas atividades ao realizar embarques consolidados regulares, proporcionando o melhor transit time com o menor custo, e agilizando os trâmites alfandegários.

Também temos expertise para atender ao transporte de grandes volumes, por meio do estreito relacionamento com as companhias aéreas. Assim, todas as necessidades da negociação são supridas, até mesmo em casos de cargas grandes.

E, com um follow up claro e objetivo, conseguimos compreender e entregar cada detalhe que você precisa para a movimentação aérea. Vale ressaltar que contamos com um tecnológico tracking system, follow up disponibilizado na internet para acesso em qualquer ponto a qualquer hora.

Desta forma, entregamos soluções de alta performance para suas necessidades de movimentação aérea, com gestão de grande eficiência. Se você quer realizar essa rota com qualidade e eficácia, entre em contato conosco e solicite uma cotação de frete!

Confira alguns detalhes sobre a nova rota aérea entre Florianópolis e Miami!

 

FONTES:
In Cargo News – http://incargonews.com/pt/latam-cargo-inaugura-sua-nova-rota-cargueira-miami-florianopolis-tornando-se-a-unica-companhia-aerea-a-oferecer-um-servico-direto-e-permanente-da-america-do-norte-para-a-regiao-sul-do-brasi-2/#.X60hVshKjIV
Aviação Brasil – https://aviacaobrasil.com.br/floripa-airport-e-latam-cargo-brasil-inauguram-a-rota-miami-florianopolis/
Floripa Airport – https://floripa-airport.com/noticias/terminal-internacional-de-cargas-de-florianopolis-bate-recorde-historico-em-setembro.html
Infraero – http://www4.infraero.gov.br/media/810507/movimento-rede-teca-janeiro-a-setembro_2020.pdf

 

 

 

 

 

Você sabe como é feito o cálculo de cubagem no modal aéreo?

Você sabe como é feito o cálculo de cubagem no modal aéreo?

O termo cubagem é bastante usado no setor logístico, para definir valores de volumes específicos de cargas. O cálculo de cubagem é fundamental para saber qual a melhor forma de transporte de acordo com o tipo de mercadoria. 

Neste sentido, existe a cubagem aérea, que possui processo similar aos demais meios de transporte, com exceção de algumas especificidades. A principal função deste procedimento é conferir o peso em relação ao volume que a mercadoria a ser transportada ocupará na área de carga do avião.

Por meio do cálculo de cubagem é possível chegar a um valor justo em termos de frete. Até porque, algumas encomendas podem ocupar pouco espaço, mas terem um peso substancial (carga densa), ou ao contrário (carga volumosa).

Continue a leitura para entender qual é a fórmula utilizada para indicar a relação entre o volume e o peso de encomendas no modal aéreo!

O que é e para que serve o cálculo de cubagem?

De forma simples e direta, a cubagem é uma grandeza que relaciona a massa e o volume das cargas, com o objetivo de otimizar o transporte. 

Logo, o cálculo de cubagem apropriado torna possível a utilização do maior espaço possível destinado à carga que não ultrapasse a capacidade de peso do veículo.  Além de evitar que ele não saia muito pesado de sua origem com um pequeno volume ocupado.

A fim de entender melhor para que serve o cálculo de cubagem, visualize o seguinte: uma carga de um material muito leve, que ocupa um grande volume no meio de transporte. 

Isso quer dizer que este tipo de carga, mesmo tendo um peso abaixo da capacidade máxima, precisaria de uma viagem exclusiva. Por isso o fator de cubagem é ideal para uma cobrança mais justa pelos serviços prestados.

Ou seja, essa otimização do transporte que o cálculo de cubagem possibilita é vantajoso tanto para quem transporta, como para o cliente – que irá pagar um custo mais justo de acordo com o serviço solicitado.

Cálculo da cubagem aérea

Para calcular a cubagem em transporte aéreo, o procedimento é simples e muito similar à como é calculado em outros meios de transporte.

As dimensões de altura, largura e comprimento da caixa com a mercadoria devem ser multiplicadas para se obter o seu volume. Este será associado ainda a um fator de cubagem – constante estabelecida para cada meio de transporte.

Os fatores considerados para o cálculo de cobrança de frete são:

  • Peso Bruto: peso da carga + embalagem (Peso real da carga mais o peso da embalagem)
  • Peso Cubado: Volume, peso e espaço (Relação entre o volume, peso da carga e o espaço que ele irá ocupar dentro da aeronave)
  • Peso Taxado: será considerado o que for maior entre o peso bruto e o peso cubado.

O maior deles será usado como base de cálculo pelas companhias aéreas.

Entendendo mais com as fórmulas

Então, para realizar o cálculo, consideram-se as dimensões do produto em comprimento, largura e altura, e também fator cubagem em uma operação de modal aéreo.

No caso de ter mais de uma carga com as mesmas características de tamanho e peso, basta multiplicar a quantidade de caixas pelo peso cubado:

PESO CUBADO = QUANTIDADE DE CAIXAS x [ALTURA (m) x LARGURA (m) x COMPRIMENTO (m)] x 166,667 (FATOR DE CUBAGEM)

Exemplo: Uma empresa precisa transportar 80 caixas de 0,1 m x 0,1 m x 0,1 m, cada uma com 1 kg, o cálculo da cubagem será:

PESO CUBADO = 80 x [0,1 x 0,1 x 0,1] x 166,667 = 13,333 kg

Assim, apesar da carga total ser de 80 kg, na cubagem aérea seria equivalente a 13,333 kg de carga.

Geralmente as operações aéreas de carga contam com pacotes e caixas menores, se tratando de medidas em centímetros. Por isso é feita uma transformação no fator de cubagem, de quilos para metros cúbicos.

Sabemos que pelo cálculo da cubagem aérea, 166,667 kg correspondem a 1 metro cúbico, ou seja, basta uma regra de três para saber que 1 kg é equivalente a 0,006 metros cúbicos, ou 6000 centímetros cúbicos.

Então, o cálculo de cubagem no modal aéreo também pode ser feito:

PESO CUBADO = QUANTIDADE DE CAIXAS X [ALTURA (CM) X LARGURA (CM) X COMPRIMENTO (CM)] / 6.000

Seguindo o exemplo anterior: será transportado 80 caixas de 10 cm x 10 cm x 10 cm cada uma com 1 kg, assim sendo:

PESO CUBADO = 80 x 10 x 10 x 10/ 6000 = 13,333 kg

Isso prova que em ambas as unidades de medida, a conversão chega no mesmo resultado! 

Neste artigo esclarecemos o que é o cálculo de cubagem, para que ele serve e como pode ser feito no modal aéreo. Se você ficou com alguma dúvida sobre o assunto ou quer realizar uma cotação de frete, clique abaixo e entre em contato conosco!

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Transporte de baterias no modal aéreo: confira algumas regras e questões importantes!

Transporte de baterias no modal aéreo: confira algumas regras e questões importantes!

O transporte de baterias de lítio sofreu alterações em sua legislação em 2016, pois este material apresenta diversos riscos devido à sua composição.

Considerada um artigo perigoso pela ANAC, a bateria de lítio pode causar situações como explosão, emissão de fumaça tóxica e gases inflamáveis, entre outros.

Pensando na importância de entender as especificações deste produto, trouxemos neste conteúdo as principais características destas baterias e quais os riscos durante o transporte, além de apresentarmos os diferentes tipos de baterias de lítio e suas respectivas regras para transporte aéreo.

Portanto, se você lida com a logística de produtos que utilizam baterias de lítio, continue a leitura e entenda mais sobre a legislação deste material!

Por que o transporte de baterias de lítio é considerado perigoso?

Conforme publicação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), um artigo perigoso é um objeto ou substância que quando transportado por via aérea, apresenta risco à saúde, à segurança, à propriedade e ao meio ambiente e que figure na Lista de Artigos Perigosos das Instruções Técnicas, ou então que esteja classificado conforme as Instruções Técnicas. 

Como o modal aéreo apresenta condições mais sensíveis, as Instruções Técnicas definem as condições ideais para manter a segurança no transporte de artigos perigosos.

É importante destacar que as Instruções Técnicas possuem a Lista de Artigos Perigosos, onde são especificados mais de três mil artigos. Entre eles estão os objetos ou substâncias com maior propensão a explodir, produzir chamas, vapores tóxicos e corrosivos, entre outros fatores.

Assim, as baterias de lítio configuram-se como artigos perigosos, apresentando diversos riscos durante o transporte. 

O lítio, mesmo sendo o material mais leve entre os utilizados em baterias, possui alto potencial eletroquímico, além da maior densidade de energia por peso. Durante o transporte aéreo de baterias de lítio, pode ocorrer o processo de disrupção térmica, que ocorre em uma única bateria, mas inicia a propagação, afetando outras baterias no mesmo ambiente de compartimento de carga.

Segundo a ANAC, “uma bateria de íon lítio danificada, em curto-circuito, aquecida ou defeituosa pode iniciar espontaneamente uma reação interna que aumenta a temperatura, ou seja, ocorre uma reação exotérmica. Essa reação gera gases inflamáveis que podem gerar um ambiente explosivo. Dessa forma, a bateria entra em combustão, pois produz seu próprio combustível e comburente.” 

De acordo com artigo publicado pela Conexão Sipaer, entre os riscos associados ao transporte aéreo das baterias de lítio, estão:

  • Fumaça na cabine: ocorre quando o sistema de ventilação da aeronave não é suficiente para dissipar a fumaça proveniente de fogo não controlado na carga
  • Explosão: caso ocorra o superaquecimento das baterias, é possível que seja liberada uma quantidade de gases suficiente para gerar explosão
  • Emissão de eletrólitos: trata-se de elementos com alto poder calorífico, o que pode ocasionar fagulhas e chamas nos materiais próximos
  • Vapores superaquecidos: ao superaquecer, as baterias também formam vapores, correndo o risco de atingir sistemas vitais da aeronave, além de contribuir para a propagação de fogo
  • Gases inflamáveis: a emissão destes elementos também contribui para a propagação do fogo
  • Fumaça tóxica: a fumaça tóxica vem do superaquecimento das baterias, sendo inflamável e perigosa para a saúde.

Conheça os tipos de baterias de lítio

Conheça os tipos de baterias de lítio

Na Lista de Artigos Perigosos citada pela ANAC são diferenciados os tipos de baterias de lítio existentes. Confira a seguir as características de cada uma:

UN 3090 – Baterias de lítio metálico 

O código UN 3090 representa as baterias de lítio metálico que são transportadas individualmente, sem o equipamento. O lítio metálico está presente nas baterias e pilhas não recarregáveis, que devem ser descartadas após o uso. 

Estas baterias são proibidas de serem transportadas em aeronaves de passageiros. Seu transporte deve ocorrer apenas em aeronaves de carga.

UN 3091 – Baterias de lítio metálico transportadas dentro do equipamento ou embaladas com o equipamento

Este código representa duas formas de transporte da bateria de lítio metálico: instalada no equipamento e embalada com o equipamento, ou seja, quando não está instalada. 

Nesta classificação, as baterias podem ser transportadas em aeronaves de passageiros e exclusivas de carga, desde que estejam de acordo com as instruções de embalagem.

UN 3480 – Baterias de íon lítio

São as baterias de íon lítio transportadas individualmente, sem estarem instaladas no equipamento. O íon lítio compõe as baterias ou pilhas que são recarregáveis.

Este tipo de bateria é proibido de ser transportado em aeronaves de passageiros, sendo permitido apenas em aeronaves de carga. 

UN 3481 – Baterias de íon lítio transportadas dentro do equipamento ou embaladas com o equipamento

Assim como o UN 3091, este código também abrange duas formas de transporte da bateria. As baterias UN 3481 podem ser transportadas tanto em aeronaves de passageiros como de carga.

Regras para o transporte aéreo de baterias

A partir de 2016 passou a ser proibido o transporte de baterias de íon lítio em aeronaves de passageiros em todo o território nacional, segundo determinação da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI). Além disso, também foram criadas restrições para o transporte destas baterias em aeronaves de carga.

O objetivo da resolução foi diminuir os riscos à segurança apresentados pelo tipo de material utilizado nas baterias. Para isso, foram realizados diversos testes e estudos confirmando os riscos descritos. 

Conforme notícia publicada pelo portal da ANAC, as restrições para o transporte isolado de baterias de lítio em aeronaves de carga são:

  • Determinação de um limite máximo de estado de carregamento de 30% para baterias de íon lítio 
  • Limite de apenas um volume por remessa, preparado conforme a Seção II das Instruções de Embalagem 965 e 968 para baterias de íon lítio e de lítio metálico, respectivamente
  • Baterias de íon lítio e de lítio metálico preparadas conforme a Seção II das Instruções de Embalagem 965 e 968, respectivamente, devem ser oferecidas para transporte separadas de outras cargas e não podem ser carregadas em um dispositivo de carga unitizada (ULD) antes de serem oferecidas ao operador aéreo para transporte
  • Limite de apenas um volume contendo baterias de íon lítio e de lítio metálico, preparadas conforme a Seção II das Instruções de Embalagem 965 e 968, respectivamente, dentro de uma mesma sobrembalagem (overpack).

E então?

Você viu neste conteúdo que as baterias de lítio são consideradas artigos perigosos durante o transporte aéreo e podem causar diversos problemas como explosões e emissões de fumaças e gases tóxicos, colocando passageiros em risco.

Por isso, em 2016 passou a ser proibido o transporte de baterias de lítio em aeronaves de passageiros. Desde então, este material pode ser transportado apenas em aeronaves exclusivas para cargas. 

Apresentamos também quais são as diferentes classificações das baterias de lítio, e ainda, as regras e restrições para o seu transporte no modal aéreo. 

Esperamos que desta forma as principais questões referentes ao assunto tenham sido esclarecidas! Entretanto, caso tenha qualquer dúvida, fique à vontade para entrar em contato conosco.

Por fim, se você precisa de um operador logístico certificado e que atue com segurança no transporte de cargas, clique abaixo e solicite um orçamento!Solicite uma cotação